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30 de julho de 2008

Jovens Opiniões! O que pensa o Ensino Médio da Escola Degrau após sair de uma exposição?

A Exposição: Mulheres Reais, Modas e Modos no Rio de Dom João VI, realizada na Casa França Brasil, trouxe aos olhos do público uma visão diferente do período histórico em que o Brasil virou cede do império. Sob uma ambientação de luzes, estilos e músicas do século XIX, a exposição colocava as mulheres em evidência através das roupas demonstrando desta forma a moda da época, e a forma como se portavam diante das diferentes classes e funções que ocupavam. A roupa ajuda a reveler o olhar da masculinidade e também a expressão sexual da época. Por exemplo, as escravas praticamente andavam nuas, enquanto as mulheres da corte valorizavam apenas o colo dos seios.O que diferenciava a idéia de casamento e prazer. Como antecedentes da chegada da familia real foram demonstradas as primeiras európéias que chegavam totalmente cobertas e trajando roupas pretas descritas como vultos encobertos. A cultura africana foi colocada em destaque na exposição através das joias, das mucamas, das esravas de ganho, que no dia a dia reinventavam roupas e misturavam a custura européia com a tendência africana. Apesar de rapidinha, a exposição mostrou o glamour de um tempo que ficou na memória!

Assista ao vídeo do Concurso de Talentos do 6o Ano da Escola Degrau

Estudar História também pode ser divertido! Neste vídeo, a História entra como tema principal e é cantada pelos alunos de diferentes formas. Divirtam-se com as brincadeiras e com a criatividade destes jovens talentos!

29 de julho de 2008

As Batalhas entre os gregos e os persas! As famosas Guerras Medicas!

As Guerras Medicas: o conflito entre gregos e persas. (490/479 A.C) A Ásia Menor e a Europa passam a se aproximar por meio do desejo dos persas em estender seu grandioso império. O temível exército persa contava com uma legião de escravos estrangeiros das províncias conquistadas em toda Mesopotâmia, Palestina, Egito e, agora Dário I planejava conquistar a Grécia, famosa pelas planícies, pela abundância de água e riquezas. Foram cinco batalhas: Maratona, liderada por Dário I, e Termópilas, Artemísia, Platéia e Salamina lideradas por Xerxes.

Gigante de Maratona.Escola Degrau. Dominique 6º Ano.

Fidípides foi o vencedor das Olimpíadas de Atenas e nomeado general do exército ateniense junto ao famoso Milcíades – o comandante do exército ateniense. Em 490 a.c, o exército comandado por Dario I decidiu invadir a Grécia pela cidade de Maratona, vizinha de Atenas, o que significava que Atenas seria a primeira cidade a lutar contra os persas. Atenas não possuía um exército forte para enfrentar os persas, pedindo ajuda aos espartanos, famosos pelas táticas de guerra e coragem. Nota da professora: Neste momento os espartanos não puderam se unir aos atenienses por terem que cumprir o calendário religioso, o que levou Fidípides a enfrentar os persas com um exército inferior ao de Dario I. Existem lendas muito comuns contadas pelos cidadãos gregos sobre a batalha de Maratona. Uma delas relata que dias antes da batalha os atenienses um pedido de socorro a Esparta. O encarregado de enviar a mensagem foi Fidípides que correu 36 horas para cumprir a missão. A outra conta que após a vitória dos gregos e da morte da Dario na batalha, Fidípides correu de Maratona a Atenas sem parar para dar a noticia da vitória, morrendo em seguida. Curiosidade: a corrida de Fidípides deu origem a uma das modalidades de corrida mais famosa do mundo: a Maratona.

Batalha de Termópilas: 300 espartanos contra 200.00 persas!

