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27 de abril de 2009

TRABALHANDO COM IMAGENS: o Estado Nacional Absolutista (XV/XVI)

Atividade: A formação dos Estados Nacionais a partir do século XV, na Europa, esteve relacionada com fortalecimento do poder real. Nos novos limites espaciais caracterizados por nações que possuíam em comum: moeda, língua, fronteiras, exército e o sentimento de nacionalidade, o rei, enquanto um soberano máximo, atribuía em seu governo poderes absolutos. O Estado Nacional Absolutista foi um dos acontecimentos que marcaram o inicio da Idade Moderna, que, no entanto continuava a possuir em sua estrutura social e política características feudais. Por quê? Responda essa pergunta a partir da interpretação da charge do desenhista André Leite.

Video da Discovery sobre o Hinduismo: fé, culto e devoção.

Hinduismo: religião e devoção ao panteão politeísta.

O mundo religioso hinduísta é composto por uma vasta existência de deuses, no qual a figura feminina e masculina, o bem e o mal se alternam como forma de explicar o surgimento da Terra, do fogo, das águas, do ar e do céu. Os rituais hinduístas estão associados a crença de que o homem é o responsável pelo seus feitos na Terra, é só ele e suas ações serão capazes de livra-los do Karma - os ciclos que degeneram e complicam a passagem do homem na terra. O envolvimento com os deuses está relacionado ao fato destes serem os únicos que conseguem restabelecer a perfeição e a purificação humana no mundo, e por isso devem ser consagrados por meio de sacrifícios e ritos, que possibilitam que as dores das reencarnações sejam suavizadas, e quem sabe superadas. Segundo os hinduístas, o homem, a natureza, e as divindades interagem de forma direta. A partir do século IV a. C, o Trimitu - as três formas que dominam o universo são as divindades de Brama, Vishu e Shiva. O deus Brama se move como o protagonista do cosmo, o que domina o sol, o tempo e o espaço. O deus Vishu aparece como o senhor da providência, que se manifesta na terra a partir de várias formas sublinhando a função de juiz das reencarnações humanas. O deus Shiva representa a expansão, a terra, o ar e o céu, e desta forma completa a tríade dos deuses que comandam o universo. Contrapondo a idéia masculina, as deusas femininas também são muito importantes no hinduismo. Pavarti, por exemplo, é a esposa de Shiva e é vista como a Grande Mãe, adquirindo a função de uma esposa meiga e devotada. Deste casamento nasce Ganesha: o deus com cara de elefante, que representa a importância do rio Ganges na vida do indiano. No entanto, as deusas também podem assumir formas perversas como a deusa Kali – devastadora e impulsiva. No panteão politeísta hindo, os deuses se recriam e fundamentam as mais variadas praticas religiosas.o simbolismo, a adoração à imagens e a superstição são características da fé hinduísta, o que garante em meio a dedicação religiosa diária, o florescimento representado pela flor de lótus. A reencarnação é o ponto chave para compreensão da religião, e durante muito tempo associada ao Karma justificou as desigualdades sociais na Índia. Por exemplo, a pobreza não é sinônimo de um momento ou falta de oportunidade, e sim, algo que deve ser suportado ao longo da passagem do individuo na terra para ser modificada na próxima encarnação. Atividade: Assista ao vídeo proposto e leia o texto. Agora descreva em um parágrafo o que você entendeu sobre a religião hinduísta.

Vídeo da Discovery sobre o Budismo: a religião da busca pelo Nirvana.

Buda e o nirvana: a salvação do ciclo das reencarnações.

