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18 de dezembro de 2008

Filme: O Milagre de Chanuká!

Ditadura Nunca Mais! AI-5: 13 de dezembro de 1968. Discutindo o fechamento político e a resistência social.

As promessas das reformas de base apresentadas pelo presidente João Goulart no comício na Central do Brasil no dia 13 de março de 1964 no Rio de Janeiro, trazia promessas de reformaria agrária e manutenção das propostas getulhistas de continuidade no desenvolvimentismo nacional. No entanto, militares e a própria sociedade pareciam não estar preparados para o que foi interpretado por mutios como uma ameaça esquerdista da política de Jango, gerando uma resposta direta que culminou em tanques na rua, deposição do presidente e na Marcha pela Família levando cem mil pessoas às ruas de São Paulo para protestar contra a ameaça comunista. O fechamento político trazido pela ditadura trouxe novas reflexões à historiografia sobre como uma ditadura conseguiu se manter tanto tempo no poder mesmo com as resistências, censura e torturas. O apoio americano ao golpe de 1964 e a idéia de uma revolução democrática realizada por militares não foi suficiente para explicar 40 anos de ausência de direitos políticos. Segundo o historiador Daniel Araão Reis, houve acordo da sociedade e dos setores ligados à igreja, a possibilidade de combater a ameaça comunista, criando um ambiente mais democrático e favorável ao crescimento e estabilidade econômica – Milagre Econômico. Uma boa justificativa para manutenção do poder. Mesmo com a maioria da sociedade, ou melhor, com a classe dominante em acordo com a ditadura militar, a adoção do AI-5, não silenciou a resistência cultural e estudantil nos anos de chumbo e ao longo de todo o processo. Muitos estudantes foram as ruas para protestar e criaram grupos armados como o MR8, que se inspiravam nas táticas de guerrilhas comunistas e sonhavam com a revolução trazendo novas utopias. Na parte cultural os jornais e panfletos circulavam como forma de protesto, o exemplo da poesia de Ferreira Goulart e o jornal o Pasquim demonstram o engajamento político de muitos intelectuais neste período. Na música os artistas tentavam driblar a censura com metáforas, que muita das vezes eram mal compreendidas e acabavam chegando a se tornar grandes sucessos como foi o caso da música “Sinal Fechado” gravada por Chico Buarque em 1974, onde no uso da linguagem nos versos: “Tudo aquilo que o malandro pronuncia e que o otário silencia, passa pelas frestas da cesta e resta a vida”, critica a própria censura. Neste ano de 2008, estes tempos difíceis foram muito discutidos, e a reflexão mais importante está em torno do acesso aos documentos e da tentativa de não silenciar um período que durante 40 anos foi forçado a ser esquecido e mal contado pela História.

17 de dezembro de 2008

A Mitologia dos Indígenas: os povos da floresta

Em uma união com a natureza, onde esta é interpretada como o berço da vida e a razão de existência de todos os seres, os indígenas simplificam a essência do viver em uma relação com a terra, a água, com os animais, com os frutos. Nesta intimidade não há propriedade, ou delimitação do espaço, visto que, o cotidiano dos indígenas se encontra na caça, na coleta e na relação sagrada com terra. Neste sentido, é curioso observar os contos indígenas que atribuem valores diferentes aos seres existentes na natureza. No livro “O país do jabuti. Contos e mitos indígenas do Brasil”, de Beatrice Tanaka, a mitologia indígena é contada para o público infantil com muitas cores e simplicidade. Em a “Filha do Cobra-Grande”, a relação com a natureza é demonstrada de forma natural, onde uma índia é filha de um ser mitológico que vive nas águas, traduzindo a relação sagrada com a natureza a partir de um conto que explica a criação da noite. Este conto, segundo a autora possui variantes em toda bacia amazônica até o Peru, e esta versão foi escrita em uma antologia chamada “Estória e lendas dos índios”, reunida por Hebert Baldus em 1960. Para quem achou que a noite é apenas um período de descanso, ou o final do dia onde o sol se esconde atrás da lua, estava enganado!

15 de dezembro de 2008

Reflexão sobre os indígenas e sua presença na História. A aprovação da lei 11.645/08 e a História dos indígenas em sala de aula.

É muito comum conhecermos a História dos indígenas a partir da chegada dos portugueses em 1500 no Brasil, descrevendo por meio deste encontro e choque cultural uma idéia eurocêntrica e etnocêntrica de sociedades tão diversas e ricas culturalmente. Apesar da história dos indígenas vincular-se com a idéia de ingenuidade, aculturação, catequese, exploração e escravidão, as resistências e a opção de isolamento de muitas das sociedades indígenas em oposição à assimilação, permitiu a manutenção e a continuidade de uma história que parecia estar condenada. O direito dos indígenas lhes foi negado na participação enquanto cidadãos e também no que se refere ao acesso às terras ao longo de todos estes anos de História. No entanto, a noção de ingenuidade e assimilação acabou sendo substituída por uma ação conjunta de tribos que resolveram reivindicar sua cidadania por meio do reconhecimento de sua identidade cultural e História. Em 10 de março de 2008, a lei 11.645/08 se responsabilizou por alterar e estabelecer novas diretrizes e bases à educação nacional, tornando obrigatório a temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” nas salas de aula. No currículo escolar deve ser ensinado tanto no Ensino Fundamental como no Ensino Médio diversos aspectos da história e cultura, que caracterizam a formação da população brasileira a partir desses dois grupos étnicos, enfatizando contribuições de ambas as culturas, no que se refere: as áreas sociais, política, econômica e cultural da História do Brasil. Para os indígenas significa uma grande vitória, na medida em que suas histórias passam a ser registradas e contadas por professores muitos deles da própria sociedade indígena, enriquecendo sua identidade, língua e, sobretudo, sua condição étnico cultural. Para as escolas e educação em geral, significa também uma conquista trazendo, a possibilidade de dialogarmos com a literatura e mitologia indígena e africana, apresentando nas salas de aula novas noções de história como a história oral, onde novos olhares e sujeitos históricos são introduzidos. Do direito à ação implicam em passos longos, onde os professores devem estar atentos a novas didáticas para enriquecer o currículo e as temáticas propostas pela lei, caso contrário, seremos fadados a manter o mesmo discurso eurocentrico e etnocêntrico que a história escreveu durante tantos anos.

10 de dezembro de 2008

Feliz Chanuká! A Festa das Luzes! Conhecendo os significados da Menorá.

Esta História possui raízes na antiguidade. O povo judeu havia retornado a Jerusalém, e lá seguiam os costumes judaicos no sagrado Templo de Jerusalém. Cada ritual e celebração possui um símbolo e uma forma de ser cultuado, e assim também é a Menorá – o candelabro de sete pontas. O Menorá – chanukyiá, famosa e necessária na festa de Chanuká é acesa durante nove dias de acordo com a crença judaica, mantida com azeite – para ortodoxia, em homenagem a vitória dos Macabeus e o retorno ao Templo de Jerusalém. O interessante nesta simbologia, esta na observação da imagem como proposta e compreensão das interpretações da Menorá. Por exemplo, de acordo com a cabala – livro que interpreta o lado místico da religião judaica, a Menorá significa árvore da vida, pois representa o período de criação descrito no Gênesis: antigo testamento. Além disso, a Menorá já obteve diferentes interpretações de sábios judeus da antiguidade ao longo da história, onde ela seria descrita pelos dias da semana. Atualmente, a Menorá é o símbolo do estado de Israel proclamado em 1948, e para a cultura judaica ele está presente nas sinagogas, residências e rituais funerários. Que as luzes se acendam!Feliz Chanuká! Para todos os que acreditam que merecemos de um pouco mais de luz e esperança em nossas vidas.

9 de dezembro de 2008

A História dos Macabeus: lutando contra a assimilação.

Em 332 A.C, o exército de Alexandre, o Grande, conquistou Jerusalém. Impressionado com a riqueza do Templo Sagrado dos judeus em Jerusalém, Alexandre resolveu permitir a continuidade da cultura judaica com seus hábitos e costumes nomeando Shimon – um judeu, sumo sacerdote de Jerusalém. Após a morte de Alexandre em 323 A.C, o império helênico foi dividido em várias partes e entre os diferentes generais e herdeiros do imperador, visto que, Alexandre não havia deixado nenhum sucessor ou filho para sucedê-lo. A região da Palestina havia ficado sob o comando dos descendentes do general Ptolomeu – herdeiro do Egito, que logo nomeou para chefe político de Jerusalém o rei Antíoco IV da Síria. Antíoco IV mostrou-se menos tolerante com os costumes tradicionais dos judeus, duplicando os impostos. Alguns judeus se mostraram interessados pela cultura grega e seguiram o novo rei, que tardou em nomear sacerdotes helenísticos para que comandassem o Templo no lugar dos judeus, saqueando todo o tesouro existente no Templo Sagrado. Os judeus começaram a se revoltar contra o rei e os sacerdotes nomeados por ele, e então, Antíoco IV resolveu retirar do templo as imagens sagradas e substituí-las por imagens gregas. Logo após esta atitude, Antíoco IV decretou proibido descansar no shabat, fazer circuncisão, seguir o calendário judaico e comer kousher. Os rolos de torá foram queimados e altares gregos passaram a ser construídos em Jerusalém e nas cidades ao redor. Em Jerusalém vivia a família Chasmonai, uma das famílias mais importantes de sacerdotes judeus. Fugindo das perseguições, Matitiáhu Chasmonai e seus cinco filhos foram para a aldeia de Modín, pois em Jerusalém o estilo de vida grego, ou helenístico tomava conta da cidade através do idioma, das vestimentas e dos costumes, assimilando a cada momento a cultura judaica. A revolta dos macabeus estourou em Modin. Nas colinas de Judéia, os judeus se escondiam e mantinham suas tradições. Foi então, que Matitiáhu determinou a seus companheiros que todos aqueles que seguissem a torá deveriam segui-lo juntando-se contra os sírios afim de destronar Antíoco IV. Liderando um exército, o filho de Matitiáhu, conhecido como Iheudá: o Macabeu, lutou contra o numeroso exército grego que atacava armado com elefantes, espadas e armas de guerra. Em 164 A.C os judeus venceram e voltaram a Jerusalém para recuperar o Templo Sagrado.

