Participe do Blog Pensando Alto!

13 de novembro de 2009

ATIVIDADE DE HISTÓRIA: 6º ANO Expansão do Império Romano (27 A.C/ 476)

Compreender a expansão do império romano implica no conhecimento geográfico e tático de Roma em agregar culturas e sociedades tão diferentes durante séculos, sob o governo de monarcas tão distintos. Com base nesta idéia, observe o mapa sobre os limites do império romano e descreva em um parágrafo os objetivos da expansão romana, exemplificando a idéia de domínio através das estratégias de guerra e controle cultural. Bom trabalho!

“TUPI or not TUPI”.

Dentre a diversidade de indígenas existentes no Brasil, o tronco linguístico tupi existe em nossa língua em palavras do dia a dia que muitas vezes passam desapercebidas em nossos diálogos. O encontro entre indígenas e portugueses determinou um processo de assimilação da diversidade cultural nativa, onde a língua tupi, inicialmente aprendida pelos jesuítas como forma de contato, teve elementos incorporados à língua portuguesa. Como curiosidade, o Blog Pensando Alto disponibilizou uma pequena lista de palavras (organizadas em ordem alfabética) presentes em nosso cotidiano e que são parte de dialetos comuns em diversas regiões brasileiras. Além disso, convidamos os leitores a participar deste pequeno dicionário tupi-português. Deixe a sua postagem completando com outras palavras em tupi conhecidas por você! Abacaxi, Acaju, apoã (ponta), arara, arataca (armadilha), baiacu, beju (pão/doce), boca (rachar), caatinga, cajá, cama (seio), caraíba (virtude), catinga (fedor), curupira (doende da floresta), cutuca (ferir), guajurú (planta), guara (garça), itapora (sinal de pedra), ixé (eu), jaboti, jaboticaba, jaguará (onça), jandaia (ave), jassanã (ave), jurujuba (rochedo), macaxeira, mãe (olhar), maíra (heroí), mana (feixe), madioca, mandube (amendoim), mangaba (sorva), maracá (chocalho, maracujá, mucunã (leguminosa), nana (ananás), nimbo (corda), oba (folha), oca, pajé, pai, panamá (borboleta), paranã (mar/rio), parati (mandioca), pereba (ferida) peró (português), peteca (bater a mão), piranha, pitanga, poranga (binta), potyra (flor),puruca (estalar), pyassaba (trançar), sabiá, sabiúna (sabiá), sagui, samambaia, sapé, sapucaia (chamar/cantar), saracura (ave), sarará (mariposa), siri, socó, sussu (a)rama (puma), sucuri, surucuju (cobra), sururucu (cobra), tamanduá, tapera (aldeia), tataca (rã), tatu, taúba (fantasma), timbó (planta), tucuna (tucano), tupã (deus) urubu.

12 de novembro de 2009

Museu Nacional. 6o. Ano Escola Degrau


 Confira esta visita e aula de História por exposições que retratam a cultura indígena, a antiguidade, e a paleontologia!

Museu Nacional com o 7o Ano da Escola Degrau

Confira esta visita as novas exposições do Museu Nacional. O vídeo apresenta, "Os portugueses pelo mundo", "A vida de Joaquim Nabuco", "Tapeçarias francesas" e as pectos do "Oriente". Não percam!

11 de novembro de 2009

SESSÃO DOCUMENTOS HISTÓRICOS: A Noiva Chinesa em Batavia

Esta fotografia mostra uma noiva chinesa na Batávia (atual Jacarta), em seu vestido de noiva. O desenvolvimento comercial da Batávia sob o comando holandês criou inúmeras oportunidades para os imigrantes provenientes da China, que se tornaram uma minoria favorecida e ajudaram a apoiar o governo colonial holandês. Apesar de muitos imigrantes chineses e seus descendentes adotarem os estilos de vida holandeses do final do século XIX, outros continuaram a se identificar com a China e mantiveram os costumes chineses e a indumentária tradicional. A fotografia foi tirada pelo estúdio de Woodbury & Page, que foi criado em 1857 pelos fotógrafos britânicos Walter Bentley Woodbury e James Page. A fotografia é das coleções do Real Instituto Holandês de Estudos do Caribe e do Sudeste Asiático/KITLV, em Leiden. (Texto retirado de www.wdl.org )

Marcha dos Direitos Civis em Washington, DC: Dr. Martin Luther King, Jr., presidente da Conferência de Liderança Cristã Sulista.

A Marcha em Washington pelo Empregos e Liberdade aconteceu em Agosto de 1963 e foi o local do célebre discurso "Eu Tenho um Sonho" feito pelo Reverendo Dr. Martin Luther King, Jr., presidente da Conferência de Liderança Cristã do Sul. A. Philip Randolph, um líder trabalhista e fundador da Irmandade Sleeping Car Porters, propôs uma grande passeata para a capital como uma forma de incintar o Congresso e a administração do Presidente John F. Kennedy a agir em defesa dos direitos civis. Outros envolvidos no planejamento incluía o próprio Rei, a Associação Nacional para o Avanço das Pessoas de Cor o Presidente Roy Wilkins, e John Lewis, presidente da Comissão Coordenadora Estudantil pela Não-Violência. A passeata foi totalmente tranquila, e reuniu um número estimado em 200 mil - 300 mil pessoas. Foi amplamente creditada com ajuda a passar a legislação revolucionária dos direitos civis em 1964 e 1965. Aqui é mostrada o dia da passeata com o Rei e Mathew Ahmann, o Diretor-Executivo da Conferência Nacional Católica para Justiça Interracial. (Texto retirado de www.wdl.org )

OLHARES ETNOGRÁFICOS: a nova coluna do Blog Pensando Alto! Confira!

Esta coluna tem objetivo de publicar textos interdisciplinares entre a História e as Ciências Sociais. O foco etnográfico implica no relato do pesquisar sob o objeto, o que implica no conhecimento de uma nova interpretação e visão do fato, do qual o empirismo torna-se fundamental para a construção cientifica. A etnografia é um braço da antropologia, e foi muito utilizada ao longo da história por naturalistas, pintores, antropólogos, que construíam através da experiência e observação a descrição do objeto estudado. Por isso, está coluna explorará textos do passado e do presente, demonstrando e pontuando elementos da diversidade cultural, da ênfase historiográfica no etnocentrismo e no eurocentrismo, fundamentando desta forma um espaço de debate critico. Para dar inicio a este debate, o Blog Pensando Alto escolheu como pano de fundo os indígenas no século XVI, pontuando na Coluna Fatos e Fotos a visão européia frente as diferenças culturais e hábitos e costumes dos nativos brasileiros. Exemplificando a história de Hans Staden, um alemão que em 1548 viaja para o Brasil a pedido de Duarte Coelho para defender a Capitania de Pernambuco dos ataques dos indígenas e dos franceses. Após sair vitorioso dos combates retorna à Europa. Em sua segunda viagem ao Brasil sofre um naufrágio próximo a capitania de São Vicente. Hans Staden se abriga no forte português de Bertioga, onde sofre o ataque dos índios tupinambás, inimigo dos portugueses e aliado dos franceses. ´ Os tupinambás tinham como prática cultural antropofagia, ou seja, acreditavam que comendo o inimigo em uma cerimônia ritualística adquiriam as forças e sabedoria do mesmo. Hans Staden estava prestes a ser o alvo do ritual antropofágico, quando a tribo foi atacada pelos tupiniquins, indígenas aliados do portugueses. Os tupinambás venceram e Hans Staden presenciou o ritual antropofágico do guerreiro derrotado. Neste período franceses chegam para negociar com os tupinambás e com isso resgatam o alemão. O história de Hans Staden se transformou em um livro denominado “As duas viagens ao Brasil”. O livro virou best seller na Europa e contribuiu para a construção da visão do Brasil na Europa como uma terra povoada por canibais, e nativos sem alma. Este discurso reforçou o etnocentrismo e as iniciativas de assimilação cultural e catequização aos indígenas como forma de garantir a colonização portuguesa no Brasil. Confira estas imagens e viagem etnográfica nas iconografias feitas pelo próprio Hans Staden e por outros europeus frente ao conhecimento da história do alemão que quase foi devorado vivo pelos tupinambás.

10 de novembro de 2009

Aluno José Lucas. 6º Ano da Escola Degrau. Relatório do filme: O Gigante de Maratona.