A guerra já havia sido iniciada por Dário I, que enviara mensageiros ao Lacedônios e Espartanos pedindo que estes se rendessem a grandiosidade da Pérsia e tornassem seus escravos, cedendo-lhe terras e água. Os mensageiros foram jogados no poço e mortos. Apesar do insucesso das batalhas anteriores e ameaças, a grandiosidade do império permitia que o exército persa se constituísse de mais de 200 mil homens. O ataque à Grécia era formado de tropas compostas por cavalos, camelos, zebras, barcos, espadas arco-flecha, homens de armaduras de bronze, outros vestidos com roupas de couro, botas, pele de leão ou leopardo, dependia apenas da cultura e procedência. O exército se organizava em cavalaria e infantaria, ou seja, os homens armados e protegidos pelos escudos atacavam em primeiro lugar, e a cavalaria se encarregava de finalizar o combate através da agilidade dos animais. Os atenienses, dórios, lacedônios e tebanos entre outros gregos, reuniram-se e decidiram a partir do aviso do oráculo não atacar os persas antes das Festas Cárnias – em homenagem a Apolo, e dos Jogos Olímpicos. O oráculo também advertiu da possibilidade da ocorrência de uma batalha naval e que os persas chegariam aos montes em navios. Decidiram enviar espiões ao acampamento de Xerxes para verificar a quantidade de homens e a ameaça que os esperavam. Porém, Xerxes foi esperto e capturou os espiões, mas não os matou, pois, queria que estes dissessem a cada grego o perigo que eles estariam correndo se ousassem enfrentar o exército da Pérsia. Os espartanos assumiram a responsabilidade de frear o ataque persa durante as festas, tentando conte-los pelo mínimo de três dias até receberem os reforços. Leônidas, rei e general de Esparta, chefiou um exército de 300 homens que utilizariam além de suas experiências e táticas de guerra a geografia de Termópilas. Protegidos por uma montanha os espartanos encurralaram os persas e os atiraram aos montes nos desfiladeiros. Nem mesmo a infantaria dos imortais, resistiu a espada e ao escudo dos espartanos. De 19 a 21 e agosto de 480 a.c, Leônidas e seu exercito junto aos tebanos resistiram, até que um grego traidor: Efialtes, impedido de lutar por não possuir porte de guerreiro, conduziu os persas a contornarem o desfiladeiro e cercarem o exército espartano matando a todos. No local da batalha dos 300 de Esparta pode ser encontrado uma escultura em forma de leão, esculpida para homenagear o corajoso general Leônidas.

Salamina e Artemísia: as batalhas de barcos! Escola Beit Menachem Isabela 6º Ano.

O império persa tinha muitos soldados e todos temiam por eles. Depois da derrota de Dário I na batalha de Maratona contra os gregos parecia que o sonho do exército persa tinha acabado, mas não, Xerxes, filho de Dário resolveu continuar o sonho do pai. Com a queda dos 300 soldados liderados por Leônidas – general espartano que lutou em Termópilas, Xerxes avança pela baia de Artemísia em um conflito entre barcos com o objetivo de chegar ao continente. A Liga do Peloponeso (aliança entre as cidades-estados gregas) consegue deter o ataque dos persas, e os persas desviam para Salamina com o objetivo de ganhar dos gregos. Os gregos resolvem invadir as galeras persas – barcos. Eles esmagaram os soldados persas que pulavam nas galeras e lutavam até afundarem todos os barcos. Mesmo com o exército maior, os persas perdem dos gregos, e decidem invadir não mais por mar, e sim direto por terra adentrando pela cidade de Platéia. Curiosidades: certo da vitória, durante a batalha de Salamina, Xerxes, rei dos persas mandou montar um camarote para assistir ao combate. Uma maneira para vencer os combates navais na antiguidade era usar o esperão – uma arma de bronze utilizada na proa do navio para furar os barcos.

A Batalha de Platáia. Escola Degrau. Nina 6º Ano.

Em 479 a.C, Xerxes e seu exército atravessaram o rio para chegar no lugar do confronto. Os gregos fingiram que haviam desistido conseguindo assim tempo de se preparar para a batalha. Quando os persas chegaram, os gregos afogaram quase todos os soldados persas, os que sobreviveram ao rio eram mortos em terra firme pelo exercito adversário. Xerxes vendo tudo aquilo

28 de julho de 2008

RELACIONANDO O PASSADO E O PRESENTE. O QUE PENSAM OS ALUNOS SOBRE AS NOTÍCIAS?