6 de dezembro de 2008

Conhecendo as Cholitas Lutadoras da Bolívia!

Na cidade El Alto na Bolívia, 60% da populçação é de descendência indígena aymara - oriundos do idioma quechua (também conhecido como uma etnia indígena). Quechuas e Aymaras compoem uma população que habita o Chile, a Bolívia e o Peru, onde só na Bolívia somam uma população de 1.237.658 aymaras. No entanto, as mulheres aymaras, conhecidas como "cholitas", tem se destacado não apenas em movimentos sociais, como as manifestaçõs responsáveis pela eleição do atual presidente boliviano Evo Morales, mas também na transformação de sua função social, trocando os trabalhos rurais e domésticos pelos ringues de luta livre. A luta apresentada pelas cholitas possui inspiração nos lutadores mascarados mexicanos, porém com uma diferença crucial, estas mulheres lutam com seus trajes tradicionais: saias, tranças,retirando apenas os chapéus, brincos e chales. Depoimentos de lutadoras consagradas como Yolanda La Amorosa e Carmem Rosa (ambas destacadas nas fotos e vídeos neste blog), demonstram uma ação inovadora destas mulheres que enxergaram na luta livre uma possibilidade de mudança na condição social e no perfil das cholitas. No ringue elas se dividem em dois grupos: as rudes - conhecidas pela maldade dos golpes; e as técnicas - as que lutam com regras. Curioso e fantástico, a cultura indígena boliviana recriou personagens típicos de sua história e luta, trazendo-os à tona em um contexto fundamental da participação destas mulheres. Confiram os vídeos ou acesse o link da Tal - Televisão Latino Americana assistindo ao programa na íntegra. Para isso é só clicar no link abaixo. http://www.tal.tv/video.asp?Submit.x=121&Submit.y=77&Submit=Submit&url_video=377

23 de novembro de 2008

Museu Nacional: uma aula de História com o 6o Ano da Escola Degrau!

O Museu Nacional localizado na Quinta da Boa Vista no Rio de Janeiro abriga uma coleção de História Natural. Possuindo um bom acervo para a ilustração da Pré-História,e da Antiguididade em destaque para as civilizações Mediterrâneas: Grécia, Egito e Roma. Não podemos esquecer que além de trazer memórias, o Museu Nacional também possui uma História. Nele já moraram, Rainha Leolpoldina, D. Pedro II e Princesa Isabel. A rainha Tereza Cristina - princesa de Nápoles era uma estudiosa, e como D. Pedro II adorava ciência e arqueologia, sendo uma das fundadoras do museu e das primeiras peças da coleção, como os quadros achados após a erupção do vulcão Vesúvio em Pompéia- Roma, e a múmia trazida do Egito pelo próprio D. Pedro II. Aproveitem esta aula!

Alexandre O Grande. Nascido para reinar. Isabella 6º Ano. Escola Beit Menachem.

Um desabafo do grande conquistador:
Todos estavam felizes!O filho do rei da Macedônia tinha nascido. Um dia, quando eu tinha nove anos, costumava andar pelo curral e o cavalo Bucéfalo estava agitado e barulhento. Andei até ele e peguei sua cara e segurei-o para o sol. O cavalo ficou cego e consegui montá-o! Meu pai, orgulhoso me deu o Bucéfalo. No noivado de minha irmã, meu paio chamou toda a Macedônia para a festa. De repente um soldado saltou e matou o meu pai, o rei Filipe II. Neste momento jurei que iria continuar os objetivos expansionistas iniciados pelo meu pai, seguindo até Índia! E defendendo a cultura Helênica, procurarei respeitar a cultura dos outros povos buscando a união de todos em só! Com vinte anos fui para a guerra cumprir meu julgamento. Fiz guerra e venci quase todas, exceto uma na Índia – contra o rei Boro na região de Punjab. Estava chovendo. Todos os soldados estavam despreparados, o inimigo lutava com elefantes. Com muita brigas e negociação eu busquei uma trégua deixando o título de rei, o palácio, o governo e os territórios com Boro: um guerreiro bravo e corajoso. E assim, seguíamos espalhando a cultura helênica por este universo até então desconhecido. Como prova da união de meu império, casei-me com Roxana, mostrando respeito pela diversidade. No meu casamento cometi um grande erro! Fiquei bêbado, briguei com o melhor amigo do meu pai, e num impulso o matei. Pensei em continuar a guerra, mas por dentro estava triste. Pouco tempo depois morri de febre amarela.
Desenho: Sofia 6o Ano Escola Beit Menachem.

História: conhecer o passado e construir o futuro.

Fontes, documentos, imagens, películas, monumentos compõem vestígios do passado, da memória humana. No entanto, o conhecimento do passado é apenas uma chave para a compreensão de nós mesmos, de nossa identidade social e cultural. Por estas razões a História se coloca como uma ferramenta da descoberta do passado do homem e do conhecimento de seus feitos no tempo. Um tempo que não volta, mas que deixa vestígios e memórias por onde passa e em cada indivíduo através de mitos, narrativas, hábitos, costumes e, sobretudo, pela oralidade. Assim, a História se coloca como a senhora do tempo e cabe a nós desvendá-la por meio da curiosidade, da pesquisa e da vontade de conhecer o nosso passado para construir o nosso futuro! Neste sentido, é possível perceber que na dinâmica de construção do conhecimento, a História é fundamental para desvendar os sujeitos históricos, sem o compromisso de uma verdade única, e sim, com a certeza de uma reflexão crítica e de um passado escrito pela diversidade e diferenças culturais. Por isso, a disciplina de História do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, possui um compromisso de formar o jovem crítico que se perceba como construtor da sua História e peça chave da construção da nossa História. Um caminho que envolve a noção de respeito às diferenças, mas que ao mesmo tempo, desperte o interesse critico, participativo e cidadão que existe em cada um de nós. Desta forma, a prática educativa e o ensino da História caminham para a contextualização, a conscientização, problematização e critica de uma memória, que foi, que é e que no momento ainda se encontra em construção, e por isso depende do registro de todos.

DICA DE LEITURA – BLOG PENSANDO ALTO.

Bibliografia: “O Tesouro do Quilombo”. Ângelo Machado (Editora Fronteira, RJ. 2001) Imagine que você está sobrevoando o Triângulo Mineiro. Enquanto você observa a paisagem completamente diferente da sua casa barulhenta e agitada de shoppings, o sertão começa a aparecer, trazendo à vista de se perder na imensidão, a diversidade de vegetações e espécies. Neste cenário, indígenas falam dos conflitos de terra desde o período de colonização contra os bandeirantes, recriando um tempo onde existiam quilombos e tesouros! O livro “O Tesouro do Quilombo” de Ângelo Machado, conta a História a partir de uma aventura bastante interdisciplinar, atemporal e emocionante. Para o professor, como material didático em sala de aula, possibilita uma dinâmica de abstração e relação com o conteúdo do 7º ano, levando o aluno a discutir as resistências indígenas e africanas contra a escravidão e colonização que se seguiram desde o século XVI. Para o aluno, a aventura apresenta a possibilidade de você se tornar um pesquisador capaz de utilizar tecnologias, conhecimento, coragem e aventura, a ponto de dominar a língua Araxá, e assim, decifrar o significado da natureza para os indígenas desta cultura, em busca do tesouro escondido que pertencia ao rei do Quilombo Grande: Ambrósio! Não deixem de conhecer! Uma lição de História!

20 de novembro de 2008

Consciência Negra e conquista de direitos para os negros. Uma reflexão.

A liberdade no Brasil é uma palavra que assume diferentes significados na História. De acordo com a trajetória dos negros africanos no Brasil, ela atravessa os tipos de resistência contra a escravidão portuguesa, por meio dos quilombos, chegando ao alcance da liberdade individual e social com a compra da alforria, e a assinatura como novo cidadão em 1888 com a Abolição. No entanto, a integração do negro na sociedade continua a suscitar um debate em torno dos obstáculos e desigualdades raciais e sociais sofridas pelo mesmo ao longo de todos estes anos de História. E o dia de Consciência Negra como símbolo da resistência diária em um embate social, econômico e político na sociedade contemporânea, evoca Zumbi como símbolo da luta dos negros brasileiros contra o racismo, a falta de oportunidades e a pobreza que vive este extenso grupo étnico-social. Por isso, a importância de uma reflexão em torno da conquista de direitos para o alcance de uma cidadania plena capaz de reconhecer toda a diversidade cultural responsável pelos alicerces de nossa identidade nacional. Os movimentos sociais buscam o recorte de classe e raça retomando a História mal contada, e desgastada pela narrativa do papel econômico e escravista do negro. Sob uma nova perspectiva da narrativa sociocultural dos negros na historiografia, as desigualdades raciais no Brasil estão sendo interpretadas por meio da crítica à lacuna social que desloca a maioria dos negros aos bolsões de pobreza. Desta forma algumas situação e realidades estão começando a assumir uma nova História a partir de ações políticas voltadas para ações afirmativas direcionadas a igualdade de direito, ou melhor, efetivação de direitos. As Ações Afirmativas criam transformações! Permitem a diversidade de classe, raça e cultura nas universidades e um acesso direcionado a todos, mesmo que para contemplar um direito da maioria tenha-se que existir o reconhecimento e a reserva de espaço para uma aparente minoria.