Fidipides foi o vencedor dos jogos olímpicos sendo assim o novo general do exército ateniense. Em setembro de 490 A.C, a Pérsia invade Atenas com o objetivo de dominar toda a Grécia e então os atenienses pedem ajuda aos espartanos. Mas como Esparta estava em período de festas, recusa ajudar Atenas até o fim das festas. Como Atenas não podia esperar, avançou para a planície de Maratona com 7 mil homens contra 200mil persas. Dirante a guerra os atenienses usaram uma formação chamada falange, muito usada entre os atenienses como tática de guerra. E os persas usaram bigas que eram mini carroças puxadas por cavalos com uma ponta de ferro nas rodas. Os persas tinham uma tática que era ir por Pireau pegar os atenienses por trás, e então Fidipides resolve correr 42 quilômetros de Maratona à Atenas para contar a tática persa, mas quando chega a seu destino e dá a notícia não agüenta e morre. Porém dá tempo de vencer os persas! Atenas reage botando estacas de madeira no fundo do mar para afundar os navios persas. Esta tática funciona, mas alguns navios saem ilesos, e então os atenienses começam a jogar lanças com fogo na ponta, e mais uma vez sobram alguns navios persas. Então, os atenienses partiram para briga com adagas na mão e acabaram com os persas.

Aluna Maria Luisa 6º Ano da Escola Degrau Resenha do filme: “Gladiador”.

A história se inicia no ano de 180 A.C, com a guerra em que os romanos queriam dominar a Germânia, onde Maximus (general romano) que serve ao imperador romano Marco Aurélio, se destaca no controle do exército. Roma ganha a batalha. Marco Aurélio chama Maximus para avisá-lo que está quase morrendo e que vai deixar sei império para ele. Comodus descobre a decisão do pai, fica revoltada e resolve se vingar matando seu pai sufocado. Logo depois Comodus avisa Maximus que o imperador morreu e que ele assumirá o império. Maximus resolve voltar para casa, pois ele tem uma mulher e um filho à sua espera. Mas o plano de Comodus era primeiro matar seu pai, segunda era virar imperador e terceiro matara Maximus, a mulher e o filho. Enquanto Maximus estava a caminho de casa, os guerreiros romanos foram atrás da sua família. Quando chegaram mataram o filho dele pisoteado e sua mulher também foi morta. Os romanos cortaram e penduraram os pés deles para que Maximus os vice ao chegar. Quando Maximus encontrou a família morta desmaio, e enquanto estava desmaiado foi capturado por pessoas que o venderam para um mercenário que fez dele um escravo e gladiador, levando-o para lutar em batalhas sangrentas nos anfiteatros contra gladiadores e animais. Em cada batalha que lutava Maximus ficava mais famoso. Como gladiador adotou o nome de Espanhol.O que não saia da cabeça de Maximus era se vingar de Comodus pela morte de sua família. Maximus sabia que tinha que conquistar a platéia por causa da política de “pão e circo”. Até então ele não tinha contado ao mercenário que era um romano e que estava prestes a se tornar imperador. Quando o mercenário soube se aliou a ele fazendo com que Maximus fosse lutar como gladiador em Roma no famoso Coliseu. Em Roma, para poder ganhar, Maximus seguiu seu extinto de general, deu ordens como um estrategista de guerra a todos os outros companheiros, que os obedecia sem questionar. Com curiosidade, Comodus quis conhecer o rosto desse homem tão admirado pelo povo através da força e da coragem. E com toda essa coragem ele tirou o capacete e Comodus não acreditou no que viu. Mais uma luta foi realizada, só que agora contra animais. Maximus ganhou mais uma vez. O senador procurou maximus e conversou com ele confessando que queria tirar Comodus do caminho. Maximus e o senador, tendo algo em comum, planejaram a fuga de Maximus. E mais uma pessoa se aliou: a corajosa Ludimila, irmão de Comudos. Comodus descobriu tudo, retirou o senador da jogada e fez com ele e Maximus lutassem frente a frente.Eles lutaram, e foi uma briga feia, com direito a socos, chutes, espadas. E finalmente Maximus mata Comudus! Mas Comudus mata Maximus por tê-lo envenenado antes da luta.

15 de setembro de 2009

ESPECIAL MITOLOGIA GREGA:

Em edição especial, o Blog Pensando Alto selecionou dois artigos sobre Mitologia grega, além de reservar o espaço da Coluna Fatos e Fotos para relacionar mitologia e o zodíaco.Aproveitem! Caso os leitores queriam buscar mais sobre o assunto, segue abaixo a referência bibliográfica utilizada nos artigos e temas postados no Blog Pensando Alto. Referência bibliográfica: COMMELIN. P. Nova Mitologia Grega e Romana. Editora Italiana: BH, 1983. Edição Limitada.

O Olimpo.

Antes de Zeus, o caos se esclarece, faz-se o Dia, o Céu e a Terra se unem, a divindade se manifesta de qualquer maneira por toda a parte, mas o mundo divino não reside em nenhum lugar determinado. O filho sucessor de Saturno constitui e organiza a ordem divina. Desde o começo do seu reinado, mas não sem combate, os Titãs, filhos da Terra, vão desaparecer, a partilha do mundo se fará na sua família, a abóbada celeste, às vezes velada de nuvens às vezes resplandecente de azul, de fogos e de luz, sustentará o palácio misterioso do soberano senhor, pai dos deuses e dos homens. Este palácio é o Olimpo ou Empíreo. Da sua morada erguida bem acima das regiões terrestres, nos extremos confins, no espaço invisível, Zeus preside às evoluções do mundo, observa os povos, provê as necessidades dos homens, assiste às suas rivalidades, toma parte nas suas discórdias, persegue e pune os culpados, vela pela proteção da inocência, em resumo, se desempenha dos deveres de um rei supremo. Convoca outros deuses, reúne-os no Olimpo, em sua corte e sob seu cetro. Estabelece-se entre todas as divindades um trato incessante, elas se dignam de se aproximar dos mortais, de se unir com eles; reciprocamente, os mortais generosos aspiram às honras do Olimpo, e por suas ações heróicas, esforçam-se por obter dos deuses a imortalidade. Os poetas colocaram a morada de Zeus e da maior parte dos deuses no alto do Monte Olimpo, o mais alto da Grécia, às vezes perdido nas nuvens.

As Górgonas. O mito de Medusa.

As Górgonas eram três: Estênio, Euríale e Medusa. As três irmãs moravam para além do oceano, na extremidade do mundo, perto da habitação da noite. Ora as representavam-nas como as Gréias, irmãs mais velhas das Górgonas, cujo nome significava em grego, mulheres velhas, caracterizadas com um só olho e um só dente para as três, ora dão-lhes uma beleza estranha e atrativos fascinadores. Medusa, sua rainha, era mortal, ao passo que suas duas irmãs, Euríale e Estênio, não eram sujeitas nem a velhice nem à morte. Medusa era uma jovem de beleza surpreendente; mas de todos os seus atrativos, nenhum se igualava à beleza de sua cabeleira. Uma multidão de namorados procurou para pedi-la em casamento. Netuno também se enamorou com ela, e tendo-se metamorfoseado em pássaro transportou-a para o templo de Minerva, que com tal se ofendeu. Outros contam que Medusa ousou disputar sua beleza com a de Minerva, e compara-se a ela. A deusa ficou tão irritada que transformou em pavorosas serpentes seus lindos cabelos de que se ufanava Medusa, e deu a seus olhos o poder de transformar em pedra tudo que visse. Os deuses querendo livrar o país de tal flagelo, enviaram Perseu para exterminá-la. Esse herói com o auxilio de Minerva, cortou a cabeça da Górgona utilizando um espelho para que ela se olhasse e se transformasse em pedra.

HOMENAGEM aos 100 anos de Burle Marx!

