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15 de outubro de 2008

Diário de Bordo. Matheus França 7º Ano Degrau

Meu nome é Don Cabral. Estou escrevendo esse diário de bordo para que todos saibam e conheçam minha aventura marítima. Ano 1519, 1 de Janeiro Hoje estou à sair do Porto de Lisboa em Portugal.Não achei marujos que fossem machos o suficiente para seguir comigo em minha grande aventura. Porém, quando estava quase desistindo, apareceram dois malucos. Malucos o suficiente para toparem. Não posso dizer que eu tinha uma tripulação, até porque, só eram dois membros. Contudo, contávamos como socorro, apenas com uma barca velha. Ano 1519, 3 de Janeiro Finalmente! Estamos prontos! Eu e dois malucos, saímos do Porto de Lisboa às 2:30h. Compramos alguns mantimentos e partimos. Ano 1519 4 de Janeiro Estamos na manhã do dia4 de janeiro. Aportamos no Porto de Guiné – na África para comprar munições e pólvora. Pronto agora podemos partir. Ano 1519 5 de Janeiro Agora que saímos de Guiné, fomos em direção à leste. Estamos no famoso e desconhecido Oceano Atlântico. Dizem que aqui existem criaturas assustadoras e um grande abismo Ano 1519 22 de Janeiro Estamos seguindo a dias e nada. Os mantimentos estão acabando e o barco está em situações precária. Entramos em uma neblina profunda , prece haver uma ilha no horizonte, uma ilha tão pequena que só caberiam três pessoas em pé. Vimos ao fundo uma linda mulher, loira , olhos azuis e quando chegamos perto havia uma mulher, não uma mulher comum, sua parte de baixo era a cauda de um peixe. Eu me perguntei, que diabos é isto? Isso foi verdade ou uma ilusão? Mas o que eu sei, é que a tinhosa veio vindo, veio e Bum!! O barco afundou! Ano 1519 5 de fevereiro. Após dias boiando chegamos a uma terra desconhecida e não sabíamos aonde estávamos. Será que voltamos a Portugal? Fomos entrando mata adentro, e encontramos frutas, me parece um alimento local. Tudo parecia abandonado, só escutávamos os barulhos dos pássaros e dos animais. Até que senti uma fisgada no pescoço , olhei para os lados e os malucos estavam adormecidos, logo eu também apaguei. Quando acordamos vimos pessoas em volta de nós, todos nus, uma cultura diferente. Foi como um choque para nós , ver pessoas tão diferentes. Não entendíamos sua língua, mas de certa forma, eles entenderam o que queríamos dizer e nos ajudaram. Ano 1519, 1 de Março Com muito esforço e ajuda desses povos fizemos outra barca pegamos alguns alimentos para continuarmos no caminho até chegar a Ásia. Ano 1519, 2 de Março Já estamos em alto mar, olhando daqui estamos avistando à alguns metros destroços de barcos e caravelas na água, ficamos com muito medo. Logo percebemos, o forte e diferente movimento das águas. Chegando ao norte, uma terrível tempestade começou. Nossa pequena barca não agüentaria tanta pressão. E naufragamos, já era a segunda vez, acordei atordoado. Estava em uma cama, uma senhora estava cuidando de mim. Perguntei à ela onde eu estava, e se ela sabia dos dois malucos. Ela falou que estávamos em Moçambique e disse que não sabia de mais nada. Ano 1519, 2 de Abril Estou doente meu corpo não está resistindo a forte desidratação que sofri e meus ferimentos são muito graves. Acho que não vou sobreviverei por muito tempo. Quem achar essa garrafa, quero que saibam que pertenceu a Dom Cabral.

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