6 de novembro de 2008

Aula de História no Museu Histórico Nacional! 7o Ano Escola Degrau

Reviver a memória de nossa História é muito importante. Por isso, uma aula de História ultrapasa os limites dos livros didáticos, do quadro negro e do giz, visto que, o encontro com os documentos, os monumentos e os sujeitos históricos torna-se essencial para a construção de nossa identidade cultural e nacional. Foi desta maneira, que o 7o Ano da Escola Degrau resolveu sair da sala de aula e aprender a História do Brasil através da exposição permanente do Museu Histórico Nacional: Oreretama. Nesta exposição, traduzida por "Nossa Terra", os indígenas ganham destaque por meio dos aspectos culturais, e a História passa a ser contada sob outras pespectivas por meio do acervo maravilhoso disponível pela institição. Este vídeo foi editado por mim - Profa. Clarissa, mas o registro ficou a cargo dos alunos! Confiram!

15 de outubro de 2008

CHINA um mundo a descobrir

. Uma união de todos os alunos do Ensino Fundamental e Médio da Escola Degrau em torno de um objetivo: descobrir a China. Os temas variavam em torno das disciplinas de História (Profa. Clarissa), Geográfia (Prof. Miriam)e Inglês (Otília), discutindo desde a antiguidade até atualidade. A informaática (Prof. Marcus) monitorava e assistia os alunos, mas o bacana era a apresentação, ou seja, a leitura da turma sobre o tema. Divirtam-se nesta viagem, onde inclusive as músicas contribuem para a descoberta da China em sua imensidão e diversidades!

Nefertiti – a rainha do Egito. Aluna Shlomy Kummer. 6º Ano Escola Beit Menachem.

Vou contar uma História para vocês! De uma rainha muito importante do período do Novo Egito, que governou no século IX a.C. Nefertite se casou com o faraó Amenhotep IV, que mudou o nome por declarar adoração à Aton - antigo Rá deus Sol, tornando-se Akenaton, ou seja, o rei sol. Akenaton acordava toso dia de manhã e rezava para o sol até ele se por. Ele obrigou todos do Egito a fazerem a mesma coisa, condenando as antigas práticas religiosas, e a todos que ainda permanecessem no politeísmo. O faraó possuía duas esposas, mas Nefertite era a principal, por isso, Akenaton a chamava de sacerdotisa do sol! Um dia, Akenaton faleceu tomando um veneno oferecido por todos os sacerdotes que se opunham a ele e queriam nomear outro faraó. Nefertite ficou com o poder, mantendo assim, toda a paixão pelo deus sol. Todos ficaram revoltados! Perseguiram e mataram Nefertite. Até agora não se sabe se a Nefertite foi assassinada e jogada no rio ou morreu normalmente. A nossa dúvida sobre isso, é porque até agora, não acharam a múmia dela. E assim foi a História de Nefertite!

O Menino Adotivo – Aluno Moshé Berkes. 6º Ano Escola Beit Menachem

Havia um casal egípcio que era muito pobre. O marido trabalhava no campo. Mal ganhava para se sustentar porque pagava impostos ao faraó. Depois de três anos casado, a esposa engravida, e neste mesmo ano, a situação financeira piora. Certo dia o faraó o chamou e disse: - Eu te dou um mês para pagar as dívidas, se não conseguir, será colocado numa pirâmide, e só sairá quando alguém pagar suas dividas. Voltando para casa ele contou tudo a sua esposa. No dia seguinte seu filho nasceu. Três dias antes do prazo de pagamento das dividas, ele sonhou que uma pessoa havia dado à ele uma pão branco. Quando acordou sabia que teria boa sorte por causa do sonho. Cinco horas da tarde, um casal pobre bateu na porta de sua casa e disse: - Estamos sabendo que vocês estão devendo ao faraó. Nós não temos filhos. Se vocês quiserem, nós pagaremos suas dividas em troca de seu filho. Mas vocês não poderão revelar que ele algum dia foi seu filho. Eles concordaram e entregaram o filho em troca do dinheiro. Visitaram o casal muitas vezes, para ver seu filho, mas sem contar o segredo. Eles o cgamaram de Caximba. Com o passar do tempo Caximba cresceu e começou a tabalhar como escriba e ganhou muito dinheiro. Depois de vinte anos faleceu de velhice sua mãe adotiva. Se passarm três anos, e seu pai adotivo estava muito doente. Foi então que revelou a Caximba: - Eu não sou seu pai verdadeiro. Salvei sua vida e a vida de seus pais. Ele contou toda a história e faleceu. Sabendo de tudo, Caximba perguntou de casa em casa até descobrir onde morava seu pai verdadeiro. Quando chegou na porta e perguntou: - Vocês já tiveram um filho? - Sim. Só que nós o vendemos para salvar a vida dele e a nossa. De repente o jovem começou a chorar e disse? - Eu sou este menino! Eles se abraçaram muito e sentaram para conversar. No mesmo dia todos se mudaram para casa de Caximba e viveram felizes.

Zuleika – uma egípcia do Egito Antigo. Aluna Danielle. 6º Ano Escola Degrau

Essa mulher é uma egípcia chamada Zulika, que vivia no Egito Antigo. Ela gostava de se pintar, de usar muitas jóias, colares, brincos e uma faixa na cabeça. Essas roupas, usadas por ela, eram feitas de linho. Ela usava uma peruca preta em seu cabelo, hábito muito comum no Egito da época. Zuleika vivia próximo ao Rio Nilo, onde tinham muitos crocodilos, hipopótamos. Mas como bichos de estimação, ela tinha um cachorro, com quem gostava de caçar. Era uma mulher que trabalhava muito duro, mas também se divertia jogando senet – jogo de tabuleiro muito utilizado pelos antigos egípcios, e cabo de guerra. Na cidade onde morava, governava o faraó Odimares. Ele era a figura máxima, o rei que representava todos os cidadãos. Ele possuía muitas riquezas e poderes, e se vestia como uma divindade.

Diversidade, e História da África. Aluno Lucas Portocarrero. Escola Degrau 7º Ano.

O Egito não foi a única grande civilização africana. Existiram muitas, que por muito tempo, permaneceram desconhecidas para os historiadores, como os kushitas. Um exemplo de uma grande civilização, que viveu na cidade de Kerma - capital de Núbia, ao sul do rio Nilo. Os kushitas tinham a pele escura, e sofreram grande influência cultural dos egípcios na Antiguidade. Mas independente das relações cultura, a geografia dos kushitas permitia a utilização das riquezas naturais da região. Os egípcios eram fascinados nas riquezas dos kushitas, e por isso, invadiram o império de Kerma. Contudo, a cultura kushita não foi destruída, o império kushita continuou rico e bonito, mas passou a pagar impostos aos egípcios. Os núbios, vizinhos e inimigos dos egípcios, abandonou durante um tempo as guerras entre eles, optando por construir um novo império. Dessa vez, na capital Napata, mas ao sul do Rio Nilo. Muitos séculos depois, a capital dos núbios passou a ser Meroe, localizada mais ao sul ainda do rio Nilo. Meroe foi uma ótima capital, pois ela virou um centro de rotas comerciais, unindo o centro da África com o mar Mediterrâneo. No século IX, o Oriente Médio e o norte da África não era o suficiente para deter a expansão islâmica. Os mulçumanos conquistaram Sudão, conhecido naquela época com ótima terra para o plantio. Uma outra cultura viveu no centro do Sudão. Os hauças falavam uma só língua e a maioria seguia o islamismo. Esta sociedade ficou famosas pelo seu poderoso artesanato, famoso em toda a África, e até em uma pequena parte da Europa. Diante das guerras, os hauças foram assimilados, posteriormente, pelos os turcos e os europeus, que atacaram e dominaram todo o norte da África. Muitos hauças foram escravizadas. Alguns eram mandadas para Portugal, e outros vendidos no Brasil como mão de obra para o trabalho nas lavouras de cana de açúcar. Outro povo conhecido a partir da rota da escravidão na África foram os Iorubás. As etnias eram misturas, mas os iorubas ficaram conhecidos pelo trabalho nos engenhos em diferentes funções. Contudo, a escravidão no Brasil possibilitou a reconstrução e criação de uma outra cultura africana baseada nos hábitos tradicionais vindos da África. Como fonte de união entre os africanos no Brasil, a religião foi fundamental. O candomblé, por exemplo, preserva hábitos das populações característicos e tradicionais, misturando canto, rituais, dança, batuque e muitas entidades espirituais.

