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15 de setembro de 2009

ESPECIAL MITOLOGIA GREGA:

Em edição especial, o Blog Pensando Alto selecionou dois artigos sobre Mitologia grega, além de reservar o espaço da Coluna Fatos e Fotos para relacionar mitologia e o zodíaco.Aproveitem! Caso os leitores queriam buscar mais sobre o assunto, segue abaixo a referência bibliográfica utilizada nos artigos e temas postados no Blog Pensando Alto. Referência bibliográfica: COMMELIN. P. Nova Mitologia Grega e Romana. Editora Italiana: BH, 1983. Edição Limitada.

O Olimpo.

Antes de Zeus, o caos se esclarece, faz-se o Dia, o Céu e a Terra se unem, a divindade se manifesta de qualquer maneira por toda a parte, mas o mundo divino não reside em nenhum lugar determinado. O filho sucessor de Saturno constitui e organiza a ordem divina. Desde o começo do seu reinado, mas não sem combate, os Titãs, filhos da Terra, vão desaparecer, a partilha do mundo se fará na sua família, a abóbada celeste, às vezes velada de nuvens às vezes resplandecente de azul, de fogos e de luz, sustentará o palácio misterioso do soberano senhor, pai dos deuses e dos homens. Este palácio é o Olimpo ou Empíreo. Da sua morada erguida bem acima das regiões terrestres, nos extremos confins, no espaço invisível, Zeus preside às evoluções do mundo, observa os povos, provê as necessidades dos homens, assiste às suas rivalidades, toma parte nas suas discórdias, persegue e pune os culpados, vela pela proteção da inocência, em resumo, se desempenha dos deveres de um rei supremo. Convoca outros deuses, reúne-os no Olimpo, em sua corte e sob seu cetro. Estabelece-se entre todas as divindades um trato incessante, elas se dignam de se aproximar dos mortais, de se unir com eles; reciprocamente, os mortais generosos aspiram às honras do Olimpo, e por suas ações heróicas, esforçam-se por obter dos deuses a imortalidade. Os poetas colocaram a morada de Zeus e da maior parte dos deuses no alto do Monte Olimpo, o mais alto da Grécia, às vezes perdido nas nuvens.

As Górgonas. O mito de Medusa.

As Górgonas eram três: Estênio, Euríale e Medusa. As três irmãs moravam para além do oceano, na extremidade do mundo, perto da habitação da noite. Ora as representavam-nas como as Gréias, irmãs mais velhas das Górgonas, cujo nome significava em grego, mulheres velhas, caracterizadas com um só olho e um só dente para as três, ora dão-lhes uma beleza estranha e atrativos fascinadores. Medusa, sua rainha, era mortal, ao passo que suas duas irmãs, Euríale e Estênio, não eram sujeitas nem a velhice nem à morte. Medusa era uma jovem de beleza surpreendente; mas de todos os seus atrativos, nenhum se igualava à beleza de sua cabeleira. Uma multidão de namorados procurou para pedi-la em casamento. Netuno também se enamorou com ela, e tendo-se metamorfoseado em pássaro transportou-a para o templo de Minerva, que com tal se ofendeu. Outros contam que Medusa ousou disputar sua beleza com a de Minerva, e compara-se a ela. A deusa ficou tão irritada que transformou em pavorosas serpentes seus lindos cabelos de que se ufanava Medusa, e deu a seus olhos o poder de transformar em pedra tudo que visse. Os deuses querendo livrar o país de tal flagelo, enviaram Perseu para exterminá-la. Esse herói com o auxilio de Minerva, cortou a cabeça da Górgona utilizando um espelho para que ela se olhasse e se transformasse em pedra.

HOMENAGEM aos 100 anos de Burle Marx!

Roberto Burle Marx nasceu em São Paulo, em 4 de junho de 1909. Ao longo de sua trajetória, ficou conhecido mundialmente como arquiteto e paisagista em função de seus grandes projetos. Burle Marx morou a maior parte de sua vida no Rio de Janeiro, e foi na cidade maravilhosa de onde saíram projetos ousados como o aterro do Flamengo, a cidade universitária popularizada como ilha do Fundão, e o sítio particular, localizado em Pedra de Guaratiba, local onde ele e os amigos experimentavam pratos exóticos, dos quais o próprio Burle Marx gostava de preparar. Além de paisagista, a pintura se demonstrava como um hobbie importante para Burle Marx, visto que durante a juventude, enquanto morou na Alemanha com a família, ele pode visitar exposições de pintores consagrados como Van Gogh, Picasso e Matisse. Aqui neste espaço, dedicamos uma singela homenagem a este grande artista que ao longo de sua vida criou e projetou belezas pelo mundo, e mesmo vindo a falecer em 4 de junho de 1995, permanece em nossas memórias por meio do respeito ao meio ambiente e pela arte. Parabéns Burle Marx pelos seus 100 anos de criatividade!

Vídeo Guerras Médicas!

Em mais um Trabalho Equipe Professor, as meninas do 6º. Ano da Escola Beit Menachem apresentam em forma de teatro e maquetes as batalhas entre gregos e persas ocorridas sob o comando de Dario I e seu filho Xerxes, no período de 490 a.C a 479 A.C. Batalhas famosas como: Maratona (490 A.c) – chefiada por Dario I contra o general Fidipides de Atenas; Termópilas (480 A.c) – conhecida como a batalha dos 300 de Esparta entre Leônidas e Xerxes, os conflitos de Artemísia (480 A.c), Salamina (480 A.c) e Platéia (479 A.c), são narrados por essas jovens estudantes com humor, e suas percepções e interpretações sobre o que aprenderam em aula. Confiram!