A vida de Buda era regada de luxos e de riquezas. O ciclo de ritos e orações para aliviar o peso da reencarnação como forma de algum dia abandonar a passagem pela Terra e alcançar a luz divina era algo que o incomodava. Um belo dia, Buda resolveu sair de seu palácio e observar a vida exterior. Foi então que percebeu que as diferenças sociais, as desigualdades e o próprio retorno da alma a vida terrena não eram exigências divinas, e sim, obra da própria ação humana. Buda percebeu que a luz divina, entendida como o Nirvana, só se daria a partir do desapego as coisas mundanas, ou seja, ao supérfluo material, que se encarregava de prender o homem ao ciclo de reencarnações que parecia interminável. Desta maneira, resolveu abandonar sua vida anterior e meditar em cima de uma árvore buscando desta maneira o Nirvana e o equilíbrio absolto. Desta maneira nasceu o budismo, que baseia-se nos seguintes ensinamentos deixados por Buda: • “A vida é sofrimento. • O desejo causa o sofrimento. • O Nirvana favorece o fim do sofrimento. • É possível atingir o Nirvana segundo os ensinamentos de Buda”. A historia de Buda foi responsável pelo fim do sofrimento das reencarnações ensinado pela religião hinduísta como algo sem fim. Neste sentido, o homem se coloca a mercê de sua própria salvação por meio de seus atos e do desapego das coisas materiais. Esse seria o caminho para o Niravana, o único meio de atingir a luz divina e não voltar mais à terra. Atividade: Leia o texto e assista ao vídeo sobre o budismo. Agora escrava em um parágrafo o que você entendeu sobre a religião budista.

26 de abril de 2009

Projeto: “Além das fronteiras da escola. Pensando a universidade”.

Pensar a universidade enquanto um campo de conhecimento responsável por amadurecer as habilidades de um jovem transformando-o em um profissional apto para o mercado de trabalho, demanda muita vivencia e experiência individual. No entanto, a chegada na universidade tem acontecido cada vez de forma mais precoce, exigindo de nossos adolescentes uma escolha que definirá uma jornada de trabalho quando forem adultos, e influenciará, diante das escolhas no futuro, a trajetória de uma família. E o que o último ano do Ensino Fundamental II, o 9º ano, tem haver com isso se a pressão pela escolha correta só tem inicio ao final do Ensino Médio? Bom, se compreendermos a importância da universidade, enquanto um espaço de construção do conhecimento, voltado não apenas para o mercado de trabalho, perceberemos que escolher uma profissão demanda não apenas prever nossa condição socioeconômica no futuro, e sim, escolher funções que nos permitam trabalhar de forma criativa, interagindo e nos envolvendo afetivamente com o que escolhemos. Na maioria das vezes, os jovens se confundem entre vocação e a possibilidade de escolher uma profissão que lhe traga muito dinheiro. Esta dúvida poderia não existir, se nossos adolescentes descobrissem que trabalhar implica em criar e desenvolver, e não assumir funções mecânicas apenas como forma de enriquecer. A medida que nos envolvemos afetivamente e conseguimos em nosso cotidiano transformar, criar, o crescimento profissional aparece como uma conseqüência do nosso envolvimento com o trabalho, enquanto se pensamos apenas no produto final, ou seja na remuneração, acabamos por esquecer da forma produtiva, contribuindo para que o trabalho se torne mecânico e repetitivo. Conceitualmente, trabalhamos a diferença entre trabalho criativo e trabalho mecânico, desta maneira, e a partir de um trabalho de campo, onde os alunos entrevistaram profissionais de diferentes áreas, eles mesmos puderam perceber a diferença entre os dois conceitos na prática. A seguir nossos próprios jovens contam em entrevistas e vídeos de que forma esses dois conceitos, o trabalho criativo e mecânico se misturam e se diferenciam nas diferentes formas de trabalho encontradas no mercado atual. Não deixe de conferir!

Martin Malabares: o exemplo de criatividade como forma de ganhar a vida.

Nascido na Argentina, Martin descobriu com o pai, ainda criança, o fascínio pela produção e venda de brinquedos. Observando a maneira como os brinquedos eram fabricados, ele não só ajudava o pai, como aproveitava para brincar e se divertir durante o trabalho. Quando jovem começou a faculdade de Economia e acabou desistindo, vindo para o Brasil como artista de circo. Distante da família, Martin começou a fazer malabares no sinal, como forma de divulgar seu trabalho. A vida de artista no inicio não foi fácil, mas diante da rede construída de amigos, o “palhaço malabarista” começou a fazer shows, criando em sua casa uma oficina para fabricar seus próprios matérias, que passaram a ser vendidos em feiras para pessoas interessadas na brincadeira e demais artistas. Atualmente, com um curso de barmen, os malabares passaram a acompanhá-lo na noite, e também nas festas infantis e demais eventos que passou a ser convidado, como novelas, comerciais, teatros, entre outras experiências que possui em seu currículo profissional. Convidamos o Martin Malabares para contar a importância do trabalho criativo para os alunos do 9º ano da Escola Degrau. Vestido de palhaço, cheio de brinquedos e acompanhado de um sotaque argentino, que mesmo nos 10 anos morando no Brasil parece não sumir, Martin demonstrou que em seu trabalho não existe rotina, e que a criatividade é fundamental para que ele continue a existir. O vídeo dessa aula, você confere aqui:no Blog Pensando Alto! Obrigada e parabéns Martin! Quem se interessar em conhecer mais sobre nosso “palhaço malabares” é só acessar: www.circo-do-martin.blogspot.com