Diário de Bordo. Matheus França 7º Ano Degrau

Meu nome é Don Cabral. Estou escrevendo esse diário de bordo para que todos saibam e conheçam minha aventura marítima. Ano 1519, 1 de Janeiro Hoje estou à sair do Porto de Lisboa em Portugal.Não achei marujos que fossem machos o suficiente para seguir comigo em minha grande aventura. Porém, quando estava quase desistindo, apareceram dois malucos. Malucos o suficiente para toparem. Não posso dizer que eu tinha uma tripulação, até porque, só eram dois membros. Contudo, contávamos como socorro, apenas com uma barca velha. Ano 1519, 3 de Janeiro Finalmente! Estamos prontos! Eu e dois malucos, saímos do Porto de Lisboa às 2:30h. Compramos alguns mantimentos e partimos. Ano 1519 4 de Janeiro Estamos na manhã do dia4 de janeiro. Aportamos no Porto de Guiné – na África para comprar munições e pólvora. Pronto agora podemos partir. Ano 1519 5 de Janeiro Agora que saímos de Guiné, fomos em direção à leste. Estamos no famoso e desconhecido Oceano Atlântico. Dizem que aqui existem criaturas assustadoras e um grande abismo Ano 1519 22 de Janeiro Estamos seguindo a dias e nada. Os mantimentos estão acabando e o barco está em situações precária. Entramos em uma neblina profunda , prece haver uma ilha no horizonte, uma ilha tão pequena que só caberiam três pessoas em pé. Vimos ao fundo uma linda mulher, loira , olhos azuis e quando chegamos perto havia uma mulher, não uma mulher comum, sua parte de baixo era a cauda de um peixe. Eu me perguntei, que diabos é isto? Isso foi verdade ou uma ilusão? Mas o que eu sei, é que a tinhosa veio vindo, veio e Bum!! O barco afundou! Ano 1519 5 de fevereiro. Após dias boiando chegamos a uma terra desconhecida e não sabíamos aonde estávamos. Será que voltamos a Portugal? Fomos entrando mata adentro, e encontramos frutas, me parece um alimento local. Tudo parecia abandonado, só escutávamos os barulhos dos pássaros e dos animais. Até que senti uma fisgada no pescoço , olhei para os lados e os malucos estavam adormecidos, logo eu também apaguei. Quando acordamos vimos pessoas em volta de nós, todos nus, uma cultura diferente. Foi como um choque para nós , ver pessoas tão diferentes. Não entendíamos sua língua, mas de certa forma, eles entenderam o que queríamos dizer e nos ajudaram. Ano 1519, 1 de Março Com muito esforço e ajuda desses povos fizemos outra barca pegamos alguns alimentos para continuarmos no caminho até chegar a Ásia. Ano 1519, 2 de Março Já estamos em alto mar, olhando daqui estamos avistando à alguns metros destroços de barcos e caravelas na água, ficamos com muito medo. Logo percebemos, o forte e diferente movimento das águas. Chegando ao norte, uma terrível tempestade começou. Nossa pequena barca não agüentaria tanta pressão. E naufragamos, já era a segunda vez, acordei atordoado. Estava em uma cama, uma senhora estava cuidando de mim. Perguntei à ela onde eu estava, e se ela sabia dos dois malucos. Ela falou que estávamos em Moçambique e disse que não sabia de mais nada. Ano 1519, 2 de Abril Estou doente meu corpo não está resistindo a forte desidratação que sofri e meus ferimentos são muito graves. Acho que não vou sobreviverei por muito tempo. Quem achar essa garrafa, quero que saibam que pertenceu a Dom Cabral.

Em busca das especiarias: os europeus e o périplo africano. Aluno Lukas Costa – “Lukinha”. Escola Degrau 7º Ano.

Até o século XV, os europeus só tinham contato direto com o litoral norte da África através do Périplo Africano. A partir de1415, os navegadores portugueses aprenderam a contornar todo o continente africano em busca de riquezas, aventura e uma nova rota comercial para alcansar as Índias Orientais. Enquanto conheciam o grande continente africano e suas diversidades, os negociantes europeus adquiriram ouro, marfim, pimenta, e posteriormente,com a colonização, um grande e terrível interesse: obter escravos como mão de obra. A escravidão não era novidade na África. Desde o século XI, os árabes adquiriam escravos. Os europeus sob a lógica mercantilista difundidas entre as monarquias na Europa, transformaram a escravidão em um grande negócio, rentável para África e , sobretudo para as colônia na América.

Queridos Mestre e Amigos.

Na Grécia antiga, a época Clássica traduziu a filosofia enquanto o alicerce dos saberes, daqueles que tornariam-se os grandes mestres humanistas.Os antigos filósofos gregos ganhavam a vida como professores. Por exemplo, Aristóteles ensinou o que se entendia como Geografia para Alexandre da Macedônia, conhecido por suas conquistas e gigantesco império por Alexandre O Grande! Dizem, que durante as batalhas e o encontro com novas culturas desconhecidas pela cultura helenistica, o imperador aludia tanta riqueza a suas aulas com Aristóteles.No entanto, os professores ao longo dos séculos e processos históricos foram ganhando nova forma, como um ar peadgógico, ético e diferente. Atualmente, os professores não se consideram mestres, nem tão pouco detentetores do saber, o professor é uma espécie e instrutor, que com criatividade e sabedoria constroi o conhecimento a partir de diferentes didáticas.A didática é um ponto importante a ser explorado em sala de aula. Conm músicas, filmes,e uma percepção além dos livros e conteúdismo, as aulas, professores e alunos extrapolam a relação antiga de mestres e alunos, tornando-se: professores, alunos e amigos!FELIZ DIA DO PROFESSOR!

30 de julho de 2008

Jovens Opiniões! O que pensa o Ensino Médio da Escola Degrau após sair de uma exposição?

A Exposição: Mulheres Reais, Modas e Modos no Rio de Dom João VI, realizada na Casa França Brasil, trouxe aos olhos do público uma visão diferente do período histórico em que o Brasil virou cede do império. Sob uma ambientação de luzes, estilos e músicas do século XIX, a exposição colocava as mulheres em evidência através das roupas demonstrando desta forma a moda da época, e a forma como se portavam diante das diferentes classes e funções que ocupavam. A roupa ajuda a reveler o olhar da masculinidade e também a expressão sexual da época. Por exemplo, as escravas praticamente andavam nuas, enquanto as mulheres da corte valorizavam apenas o colo dos seios.O que diferenciava a idéia de casamento e prazer. Como antecedentes da chegada da familia real foram demonstradas as primeiras európéias que chegavam totalmente cobertas e trajando roupas pretas descritas como vultos encobertos. A cultura africana foi colocada em destaque na exposição através das joias, das mucamas, das esravas de ganho, que no dia a dia reinventavam roupas e misturavam a custura européia com a tendência africana. Apesar de rapidinha, a exposição mostrou o glamour de um tempo que ficou na memória!

Assista ao vídeo do Concurso de Talentos do 6o Ano da Escola Degrau

Estudar História também pode ser divertido! Neste vídeo, a História entra como tema principal e é cantada pelos alunos de diferentes formas. Divirtam-se com as brincadeiras e com a criatividade destes jovens talentos!

29 de julho de 2008

As Batalhas entre os gregos e os persas! As famosas Guerras Medicas!

As Guerras Medicas: o conflito entre gregos e persas. (490/479 A.C) A Ásia Menor e a Europa passam a se aproximar por meio do desejo dos persas em estender seu grandioso império. O temível exército persa contava com uma legião de escravos estrangeiros das províncias conquistadas em toda Mesopotâmia, Palestina, Egito e, agora Dário I planejava conquistar a Grécia, famosa pelas planícies, pela abundância de água e riquezas. Foram cinco batalhas: Maratona, liderada por Dário I, e Termópilas, Artemísia, Platéia e Salamina lideradas por Xerxes.

Gigante de Maratona.Escola Degrau. Dominique 6º Ano.

Fidípides foi o vencedor das Olimpíadas de Atenas e nomeado general do exército ateniense junto ao famoso Milcíades – o comandante do exército ateniense. Em 490 a.c, o exército comandado por Dario I decidiu invadir a Grécia pela cidade de Maratona, vizinha de Atenas, o que significava que Atenas seria a primeira cidade a lutar contra os persas. Atenas não possuía um exército forte para enfrentar os persas, pedindo ajuda aos espartanos, famosos pelas táticas de guerra e coragem. Nota da professora: Neste momento os espartanos não puderam se unir aos atenienses por terem que cumprir o calendário religioso, o que levou Fidípides a enfrentar os persas com um exército inferior ao de Dario I. Existem lendas muito comuns contadas pelos cidadãos gregos sobre a batalha de Maratona. Uma delas relata que dias antes da batalha os atenienses um pedido de socorro a Esparta. O encarregado de enviar a mensagem foi Fidípides que correu 36 horas para cumprir a missão. A outra conta que após a vitória dos gregos e da morte da Dario na batalha, Fidípides correu de Maratona a Atenas sem parar para dar a noticia da vitória, morrendo em seguida. Curiosidade: a corrida de Fidípides deu origem a uma das modalidades de corrida mais famosa do mundo: a Maratona.

Batalha de Termópilas: 300 espartanos contra 200.00 persas!