Roberto Burle Marx nasceu em São Paulo, em 4 de junho de 1909. Ao longo de sua trajetória, ficou conhecido mundialmente como arquiteto e paisagista em função de seus grandes projetos. Burle Marx morou a maior parte de sua vida no Rio de Janeiro, e foi na cidade maravilhosa de onde saíram projetos ousados como o aterro do Flamengo, a cidade universitária popularizada como ilha do Fundão, e o sítio particular, localizado em Pedra de Guaratiba, local onde ele e os amigos experimentavam pratos exóticos, dos quais o próprio Burle Marx gostava de preparar. Além de paisagista, a pintura se demonstrava como um hobbie importante para Burle Marx, visto que durante a juventude, enquanto morou na Alemanha com a família, ele pode visitar exposições de pintores consagrados como Van Gogh, Picasso e Matisse. Aqui neste espaço, dedicamos uma singela homenagem a este grande artista que ao longo de sua vida criou e projetou belezas pelo mundo, e mesmo vindo a falecer em 4 de junho de 1995, permanece em nossas memórias por meio do respeito ao meio ambiente e pela arte. Parabéns Burle Marx pelos seus 100 anos de criatividade!

Vídeo Guerras Médicas!

Em mais um Trabalho Equipe Professor, as meninas do 6º. Ano da Escola Beit Menachem apresentam em forma de teatro e maquetes as batalhas entre gregos e persas ocorridas sob o comando de Dario I e seu filho Xerxes, no período de 490 a.C a 479 A.C. Batalhas famosas como: Maratona (490 A.c) – chefiada por Dario I contra o general Fidipides de Atenas; Termópilas (480 A.c) – conhecida como a batalha dos 300 de Esparta entre Leônidas e Xerxes, os conflitos de Artemísia (480 A.c), Salamina (480 A.c) e Platéia (479 A.c), são narrados por essas jovens estudantes com humor, e suas percepções e interpretações sobre o que aprenderam em aula. Confiram!

Escola Beit Menachem 7º Ano aluno Moíse Azulay. Bar Mizvá.

Os meninos da religião judaica, ao fazerem treze anos, atingem a maioridade e são considerados bar mitsvá , ou seja, um filho da mitsvá. Isso signigfica que a partir dos treze anos os meninos judeus assumem a responsabilidade no comprometimento das misvot, que são preceitos judaicos que devem ser cumpridos. Já as meninas fazem bat mizvá ao atingirem doze anos. A partir de então tornam-se responsáveis pelos seus atos e também tornam-se comprometidas com as mitsvot. No bar mitsvá se costuma fazer uma grande festa, e o jovem é chamado pela primeira vez para ler a Tora e colocar o par de tefilin (filactérios – fitas pretas), um no braço e outro na cabeça. Os tefilin consistem em duas caixinhas pretas, dentro das quais ficam inscrições sagradas da Torá. Esta obrigação tem origem origem no seguinte versículo da Tora (Êxodo 13:9): “E será para ti como um sinal sobre tua mão e como memória entre teus olhos que a Tora de teu D´us esteja em tua boca”.

A vida de Cleópatra Por Maria Eduarda, Escola Degrau, 6º Ano.

Olá! Sou Sarah e fui uma das servas de Cleópatra. Cleópatra foi quem dominou o Egito após Roma ter invadido aquele país. Nesta época ela era uma menina de 17 anos, e muito vaidosa. Eu,pessoalmente, cuidava de todos os seus pertences. Cleópatra tinha muitas jóias, e gostava muito de pedras preciosas como: diamantes, esmeraldas, safiras. Seus familiares sempre lhe presenteava com jóias raras. Era uma mais linda que a outra! Cleópatra sempre usou sua beleza para conquistar o que ela queria. E foi assim que conseguiu o trono de rainha do Egito. Eu presenciei muitas brigas entre ela e seus irmãos. Ela sempre teve uma personalidade forte, as vezes me tratava mal com suas palavras grosseiras, que me magoavam muito. Quando Cleópatra viajou para Roma, ela conheceu seu amante Julio César de uma forma muito ousada. Ela embrulhou-se para presente em um tapete para ele. Era eu quem estava com ela quando seu primeiro filho, Cesariam, nasceu. Fui eu quem a ajudou desde o primeiro dia com o bebê até a morte de Julio César, que foi assassinado em Roma. Depois da morte de César, Cleópatra se envolveu com Marco Antonio, um senador de Roma, e com ele teve dois filhos. Foi com Marco Antonio que ela recuperou antigas terras em Roma. Por onde passava, deixava sua marca de ambição. Vivi momentos ao seu lado de muitos sofrimentos, como a morte de seus irmãos Berenice IV e Ptolomeu XVI, com quem foi casada para tornar-se rainha. Quando digo sofrimento, penso em mim por ter vivenciado esses fatos, pois para Cleópatra, o poder era muito mais importante. Não posso deixar de dizer que Cleópatra era muito inteligente, dominava várias línguas e amava o Egito. Participei com ela de muitas batalhas, conquistas e perdas, e numa dessas perdas foi onde ela fugiu com medo da ira dos romanos. Neste momento surgiram rumores que ela havia se suicidado. Como não estava com Marco Antonio, ele ficou sabendo da morte de sua amada e se desesperou enfiando uma espada em seu próprio peito. Marco Antonio foi levado para Cleópatra morrendo nos braços dela. Pouco tempo depois, Cleópatra morreu com 39 anos, sendo a última rainha do Egito. Alguns dizem que ela se suicidou com o veneno de cobra em protesto de seu amor perdido, o que eu sei, é que essa não é a única história de vida dessa inesquecível mulher e verdadeiro mito do Egito.

Escola Beit Menachem 7º Ano aluno Yossef Beuthner O tomate e sua história

Oriundo entre a região andina entre Bolívia e Equador, o tomate espalhou-se até a América Central e o México, de onde os espanhóis o levaram por volta de 1523 para a Espanha, e daí para o resto da Europa, e através do oceano Pacífico, para o Oriente.Na Europa, o tomate primeiro transformou-se em planta ornamental, enfeitando os jardins e hortas da região mediterrânea, durante os séculos XVI e XVII, passando a ser consumido como alimento somente no século XVIII. Da mesma família da batata, do fumo, do pimentão e da beladona, o vegetal foi considerado pelos europeus como alimento indigesto, inferior e perigoso, produto do diabo, mas também foi chamado de afrodisíaco pelos franceses que o denominaram de “maçã do amor” (pomme d’amour). Os primeiros europeus a comer tomate foram os italianos, a partir de 1707, que o chamaram de pomodoro: “maçã de ouro”. No inicio os italianos utilizavam o tomate apenas para as saladas, como faziam com os pepinos, acompanhado de sal, pimentão e azeite. Depois aprenderam a aproveita-lo como ingrediente básico dos famosos molhos que acompanhavam as massas e que hoje são uma das marcas mais conhecidas da culinária italiana. Atualmente, o tomate é uma fruta consumida no mundo inteiro, sendo utilizado como hortaliça e tempero. Na Ásia os maiores produtores são os chineses e os russos; na África os egípcios; na Europa os espanhóis e os italianos; na América os norte americanos, os mexicanos e brasileiros.

13 de agosto de 2009

Os Navegadores do século XV. Relatos e diário de bordo de europeus que viveram neste período!

A atividade dos "Navegadores do século XV" realizada na Escola Beit Menachem, com o 7o. ano, consistiu em uma dinâmica onde o aluno vivencia no teatro e no trabalho lúdico o ambiente histórico e as expeiências dos navegadares europeus aprendidas em sala de aula, por meio da criação de um diário de bordo. Rotas, monstros, medos, ilhas desconhecidas e habitantes de culturas diferentes são contados pelos alunos como histórias que procuraram reconstrtuir a rotina de um personagem de época. Confiram!