Uma das atividades mais importantes do estudo da História é conseguir estabelecer uma relação entre o passado e o presente. No capítulo de Reforma Religiosa, os alunos tiveram que compreender que a intolerância religiosa e as praticas que divergiam dos dogmas da Igreja Católica foram um dos fatores para a insatisfação dos indivíduos que lutavam pela liberdade religiosa. Como um assunto ainda muito polêmico a intolerância religiosa determinou genocídios históricos, o Holocausto que somado a questão cultural determinaram a permanência deste legado contra o respeito ao outro e as diferentes práticas religiosas. Recentemente o ataque dos jovens evangélicos ao centro umbandista trouxe a tona tais discussões. Veja o que pensam e escreverem estes jovens do 7º Ano.

A Igreja na Idade Média. Leandro Augusto 7º Ano Escola Degrau.

A Igreja exerceu um papel cultural, econômico e ideológico na Europa Ocidental durante a Idade Média. Ela defendia idéias conservadoras, e transmitia a idéia de que era sólida, correta e invencível. A igreja acumulou muita riqueza, pois quase todas as pessoas pagavam dízimos (taxas) à Igreja. Os servos ficavam intimidados pelos pecados que pudessem cometer e serem castigados e não perdoados. Os ensinamentos diziam que Deus queira tudo daquela maneira para cada pessoa, e ninguém poderia mudar, senão estariam pecando contra Deus. Todos deveriam servir à Deus e ser obedientes à Igreja. Assim, todos ficaram submetidos a vontade da Igreja. Os servos se sentiriam protegidos pela Igreja e pelos nobres. A Igreja também ajudava aos necessitados, cuidando dos doentes, construindo hospitais e orfanatos para os mendigos. Dessa maneira todos ficavam sempre subjugados e quando alguém se rebelava era chamado de herege e condenado a morte. A igreja era uma fortaleza invencível.

Desrespeito e Vandalismo.Ana Beatriz Fischdick Fernandes 7º Ano Escola Degrau

MANCHETE: “UMBANDISTAS ATACADOS DIZEM QUE VÃO COBRAR INDENIZAÇÃO NA JUSTIÇA”. Esta foi uma das manchetes dos Jornais do dia 2 de junho de 2008. Os responsáveis pelo centro espírita atacado na Zona Sul do Rio de Janeiro falaram aos jornais que tiveram um prejuízo de mais de 20 mil reais, mas que não se importavam muito com esse dinheiro, e sim com o valor afetivo, pois os jovens quebraram todas as imagens que havia no centro espírita, e algumas delas estavam com eles desde a inauguração. Outros entrevistados disseram terem ficado surpresos em relação ao tamanho do desrespeito por outras religiões. Os jovens foram flagrados cometendo vandalismo e respondem à processo podendo serem presos. Esse desrespeito e intolerância infelizmente não vêm de agora, mas de muito tempo atrás. Deveríamos aprender desde pequenos que desrespeitar a crença do outro é desrespeitar a si mesmo. As pessoas têm afeto no que crêem e cultivam, e esse tipo de vandalismo prova o que está se tornando a diferença atualmente.

27 de julho de 2008

Intolerância Religiosa. Ana Beatriz Carvalho 7º Ano Escola Degrau

Hoje em dia não se tem mais respeito pelo outro, nem mesmo pela religião que o outro possui o direito de escolher. Um exemplo a um tempo atrás, foi quando jovens de uma igreja evangélica destruíram um centro umbandista no Catete. Eles cometeram um crime de desrespeito, invasão, danos ao patrimônio, danos morais, em relação a prática ou ao culto religioso. Esses jovens foram presos, mas a prisão não vai adiantar. O pior é que o centro umbandista não vai conseguir de volta o que eles destruíram, porque muitas imagens tinham história. Esses quatro jovens não tinham o direito de fazer isso. O centro umbandista fez alguma coisa contra eles? Não. Então pronto. Isso mostra a intolerância religiosa com outras religiões.

Mudando de Assunto! Assistam ao vídeo do Peito do Pombo: 1400 metros de altitude!

As férias já se passaram , mas decidi dividir com vocês uma experiência inesquecível! Nestas férias eu e meu marido estivemos em um município de Macaé (RJ): o Sana, conhecida pelas belas cachoeiras e pelo misticismo da população local. Entre as belezas lá se encontra o pico com um monumento natural conhecido como Peito do Pombo. Não percam esta aventura! Beijos, Profa. Clarissa