A guerra já havia sido iniciada por Dário I, que enviara mensageiros ao Lacedônios e Espartanos pedindo que estes se rendessem a grandiosidade da Pérsia e tornassem seus escravos, cedendo-lhe terras e água. Os mensageiros foram jogados no poço e mortos. Apesar do insucesso das batalhas anteriores e ameaças, a grandiosidade do império permitia que o exército persa se constituísse de mais de 200 mil homens. O ataque à Grécia era formado de tropas compostas por cavalos, camelos, zebras, barcos, espadas arco-flecha, homens de armaduras de bronze, outros vestidos com roupas de couro, botas, pele de leão ou leopardo, dependia apenas da cultura e procedência. O exército se organizava em cavalaria e infantaria, ou seja, os homens armados e protegidos pelos escudos atacavam em primeiro lugar, e a cavalaria se encarregava de finalizar o combate através da agilidade dos animais. Os atenienses, dórios, lacedônios e tebanos entre outros gregos, reuniram-se e decidiram a partir do aviso do oráculo não atacar os persas antes das Festas Cárnias – em homenagem a Apolo, e dos Jogos Olímpicos. O oráculo também advertiu da possibilidade da ocorrência de uma batalha naval e que os persas chegariam aos montes em navios. Decidiram enviar espiões ao acampamento de Xerxes para verificar a quantidade de homens e a ameaça que os esperavam. Porém, Xerxes foi esperto e capturou os espiões, mas não os matou, pois, queria que estes dissessem a cada grego o perigo que eles estariam correndo se ousassem enfrentar o exército da Pérsia. Os espartanos assumiram a responsabilidade de frear o ataque persa durante as festas, tentando conte-los pelo mínimo de três dias até receberem os reforços. Leônidas, rei e general de Esparta, chefiou um exército de 300 homens que utilizariam além de suas experiências e táticas de guerra a geografia de Termópilas. Protegidos por uma montanha os espartanos encurralaram os persas e os atiraram aos montes nos desfiladeiros. Nem mesmo a infantaria dos imortais, resistiu a espada e ao escudo dos espartanos. De 19 a 21 e agosto de 480 a.c, Leônidas e seu exercito junto aos tebanos resistiram, até que um grego traidor: Efialtes, impedido de lutar por não possuir porte de guerreiro, conduziu os persas a contornarem o desfiladeiro e cercarem o exército espartano matando a todos. No local da batalha dos 300 de Esparta pode ser encontrado uma escultura em forma de leão, esculpida para homenagear o corajoso general Leônidas.

Salamina e Artemísia: as batalhas de barcos! Escola Beit Menachem Isabela 6º Ano.

O império persa tinha muitos soldados e todos temiam por eles. Depois da derrota de Dário I na batalha de Maratona contra os gregos parecia que o sonho do exército persa tinha acabado, mas não, Xerxes, filho de Dário resolveu continuar o sonho do pai. Com a queda dos 300 soldados liderados por Leônidas – general espartano que lutou em Termópilas, Xerxes avança pela baia de Artemísia em um conflito entre barcos com o objetivo de chegar ao continente. A Liga do Peloponeso (aliança entre as cidades-estados gregas) consegue deter o ataque dos persas, e os persas desviam para Salamina com o objetivo de ganhar dos gregos. Os gregos resolvem invadir as galeras persas – barcos. Eles esmagaram os soldados persas que pulavam nas galeras e lutavam até afundarem todos os barcos. Mesmo com o exército maior, os persas perdem dos gregos, e decidem invadir não mais por mar, e sim direto por terra adentrando pela cidade de Platéia. Curiosidades: certo da vitória, durante a batalha de Salamina, Xerxes, rei dos persas mandou montar um camarote para assistir ao combate. Uma maneira para vencer os combates navais na antiguidade era usar o esperão – uma arma de bronze utilizada na proa do navio para furar os barcos.

A Batalha de Platáia. Escola Degrau. Nina 6º Ano.

Em 479 a.C, Xerxes e seu exército atravessaram o rio para chegar no lugar do confronto. Os gregos fingiram que haviam desistido conseguindo assim tempo de se preparar para a batalha. Quando os persas chegaram, os gregos afogaram quase todos os soldados persas, os que sobreviveram ao rio eram mortos em terra firme pelo exercito adversário. Xerxes vendo tudo aquilo

28 de julho de 2008

RELACIONANDO O PASSADO E O PRESENTE. O QUE PENSAM OS ALUNOS SOBRE AS NOTÍCIAS?

Uma das atividades mais importantes do estudo da História é conseguir estabelecer uma relação entre o passado e o presente. No capítulo de Reforma Religiosa, os alunos tiveram que compreender que a intolerância religiosa e as praticas que divergiam dos dogmas da Igreja Católica foram um dos fatores para a insatisfação dos indivíduos que lutavam pela liberdade religiosa. Como um assunto ainda muito polêmico a intolerância religiosa determinou genocídios históricos, o Holocausto que somado a questão cultural determinaram a permanência deste legado contra o respeito ao outro e as diferentes práticas religiosas. Recentemente o ataque dos jovens evangélicos ao centro umbandista trouxe a tona tais discussões. Veja o que pensam e escreverem estes jovens do 7º Ano.

A Igreja na Idade Média. Leandro Augusto 7º Ano Escola Degrau.

A Igreja exerceu um papel cultural, econômico e ideológico na Europa Ocidental durante a Idade Média. Ela defendia idéias conservadoras, e transmitia a idéia de que era sólida, correta e invencível. A igreja acumulou muita riqueza, pois quase todas as pessoas pagavam dízimos (taxas) à Igreja. Os servos ficavam intimidados pelos pecados que pudessem cometer e serem castigados e não perdoados. Os ensinamentos diziam que Deus queira tudo daquela maneira para cada pessoa, e ninguém poderia mudar, senão estariam pecando contra Deus. Todos deveriam servir à Deus e ser obedientes à Igreja. Assim, todos ficaram submetidos a vontade da Igreja. Os servos se sentiriam protegidos pela Igreja e pelos nobres. A Igreja também ajudava aos necessitados, cuidando dos doentes, construindo hospitais e orfanatos para os mendigos. Dessa maneira todos ficavam sempre subjugados e quando alguém se rebelava era chamado de herege e condenado a morte. A igreja era uma fortaleza invencível.

Desrespeito e Vandalismo.Ana Beatriz Fischdick Fernandes 7º Ano Escola Degrau

MANCHETE: “UMBANDISTAS ATACADOS DIZEM QUE VÃO COBRAR INDENIZAÇÃO NA JUSTIÇA”. Esta foi uma das manchetes dos Jornais do dia 2 de junho de 2008. Os responsáveis pelo centro espírita atacado na Zona Sul do Rio de Janeiro falaram aos jornais que tiveram um prejuízo de mais de 20 mil reais, mas que não se importavam muito com esse dinheiro, e sim com o valor afetivo, pois os jovens quebraram todas as imagens que havia no centro espírita, e algumas delas estavam com eles desde a inauguração. Outros entrevistados disseram terem ficado surpresos em relação ao tamanho do desrespeito por outras religiões. Os jovens foram flagrados cometendo vandalismo e respondem à processo podendo serem presos. Esse desrespeito e intolerância infelizmente não vêm de agora, mas de muito tempo atrás. Deveríamos aprender desde pequenos que desrespeitar a crença do outro é desrespeitar a si mesmo. As pessoas têm afeto no que crêem e cultivam, e esse tipo de vandalismo prova o que está se tornando a diferença atualmente.

27 de julho de 2008

Intolerância Religiosa. Ana Beatriz Carvalho 7º Ano Escola Degrau

Hoje em dia não se tem mais respeito pelo outro, nem mesmo pela religião que o outro possui o direito de escolher. Um exemplo a um tempo atrás, foi quando jovens de uma igreja evangélica destruíram um centro umbandista no Catete. Eles cometeram um crime de desrespeito, invasão, danos ao patrimônio, danos morais, em relação a prática ou ao culto religioso. Esses jovens foram presos, mas a prisão não vai adiantar. O pior é que o centro umbandista não vai conseguir de volta o que eles destruíram, porque muitas imagens tinham história. Esses quatro jovens não tinham o direito de fazer isso. O centro umbandista fez alguma coisa contra eles? Não. Então pronto. Isso mostra a intolerância religiosa com outras religiões.

Mudando de Assunto! Assistam ao vídeo do Peito do Pombo: 1400 metros de altitude!

As férias já se passaram , mas decidi dividir com vocês uma experiência inesquecível! Nestas férias eu e meu marido estivemos em um município de Macaé (RJ): o Sana, conhecida pelas belas cachoeiras e pelo misticismo da população local. Entre as belezas lá se encontra o pico com um monumento natural conhecido como Peito do Pombo. Não percam esta aventura! Beijos, Profa. Clarissa

28 de maio de 2008

Documentário da Discovery: “O homem pré-histórico vivendo entre as feras, caçar ou ser caçado”.Texto do aluno Paulo Emery do 6º Ano da Escola Degrau.

Este relatório conta a evolução do hominídeo através do tempo. Nossa história começa no tempo em que surgiram os primeiros homens: o que podemos chamar de hominídeos, ou Homo Ergaster. Isso aconteceu a mais ou menos 2,5 milhões de anos atrás. Os hominídeos se comportavam de maneira mais selvagem, viviam caçando animais para sobreviver, e eram nômades, ou seja, viviam “perambulando” por aí. Os hominídeos se comunicavam por gestos. EXTRA! Como verificamos a forma de evolução humana? A forma de evolução humana se verifica de quatro maneiras: pela postura, pela observação dos ancestrais mais antigos, pelo tamanho do cérebro e pela observação da mandíbula. Ao longo do tempo, como veremos, suas mandíbulas tomam tamanhos diferentes. O hominídeo, por exemplo, possuía a mandíbula mais forte porque comia carne quase viva. As armas dos hominídeos quando começaram a serem feitas, eram simplesmente estacas de pedra lascada, o que acabou por se transformar com o tempo e necessidade. Há 1,7 milhões de anos, um novo descendente do Homo Ergaster surgiu com o nome de Homo Erectus.O surgimento do fogo foi um grande marco na história e o Homo Erectus já sabia dominá-lo. Esta espécie já dominava armas maiores, mas ainda de pedra. Sua postura era menos curvada, mas ainda se comunicava por gestos. O aparecimento do “Homem de Neanderthal” marca um novo período na História. Estas espécies moravam em cavernas em função do frio do período glacial, caçavam juntos, dividiam os trabalhos e vivendo as primeiras noções de comunidade como elo familiar. Até agora, estes homens eram considerados os mais espertos da nossa espécie. O Homem de Neanderthal possuía a noção de perda de uma vida, e também de funeral pois eles enterravam seus mortos. As pinturas rupestres continuam a ser uma incógnita para os cientistas. Os desenhos encontrados nas cavernas de Chavet na França possuem inúmeras leituras, mas ainda não podem ser considerados formas de escritas e sim mecanismos de memórias ou de comunicação, que de fato determinam uma nova representatividade aos elementos da natureza e sua importância para os homens da época.

