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13 de março de 2015

ALUNOS DO 1o ANO DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO INTERNACIONAL SIGNORELLI ESCREVEM SOBRE O BIG BANG, A TEORIA DO EVOLUCIONISMO E A PRÉ-HISTÓRIA.

A CIÊNCIA E A CRIAÇÃO DO MUNDO: O BIG BANG

A imagem apresenta a explosão denominada Big Bang

A teoria do Big Bang foi anunciada em 1948 pelo cientista russo naturalizado estadunidense, George Gamow e o padre e astrônomo belga Georges Lemaître.
Segundo eles, o universo teria surgido após uma grande explosão cósmica, por isso o nome Big Bang. Desta grande explosão, uma mistura de partículas subatômicas (quarks, elétrons, neutrinos e suas partículas) que se moviam em todos os sentidos próximas à velocidade da luz. Os primeiros prótons e nêutrons se juntaram para formarem os núcleos de átomos leves, como hidrogênio, hélio e lítio, que estão entre os principais elementos químicos do universo.



O quadro para o modelo do Big Bang se baseia na teoria da relatividade de Albert Einstein e hipóteses simplificadoras (como homogeneidade e isotropia do espaço). As equações principais foram formuladas por Alexander Friedmann. Em 1929 Edwin Hubble fez uma descoberta que foi utilizada para demonstrar que todas as galáxias muito distantes e o aglomerado de galáxias têm uma velocidade aparente diretamente para fora do nosso ponto de vista: quanto mais distante, maior a velocidade aparente.
Se a distância entre os aglomerados de galáxias está aumentando hoje, quer dizer que eles deveriam estar mais próximos no passado. Esta ideia tem sido considerada e grandes aceleradores de partículas têm sido construídos para experimentar tais condições de densidade e temperatura extrema. O resultado desses aceleradores de partículas confirmaram a teoria, mas eles têm capacidades limitadas.
A teoria do Big Bang não pode e não fornece qualquer explicação para a condição inicial da expansão, mas sim descreve a evolução geral do Universo desde aquele instante.
Fred Hoyle é creditado como o criador do termo "Big Bang" durante uma transmissão de rádio de 1949. Hoyle mais tarde ajudou consideravelmente no esforço de compreender a nucleossíntese estelar, a via nuclear para a construção de alguns elementos mais pesados até os mais leves. Após a descoberta da radiação cósmica de fundo em micro-ondas em 1964, e especialmente quando seu espectro (ou seja, a quantidade de radiação medida em cada comprimento de onda) traçou uma curva de corpo negro, muitos cientistas ficaram razoavelmente convencidos pelas evidências de que alguns dos cenários propostos pela teoria do Big Bang deveriam ter ocorrido.
A importância da descoberta da radiação cósmica de fundo é que ela representa um "fóssil", sendo a maior evidência da existência do Big Bang. Ela é proveniente da separação da interação entre a radiação e matéria (época chamada de recombinação).
Apesar de ser uma tendência da cosmologia investigar num princípio, devemos considerar que o argumento sobre a teoria do Big Bang é questinável até pelos cientistas.
Os críticos alegam que a Teoria do Big Bang admite que o universo começou do nada, após a explosão. Os defensores da teoria dizem que essa crítica não se justifica por dois motivos. O primeiro é que o Big Bang não trata da criação do universo, mas sim de sua evolução. Alguns críticos dizem que a formação de estrelas e galáxias viola a lei da entropia, da qual os sistemas em mudança se tornam progressivamente menos organizados. Além disso, são também consideradas outras teorias que explicam o surgimento e a evolução do universo. O modelo do estado estacionário pontua que o universo sempre teve e terá a mesma densidade. A teoria concilia as aparentes provas de que o universo está em expansão.
O modelo ecpirótico coloca que o universo é o resultado da colisão de dois mundos tridimensionais em uma quarta dimensão que está oculta. A Teoria do Grande Salto propõe que nosso universo é um de uma série de universos que primeiro se expandem e depois se contraem. O ciclo se repete em intervalos de muitos bilhões de anos. Já a cosmologia de plasma tenta definir o universo através de propriedades eletrodinâmicas.
De certo a teoria do Big Bang se caracterizou como um marco histórico, na medida em que possibilitou ampliar o conhecimento sobre o universo pontuando uma fronteira sólida entre ciência e religião.

Grupo:
Victor Martins
Gustavo Soares
Jairo Ferreira
Thiago Motta
Thiago Rebelo

O EVOLUCIONISMO: A TEORIA DE DARWIN E ALGUMAS INTERPRETAÇÕES.



A teoria evolucionista é uma teoria científica que explica o surgimento do homem no planeta e sua evolução, entendendo a evolução como uma transformação nos aspectos físicos, nos hábitos cotidianos e nas relações sociais. Contrária a visão religiosa, a teoria evolucionista revolucionou a ciência atribuindo novas possibilidades de conhecimento sobre como o mundo ampliando nossa compreensão do mundo para além da religião.



Charles Darwin se destacou na ciência após a publicação do livro. “A origem das espécies” 1871, que causou grande alvoroço ao ser publicado. Segundo Darwin, o evolucionismo se dá através da evolução de espécies, onde evoluímos através da necessidade de adaptação para a sobrevivência no habitat. Com viagens ao redor do mundo e com fósseis encontrados, Darwin concluiu que os homens não eram uma criação divina como dizia a teoria criacionista, mas que haviam surgido a partir da evolução dos primatas.