O Renascimento Cultural europeu (XIV/XVI)

O Renascimento Cultural se caracterizou por um acontecimento típico da Europa cujo principio se encontrava no resgate da arquitetura, arte e cultura grego-romana, por meio da valorização de anseios hedonistas e naturalistas, focalizando os temas abordados com o realismo humano, contribuindo para o florescimento de um estilo descrito popularizado pelos conceitos de individualismo e humanismo. A idéia humanista esteve mais relacionada a estudos científicos de artistas como Leonardo da Vinci. Os artistas do século XIV e XV, como Vinci, estavam interessados em conhecer e descobrir novas visões de mundo, onde procuravam se afastar do teocentrismo, carregado pelo pensamento medieval cristão. A Igreja pregava o conhecimento religioso como o único meio de justificativas verídicas para explicação das dúvidas sobre o mundo, a fé, a natureza, a filosofia, restringindo a critica e observação. O surgimento de artistas que buscaram no empirismo descobertas e conhecimentos que contribuíram para transformações que se desdobraram em ciências. Neste período as artes floresceram em toda a Europa como um comércio conhecido como mecenato, por ser financiado pela Igreja. Os mecenas, nobres ou funcionários da Igreja, utilizavam o dinheiro arrecado pelos impostos para comprar pinturas dos artistas renascentistas, que em suas obras exploravam o detalhismo e perfeição do espaço, da cena e dos personagens retratados. Os renascentistas criticavam a visão de mundo da Igraja. Pintores como Hieronymus Bosh em suas obras procurou expor os pecados da própria Igreja enquanto instituição, por meio do retrato dos pecados que levavam o homem para o inferno, dos excessos dos padres, da loucura como um castigo. Já, Michelangelo que explorou a beleza, a nudez e natureza nos quadros e esculturas de temas religiosos, estava preocupado com a perfeição dos corpos e das formas humanas, e com sua técnica e expressão artística, pintou a Capela Sistina, construída em 15 de agosto de 1483. A Capela Sistina se encontra na cidade do Vaticano, onde também estão: o palácio de Letrán, a basílica de São João; a basílica de Santa Maria Maior; a basílica de São Pedro, a vila de Castelgandolfo (residência de verão do Papa nas proximidades de Roma); o Colégio de Propaganda Fide; e os palácios da Dataria, da Chancelaria e do Vicariato, a Universidade Gregoriana, o Instituto Bíblico, o Instituto Oriental, o Instituto de Arqueologia cristã. O Vaticano é o menor país do mundo. Ele se tornou independente com o Tratado de Latrão assinado em 1929. Não deixem de observar as idéias descritas neste artigo através da leitura e análise da Coluna Fatos e Fotos, onde é possível observar as transformações no campo das idéias e da cultura por meio da observação de algumas obras, escultura e monumentos arquitetônicos realizados por artistas da época, e escolhidos para o seu conhecimento pelo Blog Pensado Alto!Boa leitura!

DOCUMENTOS HISTÓRICOS. Título: Grabo: O Negro do Armistad , por Wm. H. Townsend.

Em 1839, o navio Espanhol de escravos Amistad zarpou de Havana para Puerto Principe, Cuba. O navio carregou 53 Africanos que, alguns meses mais tarde, foram sequestrados da sua terra natal atualmente Serra Leoa para serem vendidos em Cuba. Os cativos se rebelaram contra a tripulação do navio, matando o capitão e os demais, mas poupando a vida do navegador do navio de modo que ele pudesse trazê-los de volta à África. Mas ao invés disso, o navegador dirigiu o barco para o norte e o oeste. Após várias semanas, um E.U.A. navio da Marinha dos cercou o Amistad ao largo da costa de Long Island. Os Africanos foram transportados para New Haven, Connecticut, para serem julgados por motim, assassinado, e pirataria. Estas acusações foram mais tarde retiradas, mas os Africanos foram mantidos nas prisões quando o caso se tornou em salvagem das reivindicações e dos direitos de propriedade. Num julgamento num Tribunal Federal Distrital, um grupo de plantadores Cubanos, o governo da Espanha, e o capitão do Amistad todos alegaram ser proprietários dos Africanos. Após dois anos de batalhas legais, o caso foi levado para os E.U.A. Suprema Corte dos Estados Unidos, que finalmente ordenou que os cativos fossem libertados. Trinta e cinco dos então cativos voltaram para sua terra natal; os demais morreram no mar ou enquanto aguardavam julgamento. O residente de New Haven William H. Townsend fez desenhos (e na maioria dos casos escreveu os nomes) dos cativos do Amistad presos na época do seu julgamento. Estes desenhos foram preservados na biblioteca da Universidade de Yale. Retirado de www.wdl.org Imagem: “Draw from life” by William H Townsend,(1822-1851).

DICA DE LEITURA:Conheça o livro: o “Vampiro que descobriu o Brasil” de Ivan Jaf.

Uma boa sugestão para diversificar leituras e a didática em sala de aula se encontra em desbravar as “memórias de sangue”, descrita nas aventuras das páginas do livro o “Vampiro que descobriu o Brasil”, do autor Ivan Jaf (publicação da editora Ática). O personagem escolhido para percorrer nossos curtos 509 anos de História, não poderia estar melhor representado na figura de um vampiro de origem portuguesa. As aventuras de Antonio, um simples comerciante apaixonado por bacalhau e um bom vinho do porto, tem inicio com a mordida do vampiro Velho, vampiro poderoso, que num dia nervoso resolveu em uma de suas refeições, não matar e sim, aumentar a linhagem de vampiros do mundo com a mordida no pescoço de Antonio. É neste período que Pedro Álvares Cabral e sua esquadra estão à sair de Portugal para o Brasil, o que coincide com o inicio desta história, visto que Antonio para se livrar da nova vida de vampiro precisava matar o responsável por tê-lo transformado, iniciando assim uma busca incansável pelo Velho no ambiente de nossa história passando das caravelas até a criação da constituição de 1988 – a Constituição Cidadã. Nesta viagem pelo tempo, muito bem humorada, vampiros e personagens históricos se encontram em cenas interessantes, visto que, o vampiro Velho fazia questão de ocupar o corpo dos personagens mais ilustres, como: José Bonifácio, Getúlio Vargas, Tancredo Neves, ente outros. Uma leitura que mistura história, ficção e humor, permite aos alunos do 7º ano um envolvimento com textos simples, permitindo entretenimento e o manejo com a escala temporal e factual da historiografia, a partir de uma didática que envolve literatura e uma outra visão de interpretação da História do Brasil. Não deixe de viajar no tempo e conhecer melhor essa história!

14 de junho de 2009

Interpretação de imagens. Expansão Marítima (XV/XVI). “Medo e vitória nos Mares”.

Observe a charge ilustrada pelo desenhista André Leite, e procure interpretar a expressão “medo e vitória nos mares” através da descrição da mentalidade medieval em relação ao desconhecido, e da aventura dos europeus pelo oceano Atlântico, caracterizado nos relatos de viagem como “mar tenebroso”. Sua resposta deve ser escrita em um parágrafo. Não se esqueça de colocar o nome e turma.

Interpretação de imagens. Egito Antigo: o mistério das múmias, pirâmides e deuses.

Interprete a charge do desenhista André Leite descrevendo a relação entre a religião, as pirâmides e a mumificação dos mortos no Egito Antigo. Sua resposta deve ser apresentada em um parágrafo. Não esqueça de colocar o nome.

Paraty: uma viagem pelo tempo.

Saindo da cidade do Rio de Janeiro de ônibus pela Costa Verde, região litorânea de ilhas paradisíacas, fronteiriça com o Estado de São Paulo, Paraty surgiu com a função portuária e comercial no século XVII, com a produção de cachaça e farinha de mandioca. Posteriormente, com a descoberta de ouro nas Minas Gerais, a cidade escoava o ouro ganhando cada vez mais produtividade. Visitar a cidade é uma viagem pelo tempo, visto que Paraty adquiriu traços especiais por contar nossa história por meio da preservação da arquitetura tradicional portuguesa, e também das tribos indígenas, dos quilombos e ribeirinhos que representam o alicerce de nossas origens. Durante esta visita, a cidade estava agitada coma tradicional Festa do Divino, uma celebração de dez dias, onde são realizadas inúmeras atrações, incluindo cultura típica, cirandeiros, teatro, danças, desfile de bonecos, missas e o almoço comunitário. A cidade recebe turistas, devotos, curiosos ou pessoas da região com as ruas decoradas com bandeirinhas vermelhas em todo o centro histórico. Acordando bem cedo para caminhar no centro histórico, em frente à igreja de Santa Rita – cartão postal da cidade, é possível encontrar com Voodu, uma estátua viva de um escravo africano. Além disso, a Casa de Cultura abriga uma exposição em homenagem à cultura indígena e tradicional da região. Nas ruas de pedra lapidadas à mão pelos escravos, circulam charretes cheias de turistas interessados em conhecer a história da cidade. Você já se imaginou estudando história dessa maneira? Visitando, observando? E não é que também é possível esbarrar com escolas que levam os alunos para gincanas e excursões no centro histórico de Paraty. O chame da cidade para a maioria dos visitantes esta em caminhar sobre as ruas alagadas da cidade. Mas muitos não sabem que essa estrutura está relacionada com a falta de saneamento durante a construção da cidade. Com a baixa população, os antigos colonos da cidade construíram canais que escovam as fezes e demais resíduos no período de crescimento das marés, o que deixava as ruas da cidade alagadas durante à noite, e mantendo-se até hoje, com a única diferença de não ser mais saída de esgoto. Já o antigo caminho do ouro, por onde os escravos traziam à pé todo ouro retirado das minas, foi transformado em área de preservação, e mercado para o turismo ecológico. Na realidade, o caminho do ouro está bem abandonado, e o único acesso fácil é para a cachoeira do Tobagã, um poço com um enorme escorrega. Conheça estas, e outras particularidades desta visita à Paraty nos vídeos: “História de Paraty” e “O escravo Voodu”. Aproveite esta viagem pelo tempo!

