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28 de novembro de 2018

Resenha do livro “O vampiro que descobriu o Brasil”. Por João Victor Gama




O livro ‘’O Vampiro que descobriu o Brasil”, de Ivan Jaf, conta a história de Antônio Brás, um taverneiro que, em um dia, enquanto esperava o último freguês para fechar o estabelecimento, foi surpreendido por um vampiro com uma mordida no pescoço.
Depois de descobrir que se tornou um vampiro, Antônio precisava encontrar e matar o Velho (vampiro que o mordeu) para recuperar os hábitos “mortais”. E nesta jornada, para além da eternidade, a vingança de Antônio é contada ao longo da História do Brasil. As aventurar do protagonista são vividas durante os diferentes fatos históricos presentes na historiografia brasileira. Desta forma, Ivan Jaf consegue despertar o interesse ao leitor pelo estudo e conhecimento dos 500 anos de História do Brasil.
Construindo o protagonista como um vampiro, e consequentemente, um ser imortal capaz de contar a História do Brasil, trouxe a narrativa uma mistura de ficção com realidade. No início do livro, logo ao tomar conhecimento sobre vampiros, Antônio concluiu que o Velho provavelmente estivesse se passando por um dos tripulantes da esquadra de Cabral. Durante a narrativa, o autor caracteriza o Velho como um vampiro que envolve-se com os personagens principais de nossa história, criando um clima de suspense e mistério.
Entre os fatos históricos narrados, o livro passa pela chegada dos portugueses ao Brasil em 1500, pela invasão dos holandeses e o governo de Maurício de Nassau, pela crise do comércio de cana-de-açúcar, pelo ciclo do ouro, Período Joanino, Independência, Brasil Império, Proclamação da República, Era Vargas, construção de Brasília, até chegar no período de Redemocratização.
Como leitor, achei interessante a estratégia do autor em misturar a história dos vampiros com a história do Brasil, essa estratégia narrativa faz com que seja possível saber mais sobre a capacidade dos vampiros de viver eternamente, e ainda aprofundar o conhecimento da nossa história, trazendo leveza ao enredo, diversão e muita aventura.





22 de novembro de 2018

Fanfic: um ótimo recurso para estimular jovens escritores.


Fanfic é a abreviação da expressão inglesa fanfiction, que significa ficção de fã”. A Fanfic é um gênero narrativo de ficcção inspirado em obras, personagens, enredos de filmes, séries, HQ’s, videogames, mangás, animes, grupos musicais, celebridades, vinculados a produtos midiáticos famosos. A ideia é que os fãs criarem narrativas paralelas ao original, inspiradas nos personagens e enredos destes produtos.
A Fanfic é um ótimo caminho para incentivar e aprimorar a escrita e a leitura de jovens da geração digital, pois além de imaginarem e produzirem a continuação da história do personagem preferido, é possível criar a própria história e compartilhar o livro em uma Plataforma Digital de Publicação Livre, criando desta forma uma rede de seguidores e novos fãs para o jovem escritor.
No Curso de Redação e Roda de Leitura, a aluna Bia Castilho fã de romances e da obra da Paula Pimenta “Fazendo um filme”, escreveu o livro: “O Dia que Mudou Minha Vida” disponível na Plataforma Spirit Fanfic para leitura pelo link https://www.spiritfanfiction.com/historia/o-dia-que-mudou-minha-vida--ana-beatriz-castilho-bia-13470453 E ainda ganhou o primeiro lugar no concurso literário da escola!
O livro “O dia que mudou minha vida” conta a história de Maya, uma geek apaixonada por romances, que conhece Cauã, um surfista, que por coincidência do destina vai estudar na mesma escola de Maya. Em um clima de “amizade” e romance, Maya começa a viver e escrever um livro.
O livro de Bia em breve ganhará uma sequência, e a ansiedade dos fãs pelo “O Dia que Mudou Minha Vida 2” tem deixado a jovem autora cheia de novas ideias. Para os curiosos, na postagem a seguir, confira uma crônica com o grupo de amigas de Maya, e não deixe de seguir a autora no Instagram: @o_dia_que_mudou_minha_vida
Parabéns Bia Castilho!!







O Dia que Mudou Minha Vida - Crônica Por Bia Castilho


Feriado prolongado! 17/11/2017 até o dia 20/11/2017 não tem aula!
Era sábado, e eu fui viajar com a Sally, a Di, a Yasmin (e a queridíssima Dona Telma) para Búzios passar o feriado.
Estávamos no carro e ainda faltava uma hora para chegarmos quando a Sally disse:
- Gente, como é a casa em que vamos ficar? Porque eu não vou ficar dividindo banheiro não!
- Calma Amiga, lá tem quatro quartos e quatro banheiros. Porém, eu e a Di vamos dividir um. – eu respondi.
- Ei! Eu não fiquei sabendo dessa divisão de quartos não! - reclamou Di.
-Ficou sim! Eu te avisei quando estávamos vendo F.R.I.E.N.D.S naquele sábado a noite. - respondi.
-Maya, você sabe que à noite eu nunca presto atenção no que você fala e ainda mais quando eu estou vendo uma série de TV!
- Gente calma, se vocês quiserem podemos montar barracas e dormir sob a luz do luar ! – disse calmamente Yasmin
- Não! Sem chance! Você acha que eu vou dormir em um chão duro rodeada de insetos?! – comentou Sally.
- Aff... – sussurrou Diana
Tirando a discussão do banheiro coletivo ou individual, a viagem foi ótima e correu tudo bem. Mas, no segundo dia, no meio da noite, ouvimos um grito da Sally e fomos correndo para o quarto dela. Chegando lá, a Sally estava em cima da cadeira gritando, e para piorar com uma máscara verde no rosto!
- Um monstro morto no meu quarto! È um rato!! - gritou Sally.
- Como assim um monstro? Você?! - questionou Diana
- AI MEU DEUS! UM GAMBAAAAAAAAA! - gritei.
- Que fofo! Podemos cuidar dele! - disse Yasmin empolgada.
- Não podemos ficar com ele! Temos que pedir ajuda para o IBAMA! Esses animais são protegidos por lei.- indagou Diana.
- OK! Vou ligar para eles. - respondi.
Algumas horas depois o IBAMA chegou e levou o gamba. Esta é a época de procriação da espécie marsupial, e é comum que ela seja confundida com ratos, e por isso muitas pessoas se assustam, chagando até matá-los.
O gambá tem hábitos noturnos e alimenta-se de frutos silvestres, ovos e filhotes de pássaros. A característica mais marcante desse animal é o terrível odor proveniente de um líquido produzido pelas glândulas axilares, que o gambá utiliza como recurso de defesa quando se sente ameaçado. Outra atitude comum dos gambás em uma situação de ameaça é fingir-se de morto na esperança de que quem o ataque desista.
Moral da história: preserve, ame e cuide da natureza!