A Mesopotâmia. Texto e desenho do aluno Pedro Henrique do 6º Ano da Escola Degrau.

A Mesopotâmia que em grego significa “região entre rios”, está localizada entre os rios Tigre e Eufrates, no sudoeste da Ásia, onde hoje seria a atual região do Iraque. Foi na Mesopotâmia que surgiram importantes invenções como a escrita e a legislação. Movimentos migratórios acabaram por fazer surgir importantes civilizações, como a dos assírios, sumérios e babilônicos. Com a terceira dinastia de UR, que incluía a Assíria, completou-se a unificação da Mesopotâmia. Hamurabi, o mais famaso e poderoso soberano da Babilônia foi também responsável pela unificação da Mesopotâmia. Seu império se estendeu do Golfo Pérsico até o norte da Babilônia, chegando até a Síria. Foi então, que os cassitas derrubaram a dinastia de Hamurabi. Nos séculos seguintes, a ascenção dos caldeus contribuiu para a queda do poderio da Assíria e para a criação do reino neobabiblônico e Nabopolassar, mas apesar disto, registrou um florescimento cultural em que a literatura, a religião e as tradições sumérias e babilônicas foram preservadas. Apesar de um grande número de guerras e conflitos pelo poder, observamos principalmente a estruturação do Estado, o surgimento da escrita e o desenvolvimento da economia comercial. Este desenvolvimento ajudou no crescimento das cidades que serviam também de defesa militar, centralização do poder e controle das populações. Na Mesopotâmia viveram vários povos como: caldeus, assírios, cassitas, babilônicos, sumérios, e etc.

Os Assírios. Aluno Leonardo 6º ano da Escola Degrau

O povo assírio viveu na antiga Mesopotâmia nos períodos de 1700/610 A.C. A capital do império ficou conhecida como a cidade de Nínive. Os assírios eram ferozes guerreiros e usaram sua grande força para expandir seu império. Dominando os sumérios, conquistaram grande parte do território, mas logo forma dominados pelos babilônicos. Em 1240 A.C, empreenderam a conquista da Babilônia, e a partir de então começaram a alargar as fronteiras do seu império até atingir o Egito. O império assírio conheceu o período de maior glória e prosperidade com o rei Assurbanipal (1240/630 A.C). O rei cobrava pesados impostos dos povos vencidos, o que os levou a revoltar-se constantemente. Ainda no reinado de Assurbanipal, os babilônicos se libertaram em 626 A.C, e dominaram Nínive. Com a morte de Assurbanipal, a decadência do império assírio se acentuou e em 610 A.C, o império caiu nas mãos de invasores. A escrita dos assírios consistia na escrita cuneiforme – símbolos cunhados com estiletes em tabuletas de argila. Na cidade de Nínive descobriu-se o grande número de escritos cuneiformes na biblioteca de Assurbanipal, o que possibilitou aos historiadores o conhecimento da história dos assírios.

Os Caldeus. Texto do aluno Luis Felipe do 6º ano da Escola Degrau.

Com o fim do Império Assírio, a cidade da Babilônia ficou independente,e com isso sob o domínio dos caldeus. Embora poderosa, a Babiblônia durou menos de cem anos, sua influência foi imediatamente sentida pelo império que Nabopolassar criou, conhecido como Império dos Caldeus ou Neobabiblônicos. Dominando a área da Crescente Fértil, Nabopolassar empenhou-se em reprimir os egípcios de estabelecer seu império no Oriente, através da batalha de Carchemish em 605 A.C. O império caldeu chegou ao auge com Nabucodonosor, onde o historiador grego Heródoto descreveu as riquezas da cidade da Babilônia, como os Jardins Suspensos e a Torre de Babel – o maior e mais famoso Zigurate já descrito. Reis Caldeus: Nabopolassar: 625/695 A.C Nabucodonosor: 605/562 A.C Nolionid: morto em 538 a.C OPS DA PROFESSORA: A imagem que ilustra o texto do Luis Felipe representa uma caricatura dos Jardins da Babilônia construídos pelos caldeus durante o reinado de Nabucodonosor.

Pirataria e Colônia. Texto dos alunos : Moíse, Moshe Berkes e Yossef Ytaschak da Escola Beit Menachem

A pirataria é um assalto em alto mar, e existe desde que o homem conquistou o mar em busca de novas terras. A idéia de novas terras a serem conquistadas, desbravadas, colonizadas e exploradas fez com que os países como Portugal e Espanha no século XV, aprimorassem suas técnicas de navegação em busca de um Novo Mundo. As novas colônias e riquezas descobertas enchiam os olhos de outros conquistadores, e assim, os monarcas, principalmente holandeses e franceses, ficavam sempre alertas por qualquer possibilidade de tomar de assalto esses navios e contratavam piratas para realizar o serviço. Foi dessa maneira que o conde Ristolelê realizou a maior aventura de sua vida. Numa tarde ensolarada, o navio de Ristolelê acompanhado de outras seis naus, saíram do Brasil – colônia, abarrotado de pau-brasil rumo à Portugal. O navio já viajava há uma semana, a viagem corria tranqüila até que avistaram navios piratas.Os marinheiros tentaram desviar, mas os piratas eram rápidos demais. A batalha teve inicio. Era bala de canhão para tudo que é lado. Os seis navios conseguiram resistir a abordagem, mas um foi invadido, o navio de Ristolelê. Tudo parecia estar perdido, quando então nosso herói saiu empenhando sua espada. Todos estranharam quando viram Ristolelê bater o pé e dar um berro, e lá se foram dez homens que acabaram capturando o pirata. Eles se entreolharam. O capitão pirata se apresentou com Zigurati: O Destruidor! Com um momento silencioso e mortal, Zigurati pulou em cima de Ristolelê, que rápido como a luz, desviou e atacou. A luta final começou. Após horas de intenso duelo, Ristolelê usou o seu golpe super, ultra, hiper, mega combo especial da dupla espada em forma de V aprendido com o mestre Xing Li. Sem chance de defesa, Zigurati esqueceu do golpe e foi rendido, amarrado e posto em uma cadeira no navio para ser julgado pela metrópole portuguesa. No dia seguinte quando acordou, Ristolelê foi dar um passeio no navio e viu os vestígios da batalha do dia anterior, e olhando para o horizonte ele desejou nunca mais ter que usar o super, ultra, hiper, mega combo golpe da espada em forma de V.

A História de Pessach. Texto da aluna Sofia do 6º ano da Escola Beit Menachem

Há muito tempo atrás, nós judeus fomos escravos do faraó no Egito. Uma das leis criadas pelo faraó foi que todo o menino judeu que nascesse teria que ser jogado no mar. Quando Moises nasceu sua mãe colocou-o em um cesto e o empurrou para longe dos soldados do faraó, e Miriam a irmã de Moisés ficou acompanhando o menino ao longo do rio escondida entre os altos juncos. De repente, o bebê começou a chorar, e então a filha do faraó, a princesa Batia, se aproximou percebendo ser uma criança judia chamando-a de Moisés. E assim, o menino cresceu na casa do faraó, pois a princesa possuía muita pena dos judeus quando os via trabalhando como escravos. Um dia, quando Moises estava cuidando das ovelhas, uma delas fugiu e ao pega-la um fogo aparece dizendo: “Eu sou Deus e você Moisés vai salvar seu povo”. Moisés foi para o palácio do faraó e disse: “Liberte meu povo se não irá acontecer uma coisa muito ruim a todos vocês”.Então o faraó pediu a Moisés que o convencesse, e então o profeta transformou seu bastão em uma cobra, mas o faraó se recusou a libertar o povo, o que determinou a inicio das dez pragas: sangue, piolhos, feras, sarna, gafanhoto, trevas e a morte dos primogênitos. A última praga convenceu o faraó a deixar o nosso povo ir embora, mas percebeu que se os judeus fossem embora não teria mais escravos, e decidiu segui-los. Neste momento, próximos do Mar Vermelho, Moises abriu o mar com seu cajado enquanto os judeus atravessavam e os soldados do faraó se afogavam, e assim, caba a História de Pessach.