O evolucionismo reforçava a teoria do Big Bang de George Henri Lemaitre, que acreditava que o surgimento do mundo aconteceu a partir de uma grande “explosão” cósmica, e com a fusão de prótons, nêutrons e átomos, organismos e células foram sendo criados e sobrevivendo e desenvolvendo capacidades de adaptar ao meio.
A teoria evolucionista inspirou diversos cientistas, como Lamarck, que acreditava que as mudanças físicas ocorridas no corpo dos seres vivos, estaria associada não só a evolução, mas a necessidade de sobrevivência, ou seja, as partes mais utilizadas e necessárias do corpo evoluíam e as que não eram tão necessárias e menos utilizadas se atrofiavam. Um exemplo descrito por Lamarck era a mudança do tamanho do pescoço das girafas, segundo ele o pescoço das girafas tendiam a aumentar de geração em geração pelo esforço que as mesmas faziam. Ele propôs também que essas mudanças seriam hereditárias.
O evolucionismo foi interpretado de múltiplas formas em diferentes áreas da ciência, chegando inclusive a ser conhecida como darwinismo social. Esta interpretação partia do pressuposto de que as diferenças raciais justificavam as diferenças culturais e a dominação de uma sociedade sobre a outra, ou melhor, de uma raça sobre a outra.
Mas essa já é outra história...

A imagem apresenta as diferenças raciais descritas pelo tamanho do crânio. A antropometria era o estudo que de responsabilizou por hierarquizar as raças como mais ou menos evoluída a partir da distinção craniana.
Grupo:
Beatriz Blasquez
Emanuel Rodrigues
Igor Ferrari
Gustavo Ramos
Raphaela Leite

A PRÉ-HISTÓRIA

A imagem apresenta uma pintura rupestre, característica marcante da vida dos hominídeos durante a vida nas cavernas.
As pinturas rupestres apresentavam o cotiano do homem durante a pré-história, além de apresentar uma linguagem própria, entendida por muitos estudiosos como arte primitiva.


A pré-história é o período que estuda a evolução humana, ou seja, correspondendo ao momento histórico que antecede a invenção da escrita – marco para o estudo da História Antiga, incluindo o período paleolítico e neolítico.  
O termo pré-história é muito questionado pelos historiadores e recentemente está tendendo ao desuso, pois esta denominação parte do pressuposto que os anos que antecederam a pré-história não seriam história. Esta ideia de uma pré-história vinculasse a interpretação de que a a História é uma ciência voltada para o estudo do passado do homem, estando responsável pelo estudo dos períodos anteriores a arqueologia.
Debates a parte, a pré-história se responsabiliza pelo estudo da evolução humana, afastando-se da teria do criacionismo - teoria religiosa que explica a criação do mundo e da humanidade a partir de Adão e Eva, encontrada no livro Genesis na Bíblia; utilizando a ciência através da teoria do evolucionismo, que explica a evolução humana a partir da seleção natural ( teoria de Charles Darwin), onde somente as espécies mais fortes e adaptadas ao meio sobrevivem as transformações do meio ambiente.
Neste período paleolítico, o homem conseguiu dar grandes passos rumo ao desenvolvimento e à sobrevivência de forma mais segura. O domínio do fogo foi o maior exemplo disto. Com o fogo, o ser humano pôde espantar os animais, cozinhar a carne e outros alimentos, iluminar sua habitação além de conseguir calor nos momentos de frio intenso. A vida em pequenos grupos, o nomadismo e a caça são características principais deste momento.

A cena do filme Guerra do Fogo ilustra os primeiros passos do homem pré- histórico em busca do domínio do fogo.
A conquista do fogo modificou a vida do homem, permitindo que ele se protegesse de predadores, cozinhasse o próprio alimento e se aquecesse.
Já no período neolítico, dois grandes avanços foram modificaram as relações de sobrevivência humana através do desenvolvimento da agricultura e a domesticação dos animais. Cultivando a terra e criando animais, o homem conseguiu diminuir sua dependência com relação a natureza. Com esses avanços, ocorreu a sedentarização, pois a habitação fixa tornou-se uma necessidade.
Durante o período neolítico ocorreu a divisão do trabalho por sexo dentro das comunidades que estavam crescendo. Enquanto o homem ficou responsável pela proteção e sustento das famílias, a mulher ficou encarregada de criar os filhos e cuidar da habitação.
Caracteriza-se por Revolução Neolítica a época em que o homem atingiu um importante grau de desenvolvimento e estabilidade, através da sedentarização, da criação de animais e da agricultura em pleno desenvolvimento, onde as comunidades puderam trilhar novos caminhos.
Outro avanço importante foi o surgimento da metalurgia, que permitiu o desenvolvimento de objetos de metais, tais como, lanças, ferramentas e machados mais sofisticados que os do período paleolítico denominado como Pedra Lascada.

A sedentarização do homem através da agricultura e da criação de animais possibilitou o surgimento das primeiras aldeias e cidades.
Com armas de metais, os homens puderam caçar melhor e produzir ferramentas para melhorar a autossuficiência econômica, produzindo com mais qualidade e rapidez. A produção de excedentes agrícolas e sua armazenagem garantiram o alimento necessário para os momentos de seca ou inundações. Com mais alimentos, as comunidades foram crescendo e logo surgiu a necessidade de trocas com outras comunidades. Foi nesta época que ocorreu um intenso intercâmbio entre vilas e pequenas cidades. A divisão de trabalho, dentro destas comunidades, aumentou ainda mais, dando origem ao trabalhador especializado e as hierarquias sociais culminando no aparecimento das grandes civilizações do Oriente.



Grupo:
Laryssa dos Santos Freire
Amanda de M. Ferreira pessoa
Letícia Queiroz Fernandes
Vitória Reis dos Santos Silva
Anna Karolina dos Santos Abreu


VÍDEO SOBRE A VIDA NA PRÉ-HISTÓRIA: