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15 de outubro de 2008

Diversidade, e História da África. Aluno Lucas Portocarrero. Escola Degrau 7º Ano.

O Egito não foi a única grande civilização africana. Existiram muitas, que por muito tempo, permaneceram desconhecidas para os historiadores, como os kushitas. Um exemplo de uma grande civilização, que viveu na cidade de Kerma - capital de Núbia, ao sul do rio Nilo. Os kushitas tinham a pele escura, e sofreram grande influência cultural dos egípcios na Antiguidade. Mas independente das relações cultura, a geografia dos kushitas permitia a utilização das riquezas naturais da região. Os egípcios eram fascinados nas riquezas dos kushitas, e por isso, invadiram o império de Kerma. Contudo, a cultura kushita não foi destruída, o império kushita continuou rico e bonito, mas passou a pagar impostos aos egípcios. Os núbios, vizinhos e inimigos dos egípcios, abandonou durante um tempo as guerras entre eles, optando por construir um novo império. Dessa vez, na capital Napata, mas ao sul do Rio Nilo. Muitos séculos depois, a capital dos núbios passou a ser Meroe, localizada mais ao sul ainda do rio Nilo. Meroe foi uma ótima capital, pois ela virou um centro de rotas comerciais, unindo o centro da África com o mar Mediterrâneo. No século IX, o Oriente Médio e o norte da África não era o suficiente para deter a expansão islâmica. Os mulçumanos conquistaram Sudão, conhecido naquela época com ótima terra para o plantio. Uma outra cultura viveu no centro do Sudão. Os hauças falavam uma só língua e a maioria seguia o islamismo. Esta sociedade ficou famosas pelo seu poderoso artesanato, famoso em toda a África, e até em uma pequena parte da Europa. Diante das guerras, os hauças foram assimilados, posteriormente, pelos os turcos e os europeus, que atacaram e dominaram todo o norte da África. Muitos hauças foram escravizadas. Alguns eram mandadas para Portugal, e outros vendidos no Brasil como mão de obra para o trabalho nas lavouras de cana de açúcar. Outro povo conhecido a partir da rota da escravidão na África foram os Iorubás. As etnias eram misturas, mas os iorubas ficaram conhecidos pelo trabalho nos engenhos em diferentes funções. Contudo, a escravidão no Brasil possibilitou a reconstrução e criação de uma outra cultura africana baseada nos hábitos tradicionais vindos da África. Como fonte de união entre os africanos no Brasil, a religião foi fundamental. O candomblé, por exemplo, preserva hábitos das populações característicos e tradicionais, misturando canto, rituais, dança, batuque e muitas entidades espirituais.

Um comentário:

congo disse...

Clarisse, sou professora de história Antiga do Oriente na UERJ-FFP e adorei o seu texto, aliás de todos os seus colegas. Vocês e sua professora estão de parabéns! Mostrarei para os meus alunos.