O Pessach. Texto e desenho do aluno Moshe Berkes do 6º ano da Escola Beit Menachem

A palavra Pessach significa pulo, ou seja, quando D’us foi matar os primogênitos pulou a casa dos judeus. Um dia antes do Pessach, à noite, nós fazemos a procura do chamet (fermento). Omo isso é feito? Nós pegamos 10 pães duros e colocamos dentro de um saquinho e escondemos pela casa. Depois são pegos uma colher de madeira, uma vela e uma saco. Ascendemos a vela e fazemos uma benção para começar a procurar pela casa os chamets. No outro dia de manhã é queimado o chamet e nós fazemos uma outra benção. Os elementos do seder de Pessach – o que se come durante o Pessach: nós temos a Matsá que lembra o pão que os judeus fizeram antes de sair do Egito e que não deu tempo de fermentar. A Agadá é um livro que conta toda a história da saída dos judeus do Egito. Nós temos quatro copos de vinho que significam as quatro linguagens de redenção. Á mesa se organizam: três Matsá, um ovo que é comido,um pescoço de galinha tostado que não é comido, duas raízes fortes com erva amarga que nos lembra o trabalho pesado que os judeus fizeram, uma pasta de nozes, uma cebola ou batata, frutas e vinho. Todas as comidas lembram o sacrifício da escravidão.

Candido Portinari pinta a chegada da corte portuguesa no Rio. Acervo Museu Histórico Nacional.

13 de março de 2008

Aprender a História é um exercício de curiosidade e vontade de descobrir o passado do homem. Neste universo de experiências, culturas e diversidade conhecenhos a nossa essencia e a memória de fatos importantes, muitas vezes esquecida em meio a tantos outros processos históricos. Por esta razão, o museu ocupa uma função de extrema importancia para todos os interessados em resgatar a memória perdida no tempo.Através de objetos, vestígios e fontes históricas conseguimos nos aproximar de períodos distantes, o que nos permite reescontrar com hábitos, costumes, culturas e diferentes atores sociais que fizeram da nossa história. No Museu Histórico Nacional nos encantamos não só com a exposição, mas uma memória exposta em cada detalhe dos vestígios que remontam a História de um Brasil de sujeitos históricos - índigenas, negros, europeus, japoneses, judeus, italianos entre outras culturas que juntas permitem o reencontro com o nosso passado!

Assista o vídeo da visita ao Museu Histórico Nacional.

12 de março de 2008

Passeio ao Museu Histórico Nacional (Jorge e Matheus – 1º Ano. Escola Degrau)

No passeio ao Museu Histórico Nacional nós conhecemos um pouco sobre as tribos indígenas que existem no nosso país, o artesanato, as celebrações, as armas, as roupas usadas pelos pajés nas cerimônias e vimos um painel com o nome de todas as tribos indígenas do Brasil. Depois vimos objetos usados durante as Grandes Navegações como o astrolábio. Observamos também as ferramentas utilizadas para manter os escravos submissos, por exemplo: as correntes, algemas e etc. Também observamos uma maquete que mostrava como o engenho funcionava. Vimos um quadro que ilustra uma reunião dos inconfidentes, com a presença de um norte-americano, mostrando a influência das idéias de independência dos EUA nos ideais dos inconfidentes. Passamos pela sessão dos imperadores brasileiros e depois pela sessão da abolição da escravatura e vinda dos imigrantes italianos. Conhecemos uma maquete em tamanho natural de uma botica – farmácia antiga. Vimos mais coisas sobre D. Pedro II e os canhões que eram utilizados para defender a cidade do Rio de Janeiro. Observamos as artes sacras trazidas pelos europeus e no final vimos as carruagens utilizadas pelos nobres no Brasil imperial.

11 de março de 2008

10 de março de 2008

Os Índios (Isabella – 6º ano. Escola Beit Menachem)

A caminho de Foz do Iguaçu Vi índios por onde passei. Esperava que fossem originais e preservassem sua cultura Me decepcione. Não parecem manter seus valores, Seus conhecimentos e suas tradições. Tudo parece mais uma ruptura.

9 de março de 2008

Minha Vida (Yossef Yitschak Beuthnor – 6º ano. Escola Beit Menachem)

No dia oito de kislev de 5756, uma alma muito especial veio ao mundo. Essa alma se chama Yossef Yitschak Beuthnor: eu. Passou-se um mês e eu fiz o Brit Milá (circuncisão). Quando tinha dois anos eu e minha irmã Muski adorávamos brincar com o carrinho preto que tinha na minha casa. Depois de um ano, quando havia chegado meu aniversário de três anos, eu fiz Opesherenish (meu primeiro corte de cabelo), uma grande festa no salão da minha casa. Depois de dois anos, minha mãe comprou para mim e para meus irmãos um violão e um microfone para cada um, eu e meu irmão David adorávamos brincar. O David cantava e eu dançava. Quando tinha oito anos em novembro de 2004, fui para casa do Nissém Dayan porque lá havia um rabino muito importante, e meu pai queria falar com ele. Uqnado tinha dez anos, em dezembro de 2006, fui ao Beit Lubavitch tirar foto porque iria aparecer em uma revista do Beit Lubavitch. Com onze anos fui ao Bar Mitzvá (quando as meninas fazem 13 anos) da minha irmã no dia 1º de setembro de 2007. Agora estou escrevendo esta história!

CURIOSIDADE! Conheça os meses do Calendário Judaíco correspondentes ano de 2008.

Tevet - Janeiro Shvat - Fevereiro Adar- Março Ninam - Abril Iar - Maio Sivan - Junho Tamuz - Julho Av - Agosto Elul - Setembro Tishrei - Outubro Cheshvan - Novembro Kislev - Dezembro. Lembrando que neste calendário todos os meses possuem 30 dias, e para os judeus o ano de 2008 corresponde à 5768

8 de março de 2008

Antecedentes da Idade Média (Arthur Alexandre- 7º ano. Escola Degrau)

No começo, Roma era uma cidade-estado pequena e meio fraca, depois foi se fortalecendo e se expandindo, até que cresceu como império e conquistaram primeiro a Itália, o Egito, o norte da África, o Oriente Médio e uma grande parte da Europa Ocidental. O império Romano foi destruído, quando vindos do oriente, os diferentes povos bárbaros atacaram juntos quase todas as cidades-estados. No ano de 330, Constantino (imperador romano) criou a cidade de Constantinopla. Essa cidade foi conhecida como a capital do Império Romano Oriental ou Império Bizantino. O império de Bizâncio se tornou independente de Roma, mas o idioma era grego e as leis inspiradas em Roma.

7 de março de 2008

Mês de março: o Rio de Janeiro em Festa! A comemoração do aniversário 441 anos da cidade.

Que o Rio de Janeiro é a menina dos olhos de cineastas, escritores, viajantes ou qualquer apaixonado por belas praias, montanhas e um visual de dar inveja, não precisa ser mais do que um carioca apaixonado para saber disso. No entanto, o mês de março toma um gosto especial no calendário festivo da cidade devido a dois grandes fatos históricos comemorados neste período: o aniversário da cidade no 1º março 1567; e a chegada da Família Real no dia 8 de março 1808. O aniversário da cidade não faz jus a uma comemoração que inclui os verdadeiros moradores do Rio de Janeiro: os índios tamoios e tupinambás, que durante muitos anos habitaram o litoral e a Baia de Guanabara até a chegada dos portugueses e europeus ao Brasil no século XVI. O 1º de março nos remete a um conflito entre franceses aliados aos tamoios contra os portugueses durante os primeiros anos de colonização. Os portugueses quando aqui chegaram não se interessam muito em efetivar a colonização em função dos interesses com as Índias Orientais e o comércio de especiarias, o que determinou a fundação de pequenas vilas e feitorias que abasteciam o comércio de escambo com os indígenas em troca de pau-brasil. Ao contrário, os franceses procuraram fundar uma colônia protestante no Rio de Janeiro conhecida como França Antártica, cuja chefia era do comandante Villegaignon, apelidado pelos portugueses de Vilegalhão! O comandante francês possuía a fama de ser generoso e de ter relações fortes com os tamoios, o que havia deixado o português Estácio de Sá – o Governador Geral português aportado no Rio de Janeiro, temeroso da invasão à vila portuguesas. Inicia-se assim a peleja entre portugueses e franceses pelo domínio do Rio de Janeiro. O apoio indígena foi fundamental neste período, visto que as viagens eram longas e a sobrevivência em alto mar era muito difícil, portanto os portugueses contaram com o auxílio dos tupinambás e os franceses com os tamoios. Em meio ao combate Estácio de Sá é morto com uma flecha em uma batalha no forte Uruçu- Mirim (na Praia do Flamengo), o que levou seu tio Mem de Sá a assumir a guerra e expulsar os franceses da Baia de Guanabara. No dia 1º de março de 1567 a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro foi fundada e transferida para o Morro Cara de Cão depois conhecido como Morro do Castelo – atualmente demolido, para garantir melhor a segurança da colônia nascente.

6 de março de 2008

O Cortejo de D. João VI!

No dia 8 de março de 1808 a corte portuguesa desembarca no Brasil, escolhendo o Rio de Janeiro como capital do Império Ultramarino Português. O mito da riqueza e luxo da corte real portuguesa navegava o extenso oceano Atlântico, no entanto após os três meses de viagem e privação os luxos foram tomados por uma epidemia de piolhos, e também pelo calor dos trópicos. Antes de D. João VI a cidade do Rio de Janeiro não contava com uma estrutura urbana sólida, a economia funcionava em torno da produção da cana de açúcar e do ouro que era escoado pelos portos de Parati beneficiava, assim como, o tráfíco de escravos onde a população de negros africanos que aportavam na Praça Mauá – antigo Valonguinho, mercado de escravos, aumentava cada vez mais, de acordo com a exigência dos colonizadores para todo o trabalho e mão de obra. A chegada da corte em nada modificou as relações sociais pautadas em hierarquias sociais que privilegiam a nobreza e a escravidão, no entanto, contribuíram para um avanço na estrutura da cidade carioca, que sofreu um grande investimento para alimentar os hábitos da corte real. Casas de banho, o Banco do Brasil, o Jardim Botânico, e acordos que abriram os portos às nações amigas em 1810 possibilitaram ao Rio de Janeiro o aumento da sua função de capitalidade. A alegria dos cariocas do século XIX foi tamanha em função do encontro com a corte, que muitos antes deste festival de investimentos deixaram suas casas para garantir ao rei melhores instalações sob as siglas de “Príncipe Regente”, onde bem humorados a população traduzia a desgraça por “Ponha-se na Rua”!