História em Paraty. Assita o vídeo dessa viagem emocionante!

Conheça o escravo Voodu. Um personagem através dos séculos.

13 de junho de 2009

Diário de Bordo. Leonardo Freitas e Igor Dantas. 7º Ano Escola Degrau

“Viagem à Terra Perdida” No dia 27 de outubro de 1488 saímos da Babilônia rumo à Terra Perdida. Saímos em duas caravelas nomeadas Leônidas e Dantas. Nós quase nos perdemos, mas com a ajuda do astrolábio e da bússola conseguimos continuar. A falta de higiene era grande, muitos marujos morreram. Depois de muitas pessoas da caravela Leônidas terem morrido, os que sobraram, tiveram que ir para a embarcação Dantas. No meio da viagem, encontramos um monstro marinho enviado pelo deus Netuno. Conseguimos mata-lo. Uma semana depois, encontramos uma sereia que encantoou muitos tripulantes, que acabaram morrendo. Graças aos deuses chegamos à Terra Perdida. Paramos de pagar impostos, pois nessa terra ninguém trabalha. É o paraíso! Voltamos para Babilônia e levamos nossa família para morar na Terra Perdida, que passou a se chamar Terra do Paraíso!

Relatório do filme: “1492: a conquista do paraíso”. (Ridley Scoot). Parte I: viagem de Colombo. Aluno Paulo Emmery - 7º Ano. Escola Degrau.

Na Idade Moderna, na época das Expansões Marítimas (XV/XVI), o interesse dos navegadores europeus era descobrir terras e conquistá-las, em busca de especiarias, ouro, e principalmente, traçar um caminho que os levasse até as Índias. Um destes navegadores foi o genovês Cristóvão Colombo, um homem que desafiou a igreja para provar a teoria de que a terra não girava em torno de Deus (teocentrismo), não era quadrada e não possuía nenhum abismo; a terra se apresentava de forma esférica. Colombo também queria chegar até as Índias Orientais, e por conta da ocupação dos turcos otomanos, o Mediterrâneo estava fechado, e todas as rotas que existiam na época passavam por lá. Por isso, Colombo acreditava que, para chegar até as Índias a partir de uma nova rota, o navegador deveria sair da Espanha em linha reta a 750 léguas, há nove semanas pelo “mar tenebroso” – oceano Atlântico, e assim, chegaria ao Oriente. O que Colombo não sabia era que iria muito além das Índias, descobrindo novas terras! Para viajar, Colombo precisava do apoio da rainha – Estado Absolutista, e se ele conseguisse descobrir uma nova rota comercial para Espanha, seria nomeado nobre. È chegado o dia de partir. A tripulação e as caravelas estão prontas. Colombo calcula cada passo da viagem com a bússola, astrolábio, mapas. Porém, um peque no erro de cálculo levou as caravelas a passarem da distância prometida das 750 léguas, levando a tripulação a se preocupar com a viagem. Passaram-se alguns dias do prazo da rota, e eis que de repente, a profundidade começa a diminuir, 18, 17, 16 pés... Terra à vista! Os espanhóis chegam em terra em 1492. Colombo achou que havia chegado às Índias, mas cometeu um ligeiro engano, pois ele havia chegado à América Central, nas Ilhas Guananis, onde achou espécies de animais nunca vistas antes por um europeu. O “Novo Mundo” era o paraíso! Porém, as terras já eram habitadas por pessoas com hábitos e cultura diferentes, alguns europeus acharam estes costumes estranhos, mas o convívio inicial levou alguns membros da tripulação de Colombo até a tornarem-se índios (termo utilizado para relacionar com a idéia de que haviam chegado às Índias). No entanto, os “índios” perceberam a ambição dos espanhóis no ouro, na riqueza e no poder. E então tudo pode acontecer...

Festa do Brejal.

No calendário cristão, o mês de maio inicia comemorações em torno de festas que celebram a figura das mães. Além da famosa comemoração do segundo domingo de maio, a Igreja Católica aproveita o embalo para realizar quermesses para Maria, Nossa Senhora Auxiliadora, entre outras representações de imagens e santos que ganham devotos pela mesma alegoria da mãe de Jesus Cristo. Sem mais delongas, esta reflexão, foi dita para contar sobre uma festa tradicional realizada no final de maio pela comunidade do Brejal em homenagem à Nossa Senhora. A quermesse da igreja reúne pessoas de toda a região serrana do Rio de Janeiro, pois além da celebração religiosa, é possível assistir a uma corrida de cavalos e shows para todos os interessados em diversão. Há principio, a festa ganhava um ar junino, pois a fogueira estava rodeada de bandeirinhas e barraquinhas de guloseimas típicas como: maçã do amor, cocada, pé de moleque, caldo verde, e outras delícias. Mas o curioso era o alto falante que convocava os cavaleiros para se inscrever na famosa corrida de cavalos. As pessoas se amontoavam em volta de uma pista reta, os bêbados iam embora cambaleando da manguaça, e os torcedores iam para trás da cerca do estábulo armado pela festa, outros subiam nos troncos para ver melhor. Um cowboy caracterizado de chapéu de coro, calças jeans com franjas e botas levantava uma bandeira branca, e o locutor gritava: “Edinho pode soltar meu filho, deixa os cavalos virem com tudo”. “Gente libera o espaço que os cavalos estão vindo”. E de correndo veio um mangalarga branco que a torcida empolgada gritava: “Vai Pé de Pano!”. E ele corria sem dar chance ao outro adversário, que neste caso foi a égua Loirinha, que veio de Teresópolis com seu cavaleiro, não descansou, nem comeu, e chegou na final contra o decacampeão Pé de Pano, que realizava sua última corrida. Era empolgante ver os cavalos correndo, inclusive pela aventura de ser um espectador, pois a corrida só possuía o amparo do bandeira e do alto falante, porque o público se espalhava por onde desse para ver melhor. Assista a esta emocionante corrida no vídeo: Cavaleiros do Brejal. E tire suas conclusões através do conhecimento de costumes tradicionais da comunidade de Brejal, localizada na região da Serra dos Órgãos, interior do Rio de Janeiro.

Cavaleiros do Brejal. Assista ao vídeo de uma tradicional corrida de cavalos do interior do RJ.

27 de abril de 2009

TRABALHANDO COM IMAGENS: o Estado Nacional Absolutista (XV/XVI)

Atividade: A formação dos Estados Nacionais a partir do século XV, na Europa, esteve relacionada com fortalecimento do poder real. Nos novos limites espaciais caracterizados por nações que possuíam em comum: moeda, língua, fronteiras, exército e o sentimento de nacionalidade, o rei, enquanto um soberano máximo, atribuía em seu governo poderes absolutos. O Estado Nacional Absolutista foi um dos acontecimentos que marcaram o inicio da Idade Moderna, que, no entanto continuava a possuir em sua estrutura social e política características feudais. Por quê? Responda essa pergunta a partir da interpretação da charge do desenhista André Leite.

Video da Discovery sobre o Hinduismo: fé, culto e devoção.

Hinduismo: religião e devoção ao panteão politeísta.