Escola Beit Menachem 7º Ano aluno Moíse Azulay. Bar Mizvá.

Os meninos da religião judaica, ao fazerem treze anos, atingem a maioridade e são considerados bar mitsvá , ou seja, um filho da mitsvá. Isso signigfica que a partir dos treze anos os meninos judeus assumem a responsabilidade no comprometimento das misvot, que são preceitos judaicos que devem ser cumpridos. Já as meninas fazem bat mizvá ao atingirem doze anos. A partir de então tornam-se responsáveis pelos seus atos e também tornam-se comprometidas com as mitsvot. No bar mitsvá se costuma fazer uma grande festa, e o jovem é chamado pela primeira vez para ler a Tora e colocar o par de tefilin (filactérios – fitas pretas), um no braço e outro na cabeça. Os tefilin consistem em duas caixinhas pretas, dentro das quais ficam inscrições sagradas da Torá. Esta obrigação tem origem origem no seguinte versículo da Tora (Êxodo 13:9): “E será para ti como um sinal sobre tua mão e como memória entre teus olhos que a Tora de teu D´us esteja em tua boca”.

A vida de Cleópatra Por Maria Eduarda, Escola Degrau, 6º Ano.

Olá! Sou Sarah e fui uma das servas de Cleópatra. Cleópatra foi quem dominou o Egito após Roma ter invadido aquele país. Nesta época ela era uma menina de 17 anos, e muito vaidosa. Eu,pessoalmente, cuidava de todos os seus pertences. Cleópatra tinha muitas jóias, e gostava muito de pedras preciosas como: diamantes, esmeraldas, safiras. Seus familiares sempre lhe presenteava com jóias raras. Era uma mais linda que a outra! Cleópatra sempre usou sua beleza para conquistar o que ela queria. E foi assim que conseguiu o trono de rainha do Egito. Eu presenciei muitas brigas entre ela e seus irmãos. Ela sempre teve uma personalidade forte, as vezes me tratava mal com suas palavras grosseiras, que me magoavam muito. Quando Cleópatra viajou para Roma, ela conheceu seu amante Julio César de uma forma muito ousada. Ela embrulhou-se para presente em um tapete para ele. Era eu quem estava com ela quando seu primeiro filho, Cesariam, nasceu. Fui eu quem a ajudou desde o primeiro dia com o bebê até a morte de Julio César, que foi assassinado em Roma. Depois da morte de César, Cleópatra se envolveu com Marco Antonio, um senador de Roma, e com ele teve dois filhos. Foi com Marco Antonio que ela recuperou antigas terras em Roma. Por onde passava, deixava sua marca de ambição. Vivi momentos ao seu lado de muitos sofrimentos, como a morte de seus irmãos Berenice IV e Ptolomeu XVI, com quem foi casada para tornar-se rainha. Quando digo sofrimento, penso em mim por ter vivenciado esses fatos, pois para Cleópatra, o poder era muito mais importante. Não posso deixar de dizer que Cleópatra era muito inteligente, dominava várias línguas e amava o Egito. Participei com ela de muitas batalhas, conquistas e perdas, e numa dessas perdas foi onde ela fugiu com medo da ira dos romanos. Neste momento surgiram rumores que ela havia se suicidado. Como não estava com Marco Antonio, ele ficou sabendo da morte de sua amada e se desesperou enfiando uma espada em seu próprio peito. Marco Antonio foi levado para Cleópatra morrendo nos braços dela. Pouco tempo depois, Cleópatra morreu com 39 anos, sendo a última rainha do Egito. Alguns dizem que ela se suicidou com o veneno de cobra em protesto de seu amor perdido, o que eu sei, é que essa não é a única história de vida dessa inesquecível mulher e verdadeiro mito do Egito.

Escola Beit Menachem 7º Ano aluno Yossef Beuthner O tomate e sua história

Oriundo entre a região andina entre Bolívia e Equador, o tomate espalhou-se até a América Central e o México, de onde os espanhóis o levaram por volta de 1523 para a Espanha, e daí para o resto da Europa, e através do oceano Pacífico, para o Oriente.Na Europa, o tomate primeiro transformou-se em planta ornamental, enfeitando os jardins e hortas da região mediterrânea, durante os séculos XVI e XVII, passando a ser consumido como alimento somente no século XVIII. Da mesma família da batata, do fumo, do pimentão e da beladona, o vegetal foi considerado pelos europeus como alimento indigesto, inferior e perigoso, produto do diabo, mas também foi chamado de afrodisíaco pelos franceses que o denominaram de “maçã do amor” (pomme d’amour). Os primeiros europeus a comer tomate foram os italianos, a partir de 1707, que o chamaram de pomodoro: “maçã de ouro”. No inicio os italianos utilizavam o tomate apenas para as saladas, como faziam com os pepinos, acompanhado de sal, pimentão e azeite. Depois aprenderam a aproveita-lo como ingrediente básico dos famosos molhos que acompanhavam as massas e que hoje são uma das marcas mais conhecidas da culinária italiana. Atualmente, o tomate é uma fruta consumida no mundo inteiro, sendo utilizado como hortaliça e tempero. Na Ásia os maiores produtores são os chineses e os russos; na África os egípcios; na Europa os espanhóis e os italianos; na América os norte americanos, os mexicanos e brasileiros.