24 de abril de 2009

A festa de Purin Judaíca. Você já ouviu falar? Por Moshé Berkes, 7º Ano Escola Beit Menachem. O significado da palavra Purin.

A raiz da palavra Pur é aparentemente persa, e seu significado, segundo a Meguilá de Ester é sorte. A palavra Purin no plural de Pur é sorte. A festa denomina-se Purim aludindo ao Pur (a sorte) que Haman - ministro do rei persa Achashverosh tirou contra os judeus. A palavra Pur é uma palavra muito antiga, e sua fonte se liga ao velho costume de tirar a sorte retirando pequenas pedrinhas de dentro de uma urna. Conhecemos a forma de tirar a sorte do relato bíblico. No livro de Yehoshua, capitulo VII, lemos que Achan bem Carmi, levado pela cobiça, violou a proibição de não tomar coisa alguma da cidade de Jericó. Yehoshua só descobriu o culpado depois de ter tirada a sorte sobre todo o povo de Israel, inicialmente por tribos, depois pelas famílias, até chegar ao inimigo. Assim havia lhe ordenado D´us, diante da angustia e preocupação do líder. Na Grécia antiga, na cidade de Atenas, havia um costume similar. Para estabelecer quem era desejado ou não dentro da cidade e diante da necessidade de expulsar ou exilar os indesejáveis, escreviam os nomes em conchas (ostras), depositando-a numa urna. Daí surgiu o conceito de ostracismo, que significa negação de direitos sociais a alguém por consenso geral, mesmo que se chegasse a ele por sorteio. Sendo a sorte um costume antigo, na Pérsia não seria diferente, visto que, lá eles acreditavam na influência dos astros sobre a sorte das pessoas, e os astrólogos, junto aos sacerdotes e magos eram muito respeitados. Assim, na tentativa de livrar os judeus de um golpe dos persas, o Pur – a sorte, acabou sendo utilizada pela cultura judaica para denominar a festa, celebrada com fantasias e muita alegria no mês de adar - em fevereiro.

23 de abril de 2009

A história de Purin por Moshé Berkes e Moíse Azulay. 7º Ano Escola Beit Menachem.

Na Pérsia antiga, Achashverosh era um rei muito poderoso, que reinava sobre vários territórios e povos, inclusive o povo judeu. Muitos gostavam dele outros não. Um dia, o rei, bêbado durante uma festa mandou matar sua esposa. Arrependido, fez um concurso de beleza para escolher sua nova esposa. Ester foi a escolhida. Mordechai, tio de Ester, descobriu e delatou ao rei que duas pessoas ameaçavam matá-lo salvando assim a vida do rei. Haman, ministro do rei Achashverosh, insatisfeito com Mordechai, sugeriu ao rei que decretasse a morte dos judeus. Para isso, Haman tirou a sorte e decidiu a data mais adequada para a destruição do povo judeu: 13 de adar. Mordechai descobriu os propósitos de Haman e pediu para a rainha Ester falar com rei para não levar o plano adiante. A rainha Ester jejuou, e depois convidou o rei junto com Haman para um banquete. Ali a rainha revelou ao rei os propósitos de Haman, ordenando que o primeiro ministro fosse enforcado. Desde então, festeja-se em todo o mundo judaico a festa de Purim, lembrando a vitória dos judeus sobre o inimigo através da liderança da rainha Ester e de Mordechai.