O mundo religioso hinduísta é composto por uma vasta existência de deuses, no qual a figura feminina e masculina, o bem e o mal se alternam como forma de explicar o surgimento da Terra, do fogo, das águas, do ar e do céu. Os rituais hinduístas estão associados a crença de que o homem é o responsável pelo seus feitos na Terra, é só ele e suas ações serão capazes de livra-los do Karma - os ciclos que degeneram e complicam a passagem do homem na terra. O envolvimento com os deuses está relacionado ao fato destes serem os únicos que conseguem restabelecer a perfeição e a purificação humana no mundo, e por isso devem ser consagrados por meio de sacrifícios e ritos, que possibilitam que as dores das reencarnações sejam suavizadas, e quem sabe superadas. Segundo os hinduístas, o homem, a natureza, e as divindades interagem de forma direta. A partir do século IV a. C, o Trimitu - as três formas que dominam o universo são as divindades de Brama, Vishu e Shiva. O deus Brama se move como o protagonista do cosmo, o que domina o sol, o tempo e o espaço. O deus Vishu aparece como o senhor da providência, que se manifesta na terra a partir de várias formas sublinhando a função de juiz das reencarnações humanas. O deus Shiva representa a expansão, a terra, o ar e o céu, e desta forma completa a tríade dos deuses que comandam o universo. Contrapondo a idéia masculina, as deusas femininas também são muito importantes no hinduismo. Pavarti, por exemplo, é a esposa de Shiva e é vista como a Grande Mãe, adquirindo a função de uma esposa meiga e devotada. Deste casamento nasce Ganesha: o deus com cara de elefante, que representa a importância do rio Ganges na vida do indiano. No entanto, as deusas também podem assumir formas perversas como a deusa Kali – devastadora e impulsiva. No panteão politeísta hindo, os deuses se recriam e fundamentam as mais variadas praticas religiosas.o simbolismo, a adoração à imagens e a superstição são características da fé hinduísta, o que garante em meio a dedicação religiosa diária, o florescimento representado pela flor de lótus. A reencarnação é o ponto chave para compreensão da religião, e durante muito tempo associada ao Karma justificou as desigualdades sociais na Índia. Por exemplo, a pobreza não é sinônimo de um momento ou falta de oportunidade, e sim, algo que deve ser suportado ao longo da passagem do individuo na terra para ser modificada na próxima encarnação. Atividade: Assista ao vídeo proposto e leia o texto. Agora descreva em um parágrafo o que você entendeu sobre a religião hinduísta.

Vídeo da Discovery sobre o Budismo: a religião da busca pelo Nirvana.

Buda e o nirvana: a salvação do ciclo das reencarnações.

A vida de Buda era regada de luxos e de riquezas. O ciclo de ritos e orações para aliviar o peso da reencarnação como forma de algum dia abandonar a passagem pela Terra e alcançar a luz divina era algo que o incomodava. Um belo dia, Buda resolveu sair de seu palácio e observar a vida exterior. Foi então que percebeu que as diferenças sociais, as desigualdades e o próprio retorno da alma a vida terrena não eram exigências divinas, e sim, obra da própria ação humana. Buda percebeu que a luz divina, entendida como o Nirvana, só se daria a partir do desapego as coisas mundanas, ou seja, ao supérfluo material, que se encarregava de prender o homem ao ciclo de reencarnações que parecia interminável. Desta maneira, resolveu abandonar sua vida anterior e meditar em cima de uma árvore buscando desta maneira o Nirvana e o equilíbrio absolto. Desta maneira nasceu o budismo, que baseia-se nos seguintes ensinamentos deixados por Buda: • “A vida é sofrimento. • O desejo causa o sofrimento. • O Nirvana favorece o fim do sofrimento. • É possível atingir o Nirvana segundo os ensinamentos de Buda”. A historia de Buda foi responsável pelo fim do sofrimento das reencarnações ensinado pela religião hinduísta como algo sem fim. Neste sentido, o homem se coloca a mercê de sua própria salvação por meio de seus atos e do desapego das coisas materiais. Esse seria o caminho para o Niravana, o único meio de atingir a luz divina e não voltar mais à terra. Atividade: Leia o texto e assista ao vídeo sobre o budismo. Agora escrava em um parágrafo o que você entendeu sobre a religião budista.

26 de abril de 2009

Projeto: “Além das fronteiras da escola. Pensando a universidade”.

Pensar a universidade enquanto um campo de conhecimento responsável por amadurecer as habilidades de um jovem transformando-o em um profissional apto para o mercado de trabalho, demanda muita vivencia e experiência individual. No entanto, a chegada na universidade tem acontecido cada vez de forma mais precoce, exigindo de nossos adolescentes uma escolha que definirá uma jornada de trabalho quando forem adultos, e influenciará, diante das escolhas no futuro, a trajetória de uma família. E o que o último ano do Ensino Fundamental II, o 9º ano, tem haver com isso se a pressão pela escolha correta só tem inicio ao final do Ensino Médio? Bom, se compreendermos a importância da universidade, enquanto um espaço de construção do conhecimento, voltado não apenas para o mercado de trabalho, perceberemos que escolher uma profissão demanda não apenas prever nossa condição socioeconômica no futuro, e sim, escolher funções que nos permitam trabalhar de forma criativa, interagindo e nos envolvendo afetivamente com o que escolhemos. Na maioria das vezes, os jovens se confundem entre vocação e a possibilidade de escolher uma profissão que lhe traga muito dinheiro. Esta dúvida poderia não existir, se nossos adolescentes descobrissem que trabalhar implica em criar e desenvolver, e não assumir funções mecânicas apenas como forma de enriquecer. A medida que nos envolvemos afetivamente e conseguimos em nosso cotidiano transformar, criar, o crescimento profissional aparece como uma conseqüência do nosso envolvimento com o trabalho, enquanto se pensamos apenas no produto final, ou seja na remuneração, acabamos por esquecer da forma produtiva, contribuindo para que o trabalho se torne mecânico e repetitivo. Conceitualmente, trabalhamos a diferença entre trabalho criativo e trabalho mecânico, desta maneira, e a partir de um trabalho de campo, onde os alunos entrevistaram profissionais de diferentes áreas, eles mesmos puderam perceber a diferença entre os dois conceitos na prática. A seguir nossos próprios jovens contam em entrevistas e vídeos de que forma esses dois conceitos, o trabalho criativo e mecânico se misturam e se diferenciam nas diferentes formas de trabalho encontradas no mercado atual. Não deixe de conferir!

Martin Malabares: o exemplo de criatividade como forma de ganhar a vida.

Nascido na Argentina, Martin descobriu com o pai, ainda criança, o fascínio pela produção e venda de brinquedos. Observando a maneira como os brinquedos eram fabricados, ele não só ajudava o pai, como aproveitava para brincar e se divertir durante o trabalho. Quando jovem começou a faculdade de Economia e acabou desistindo, vindo para o Brasil como artista de circo. Distante da família, Martin começou a fazer malabares no sinal, como forma de divulgar seu trabalho. A vida de artista no inicio não foi fácil, mas diante da rede construída de amigos, o “palhaço malabarista” começou a fazer shows, criando em sua casa uma oficina para fabricar seus próprios matérias, que passaram a ser vendidos em feiras para pessoas interessadas na brincadeira e demais artistas. Atualmente, com um curso de barmen, os malabares passaram a acompanhá-lo na noite, e também nas festas infantis e demais eventos que passou a ser convidado, como novelas, comerciais, teatros, entre outras experiências que possui em seu currículo profissional. Convidamos o Martin Malabares para contar a importância do trabalho criativo para os alunos do 9º ano da Escola Degrau. Vestido de palhaço, cheio de brinquedos e acompanhado de um sotaque argentino, que mesmo nos 10 anos morando no Brasil parece não sumir, Martin demonstrou que em seu trabalho não existe rotina, e que a criatividade é fundamental para que ele continue a existir. O vídeo dessa aula, você confere aqui:no Blog Pensando Alto! Obrigada e parabéns Martin! Quem se interessar em conhecer mais sobre nosso “palhaço malabares” é só acessar: www.circo-do-martin.blogspot.com

24 de abril de 2009

A festa de Purin Judaíca. Você já ouviu falar? Por Moshé Berkes, 7º Ano Escola Beit Menachem. O significado da palavra Purin.