18 de janeiro de 2008

De Saint Louis para São Luís: a história de uma cidade

Tombada como Patrimônio Histórico Cultural da Humanidade pela Unesco em 1997, todo o sítio historio que contempla o centro da cidade de São Luís passou a consagra-se uma memória arquitetônica de construções que datam do século XVII ao século XIX a história colonial do Brasil. A história da cidade inicia coma exploração de colonizadores luso- açorianos , proveniente de povoamentos das ilhas açorianas do norte de África, descritos por um padrão cultural particular que misturou-se aos costumes indígenas e a própria forma de sobrevivência dos índios – primeiros habitantes destas terras. O Maranhão sempre teve uma grande importância comercial e de circulação de mercadoria e pessoas, mas até fixar-se como colônia os portugueses travaram uma séria batalha com os franceses. Os franceses aportaram em São Luís em 1594, desenvolvendo relações amigáveis com os indígenas e interessados no comércio de madeiras e de tintas para tingimento dos tecidos. A França pretendia fundar a França Equinocial, e em 8 de setembro de1612 batizou a ilha de Saint Louis. As expedições portugueses iniciadas em 1554 haviam sido fracassadas muitas vezes por naufrágio ou ataques indígenas. O sumisso do rei português D. Sebastião I em uma batalha no Marrocos, determinou a falta de segurança nas novas terras, facilitando o domínio francês. Apenas a partir de 1580 com a União Ibérica, que os portugueses vão travar uma guerra contra os franceses e expulsa-los da região em 1615 sob o comando de Alexandre Moura. A partir de então a cidade passa assumir novas leis da coroa portuguesa à frente da Câmara Municipal e das funções administrativas. O curioso da formação da cidade de São Luís é o crescimento da malha urbana e comercial nas proximidades da baia da Praia Grande, que abrigava uma grande circulação de barcos, pessoas e mercadorias. As embarcações locais sofrerem uma influencia direta da cultura indígena que ditava a utilização dos recursos da natureza, mas também sofria com a escravidão e cristianização. Os índios que eram alforriados e civilizados tinham direito de participação na câmara municipal. Os negros africanos foram sendo introduzidos de acordo com o crescimento das fazendas de cana de açúcar e do próprio tráfico negreiro. As festas dos negros africanos se misturavam as festas portuguesas que agregavam os batuques dando origem ao conhecido tambor de criola. Apesar da forte tentativa portuguesa de desenvolver São Luís, as invasões holandesas determinaram uma guerra civil em 1641 que destruiu a cidade. A defesa da cidade, fortaleceu o sentimento de pertencimento de indígenas e portugueses criando novas leis, como a do direito dos índios de gozar da liberdade e viver em aldeias. O desenvolvimento arquitetônico da cidade vai mudando do século XVII para o século XIX de acordo com o desenvolvimento econômico da cidade e também dos novos colonos oriundos da Europa e imigrantes de outras partes do mundo. Um passeio que vale a pena não só pela percepção de um novo espaço, mas também da memória de outros tempos.

Alcântara: um continente com cara de ilha.

Cidade vizinha de São Luís, distante algumas horas de barco a 1h:30min na Baía de São Marcos, Alcântara cresceu em uma antiga aldeia indígena Tupinambá, mas elevou-se a vila por meio da interferência jesuítica que havia fundado as missões em Tapuitapera. Foi em 1648 que batizada pela igreja e pelo governo português, passou a chamar-se Vila de Santo Antônio de Alcântara. Em Alcântara, o crescimento populacional e a circulação de pessoas interessadas no comércio de produtos da Amazônia no século XVII, não foi responsável pela perda das tradições de lugarejo e resquícios da colonização luso-açoriana que trouxe escravos africanos, a câmara municipal, a cadeia e novas leis administrativas. Chegar em Alcântara em pleno século XXI e encontrar remanescentes culturais e antigas histórias é simplesmente fantástico, principalmente relacionando-os com os processos históricos que determinaram novas realidades, como o Banco dos Quilombolas. Com a construção da base de foguetes em Alcântara, os quilombolas que nas proximidades da cidade viviam tiveram que ser remanejados pelo governo. Diante das estruturas econômicas auto-suficientes abaladas, o governo resolveu criar uma moeda para a comunidade para a venda e troca dos excedentes. O Guará: dinheiro dos quilombolas vale R$1 e pode ser trocado em bancos de Alcântara e São Luís. Não são só as histórias que atraem na cidade, mas o belo mangue que toma conta de Alcântara, e junto com as secas e vazantes da maré dão uma característica única a paisagem. Foi nesta região de igarapés que o pássaro vermelho Guará pode ser visto se alimentando dos filhotes de caranguejo vermelho. Os guarás nascem brancos e quando comem os caranguejos vermelhos adquirem a pigmentação vermelha. Um espetáculo a parte da natureza!

LIXO NO LIXO?

O município de Raposa integra-se a rota turística do Estado maranhense pela beleza de suas praias e também pelas tradições locais encontradas na figura das rendeiras e pescadores de rede. A viagem dura em média 1h e 30 min, saindo de São Luís do Mercado Central no centro histórico, pegando o coletivo “Raposa/ Aragacy”. O aspecto rural torna-se corriqueiro após o distanciamento do perímetro urbano. A cidade de Raposa concentra-se em uma longa rua onde as casas ocupam irregularmente o mangue e as proximidades da praia. Na orla da cidade os barcos são atracados e é de lá que os turistas fazem o passeio. Mas, o que realmente chama atenção é a pobreza que ronda a pequena cidade determinada pela própria economia local, sumamente pesqueira e artesanal. As rendeiras fazem de suas casas a loja e o ateliê, onde é possível vê-las trabalhando, junto aos homens que também costuram redes de pescas e redes de dormir. Apesar da humildade descrita nestas economias tradicionais, esta foto revela o desconhecimento da educação e informação, diante de tanto lixo acumulado e trazido pelas marés abaixo das palafitas. Mesmo sendo um lixo sólido, que poderia ser aproveitado e separado pelos moradores conjuntamente com uma ação com a prefeitura, muitos animais circulam no local como cachorros, gatos, propiciando a proliferação de doenças junto a ratos e baratas, em um espaço onde as crianças são vistas brincando nuas no chão das ruas. É prefeito Paraíba, de que adianta atrair turistas para a circulação de uma economia engessada perante tanta negligência com a população local? O interessante é trabalhar com a comunidade e compreender a economia local colocando estas pessoas como sujeitos do processo e não como mero espectadores. A ocupação irregular dos mangues deve ser revista em função da área ambiental e também do lixo trazido pela maré. A população deve ser educada a compreender o espaço e a realidade a qual estão inseridos, e isso não é um dever do Estado, é apenas um direito de todos.

Olhares de um maranhense: “As enchentes e as casas suspensas por Jiraus”.

A rotina do lugarejo Bom Que Dói só foi quebrada com as primeiras chuvas de janeiro, que encheram o lago e inundaram completamente o povoado. No inicio, as pessoas permaneciam em casa, na esperança de que parasse de chover. Logo chegaram à conclusão de que não haveria estiagem e era impossível permanecer nessa situação, pois os mantimentos estavam escasseando. Foram obrigados a executar tarefas para não ficarem a mercê do aguaceiro torrencial que caía diariamente. As canoas utilizadas na pesca passaram ser um meio de transporte. Muitos animais domésticos morreram afogados e eram arrastados pelas correntezas. As casas completamente inundadas tiveram que ser adaptadas, com a construção de jiraus suspensos de madeira. Os homens trabalhavam em mutirão, transportando madeira nas canoas. Em poucos dias o lugar tomou forma. Entretanto, aconteceu um fato que trouxe preocupação aos pais das crianças de Bom Que Dói, é que elas passavam o dia inteiro nadando com peixes, numa prática arriscada de vida. Quando, altas horas da noite, os pais davam ausência dos filhos, iam procurá-los e os encontravam dormindo debaixo d’água, em completo estágio de felicidade, como se tudo fosse normal. Os meninos já tinham escamas e barbatanas como os peixes, e as meninas desenvolveram caudas como as sereias, e cantavam lamentos de amor ao anoitecer. Depois de seis meses, as águas foram baixando e o povoado voltou a ter a sua forma original, a não ser pela mudança do estilo das casas que permaneceram com jiraus suspensos, visto que os habitantes receavam que as chuvas pudessem voltar e alagassem as ruas. Recuperaram as lavouras e voltaram às atividades normais de pesca no lago, que produzia em grande quantidade. (Gilmar Pereira dos Santos In: “Nas Terras de Bom Que Dói”)

Quer saber mais sobre a região?

Bibliografia: • MARTINS, Ananias. “São Luís. Fundamentos do Patrimônio Histórico. Séc. XVII, XVIII e XIX”. São Luís: Sanluiz,2000. • Pereira, Gilmar Santos. “Nas Terras de Bom Que Dói ”. São Luís: 2007. 48p.