A raiz da palavra Pur é aparentemente persa, e seu significado, segundo a Meguilá de Ester é sorte. A palavra Purin no plural de Pur é sorte. A festa denomina-se Purim aludindo ao Pur (a sorte) que Haman - ministro do rei persa Achashverosh tirou contra os judeus. A palavra Pur é uma palavra muito antiga, e sua fonte se liga ao velho costume de tirar a sorte retirando pequenas pedrinhas de dentro de uma urna. Conhecemos a forma de tirar a sorte do relato bíblico. No livro de Yehoshua, capitulo VII, lemos que Achan bem Carmi, levado pela cobiça, violou a proibição de não tomar coisa alguma da cidade de Jericó. Yehoshua só descobriu o culpado depois de ter tirada a sorte sobre todo o povo de Israel, inicialmente por tribos, depois pelas famílias, até chegar ao inimigo. Assim havia lhe ordenado D´us, diante da angustia e preocupação do líder. Na Grécia antiga, na cidade de Atenas, havia um costume similar. Para estabelecer quem era desejado ou não dentro da cidade e diante da necessidade de expulsar ou exilar os indesejáveis, escreviam os nomes em conchas (ostras), depositando-a numa urna. Daí surgiu o conceito de ostracismo, que significa negação de direitos sociais a alguém por consenso geral, mesmo que se chegasse a ele por sorteio. Sendo a sorte um costume antigo, na Pérsia não seria diferente, visto que, lá eles acreditavam na influência dos astros sobre a sorte das pessoas, e os astrólogos, junto aos sacerdotes e magos eram muito respeitados. Assim, na tentativa de livrar os judeus de um golpe dos persas, o Pur – a sorte, acabou sendo utilizada pela cultura judaica para denominar a festa, celebrada com fantasias e muita alegria no mês de adar - em fevereiro.

23 de abril de 2009

A história de Purin por Moshé Berkes e Moíse Azulay. 7º Ano Escola Beit Menachem.

Na Pérsia antiga, Achashverosh era um rei muito poderoso, que reinava sobre vários territórios e povos, inclusive o povo judeu. Muitos gostavam dele outros não. Um dia, o rei, bêbado durante uma festa mandou matar sua esposa. Arrependido, fez um concurso de beleza para escolher sua nova esposa. Ester foi a escolhida. Mordechai, tio de Ester, descobriu e delatou ao rei que duas pessoas ameaçavam matá-lo salvando assim a vida do rei. Haman, ministro do rei Achashverosh, insatisfeito com Mordechai, sugeriu ao rei que decretasse a morte dos judeus. Para isso, Haman tirou a sorte e decidiu a data mais adequada para a destruição do povo judeu: 13 de adar. Mordechai descobriu os propósitos de Haman e pediu para a rainha Ester falar com rei para não levar o plano adiante. A rainha Ester jejuou, e depois convidou o rei junto com Haman para um banquete. Ali a rainha revelou ao rei os propósitos de Haman, ordenando que o primeiro ministro fosse enforcado. Desde então, festeja-se em todo o mundo judaico a festa de Purim, lembrando a vitória dos judeus sobre o inimigo através da liderança da rainha Ester e de Mordechai.

30 de março de 2009

Interpretando as imagens na História.

Atividade: interpretando a charge. Com base no que aprendemos em sala de aula sobre a Idade Média, explique em um parágrafo o significado da Inquisição, uma prática de punições e sacrifícios, realizados pela Igreja Católica durante a Idade Média. Para responder a atividade, interprete a charge descrevendo quem eram os condenados e os motivos que levavam muitas pessoas a morrerem queimados em praças públicas. Quando estiver observando a imagem, repare no personagem, identifique que sujeito ele pode estar representando e pense em outros personagens que poderiam sofrer esta mesma punição. Não se esqueça de refletir sobre o pensamento da Igreja em relação a sociedade medieval. Bom trabalho! Charge feita pelo desenhista André Leite.

Uma viagem pela história do Corpo de Bombeiros

Heróis da sociedade: uma viagem pela história do Corpo de Bombeiros no Rio de Janeiro.

Emergência! Fogo! Acidentes no trânsito! Afogamentos! È só chamar 193 que os bombeiros estão chegando. A rapidez dos diais atuais se distancia completamente dos primeiros bombeiros existentes no tempo colonial. Em um incêndio as pessoas se organizavam como podiam. A emergência reunia um mutirão, e homens preparados traziam tonéis e barris cheios de água em carroças, ou aproveitavam os pontos de águas principais e estratégicos da cidade como bicas ou chafarizes, utilizando para o auxílio do combate baldes e mangueiras. A transformação dos mecanismos de salvamento traduz o processo de institucionalização dos bombeiros, assim como, a adoção e evolução tecnológica das ferramentas e materiais utilizados pela corporação para o combate de incêndios. A bomba d´água, por exemplo, foi inventada em Alexandria no ano de 250 a.C, em um modelo portátil com duas manivelas e saída para abastecimento com água. Este modelo continuou a ser usado pelos europeus por muitos anos, chegando no Brasil durante o século XVIII. Era preciso de quatro homens para manejá-la, por isso utilizavam-se carroças para levar a bomba e os tonéis com água. Junto aos primeiros bombeiros, os escravos auxiliavam de maneira obrigatória a emergência, mobilizando um número maior de pessoas. Com a chegada da Corte no século XIX, o rei Dom Pedro II criou o Corpo de Bombeiros Provisório da Corte em 1856, além disso, o rei investiu na troca das antigas bombas manuais pelas bombas à vapor, escadas, baldes de lona, mangueiras e cordas. Até 1881, o Corpo de Bombeiros possuía viaturas para o carregamento de bombas d´água, cavalos para tracionar as viaturas com água, materiais e oficiais. Em um pedido de socorro, anunciavam a chegada com o barulho do galope dos cavalos pelas ruas. No inicio do século XX, os carros à combustão chegavam ao Brasil. E em 1908, o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro é premiado com a construção do quartel central denominado: “Casarão Vermelho”, representando a importância da atuação desta instituição para a sociedade. Além da transformação arquitetônica, o corpo de bombeiros acompanhava do desenvolvimento tecnológico, adotando novas viaturas movidas à motores de combustão, e bombas d´água à vapor que pudessem ser adaptadas a estas novas viaturas. Essas mudanças permitiram a melhoria nos atendimentos e na realização dos socorros. As adaptações tecnológicas nos materiais e ferramentas utilizados pelos bombeiros garantiram a velocidade. Atualmente, os carros comportam escadas e espaço para carregar a bomba e uma equipe inteira em apenas uma viatura, facilitando o atendimento de mais de uma ocorrência no mesmo momento. E as transformações não param por aí, os uniformes, os capacetes ganharam novas adaptações e materiais resistentes ao calor e demais adversidades que estão sujeitos os bombeiros. O heroísmo desta instituição determinou a expansão de suas ações , estando hoje, o Corpo de Bombeiros a frente de emergências médicas, incêndios, salvamentos no mar ou qualquer situação que coloque em perigo a sociedade civil. Para conhecer toda esta História e patrimônio apresentado neste texto visitem o: Museu Histórico CBMERJ localizado na Praça da República, no horário de terça - feira a sexta-feira de 9hs às 18hs. Para maiores informações e endereço completo, acesse o site www.museu.cbmerj.rj.gov.br

Relatório de campo: Guilherme Augusto 6º Ano. Escola Degrau. Aula no museu do Corpo de Bombeiros.

Haviam muitos incêndios na cidade do Rio de Janeiro que não paravam de crescer. Então, o imperador D. Pedro II criou em 1856 o Corpo de Bombeiros, e foi feita uma recepção festiva para receber a primeira bomba manual de incêndio. O primeiro incêndio registrado no relatório ocorreu dia 1º de novembro de 1856. Antigamente eles sabiam que tinha ocorrido um incêndio de acordo com o sino da Igreja mais próxima à emergência. As dificuldades eram grandes, porque os bombeiros tinham que carregar bombas muito pesadas com o auxilio de carroças que eram puxadas por muar (cruzamento de égua com jumento) que demoravam menos tempo quando resolviam empacar. Com o tempo as viaturas foram melhorando com o auxílio de escadas e mangueiras a jato. E quanto aos uniformes, no inicio eram usados somente detalhes como faixas e cintos de cores diferentes para diferenciar os comandantes dos ajudantes. Somente em novembro de 1857 é que foram distribuídos pela primeira vez os uniformes. E em 1881 foram diferenciados os uniformes dos oficiais e praças, que com o tempo foram sendo atualizados, e sempre usando o capacete para maior segurança. Tempos depois, com recursos mais modernos surgiram os carros: autobomba inflamável, autoposto de comando e autorápido, a escada magirus (que chega a 50 metros de altura). Na minha visita ao museu, eu entrevistei um bombeiro chamado Amilton. Ele disse que com os recursos que tem hoje em dia facilita bastante, e o dia a dia no quartel não é tão cansativo como antigamente. Ele também disse que nunca se queimou. Todos os dias às 8hs da manhã eles tocam uma corneta e hasteiam a bandeira. Foi muito legal conhecer a história do Corpo de Bombeiros.

Relatório de campo. Aluno Paulo Emmery 7º Ano Escola Degrau. Aula no museu do Corpo de Bombeiros.

Todo dia, exatamente às 8hs, os bombeiros se alinham e cantam o hino do Brasil e hasteiam a bandeira dos bombeiros, a nossa querida bandeira do Brasil e a bandeira do Rio de Janeiro. Pena que chegamos atrasados, pois nunca vi tanto amor a pátria e ao país. È muito bonito. Depois de chegarmos fomos observar o quartel. Vimos as viaturas, os caminhões e tudo mais. Falamos com vários oficiais e a nossa professora nos explicou muito. Ao entrarmos no museu do Corpo de Bombeiros, observamos toda a história dele, os caminhões, etc. O cabo Felix nos informou de muitas coisas que nos ajudou também. Em 1856, durante o reinado de D. Pedro II, este Corpo de Bombeiros foi fundado: o primeiro e o maior do Brasil. Na época ele era chamado de “Corpo de Bombeiros Provisório da Corte”. De 1856 até 1913 usavam nos salvamentos animais de tração como o muar (cruzamento de égua com o jumento), por ser uma raça mista tinha mais força para agüentar o “tranco”. Em 1916 surgiu a primeira escada nas viaturas. Em 1918 o primeiro motor à vapor de 2 cilindros foi utilizado nos carros. Nesse meio tempo surgiu o primeiro caminhão. Já em 1920, surgiu a primeira bomba mista, que por ser pesada era metade mecânica e tinha capacidade para 1000 litros de água. E isso não foi nada! No final do passeio conhecemos a sala de monitoramento da cidade, onde se recebe as ligações de socorro. No último momento a sirene tocou a visando sobre uma tentativa de suicídio! Todo esse passeio foi o máximo! Aprendemos muito com ele!

DICA DE LEITURA – BLOG PENSANDO ALTO.

Imaginar o cotidiano da Idade Média é uma tarefa que demanda muita imaginação, em função da distância cultural e social que vivemos destes homens. No entanto, se pensarmos melhor, foi durante a Idade Média que surgiram invenções importantes que são utilizadas por nós até os dias de hoje. Esta dinâmica de compreender as regras de educação ao se sentar a mesa, a universidade e os livros como difusores do conhecimento, a moda e festividades como o Carnaval, nos fazem retornar a um tempo muitas vezes classificado como um período escuro de idéias devido ao controle da Igreja, mas que começa a se abrir a partir de novas descoberta que apimentavam o cotidiano e os hábitos culturais da época. Um homem estudioso que viveu na Idade Média tinha muita dificuldade na leitura. Ao sentar-se para ler os rolos de pergaminhos eram utilizadas lentes de aumento que viravam as letras de cabeça para baixo, tornando um exercício comum nos dias atuais uma tarefa longa e demorada. A invenção dos óculos com duas hastes que prendiam as lentes ao nariz foi criada por um monge, que facilitou a leitura de muitos estudiosos que não precisaram mais ler de cabeça para baixo os longos livros feitos de papiro ou couro de cabra. Durante este período os livros eram feitos de couro, o que gastava quase um rebanho inteiro, além do peso e do trabalho para escrever nestas folhas. Com o surgimento das universidades, a leitura começou a ser difundida e os livros eram copiados em partes, e emprestados ou alugados para os alunos. Foi a surgimento do papel na Europa que modificou esta relação, facilitando a cópia de livros e os estudos de muitos monges, padres e professores. O papel era fabricado na China a partir da seda – finos retalhos batidos com água e separados, ou por bambu. Na Europa optou-se por uma rede metálica fina, que além de ser usada para livros também passou a ser utilizada para moeda. No entanto a difusão dos livros e a transformação da leitura em um hábito comum, só pode ser realizada, por meio da criação da imprensa no século XV pelo alemão Guttemberg. A invenção de Guttemberg se baseou em tipos móveis, ou seja, pares de letras que eram timbrados no papel. Esta pratica modificou não só a produção de livros , mas a maneira de formatação dos livros, que agora se apresentavam em colunas. Outras invenções que surgiram neste período foram os algarismos arábicos: 1,2,3,4 5 ..., que substituíram os algarismos romanos: I, II, III, IV, V ..., contribuindo para uma maior circulação do comércio e do conhecimento de novas fórmulas matemáticas. Os jogos como o xadrez, o baralho, o tarô, também eram utilizados nesta época, e mesmo reprimidos pela Igreja, circulavam entre os ciclos da nobreza. A repressão da Igreja como jogos profanos, partia não da forma de jogar, mas em função do desenho das cartas e da apresentação das peças no tabuleiro representava a sociedade medieval como tema dos jogos, o que implicava em reflexões sobre os membros das classes, e por isso a Igreja proibia estes tipos de jogos, e o tarô como uma leitura da sorte. Foi na Idade Média que surgiu o Carnaval como uma interpretação dos excessos da carne antes da Quaresma – festa religiosa da época que proibia a carne, e inseria nos dias de reza o jejum como purificação, ocorriam no inicio do ano, logo após a virada. Além das festas populares, surgiram as notas musicais, permitindo a musica como fonte de estudo, os botões, as mangas nas roupas e as calças como novos tipos de vestimentas, e a etiqueta ao se sentar em uma mesa atribuindo ao costume de comer a utilização de talheres, entre eles: o garfo. Se o cotidiano se apresentava de maneira diferente, a guerra também trazia novidades, como: as bandeiras, os arcabuzes de pólvora, os estribos para celar um cavalo e as armaduras feitas de ferro. A pólvora foi inventada na China, e utilizada pelos europeus como forma de combate. A possibilidade de atingir um inimigo à distância, levava a um planejamento diferente dos combates e uma transformação na organização das forças militares, as bandeiras diferenciavam os grupos nos combates, e os arcabuzes amedrontavam com o som e a explosão dos tiros os inimigos. No campo as transformações e invenções possibilitaram uma quebra na ruralização e no enclausuramento nos feudos, a partir de novas técnicas agrícolas. A rotação de cultura, a utilização da tração animal com a charrua, o carrinho de mão, facilitavam o trabalho e permitiam a produção de excedentes, permitindo a reativação do comércio nas cidades. Esta dinâmica abre um mundo novo aos homens da época e com isso determinam novos processos históricos atribuídos a descobertas não só cotidianas, mas cientificas que revolucionaram a humanidade. Bibliografia:Frugoni, Chiara. Invenções na Idade Média. Óculos, livros, bancos, botões e outras invenções geniais”. 2007.

Sugestão de Atividade. Didática em Sala de Aula: invenções na Idade Média.

Quando trabalhamos com Idade Média, é importante construir para o aluno uma visão ampla do período evitando a caracterização desta época como a Idade das Trevas, ou apenas como uma fase de enclausuramento nos feudos e controle da Igreja sob a sociedade européia. Por isso, trabalhar com as invenções permite ao professor perceber a Idade Média como um período de transformações e ruptura com a antiguidade a partir de novos hábitos e costumes adquiridos a partir de novas necessidades da sociedade medieval. Em sala de aula, é possível trabalhar com um texto contando a história de algumas invenções importantes surgidas neste período, como sugere o livro acima, e após a discussão pedir para que os alunos ilustrem as invenções e escrevam os benefícios trazidos por cada uma delas à sociedade. Esta atividade pode ser feita individualmente ou apresentada em forma de um painel, construído por todos os alunos em conjunto. Para assessorar a ilustração destas invenções, o professor pode utilizar imagens ou vídeos da internet que auxiliam a abstração do aluno, como este vídeo disponibilizado no Blog Pensando Alto do History Chanel que conta de uma maneira irreverente o processo de trabalho para impressão do jornal, demonstrando os primeiros tipos móveis inventado por Guttemberg no século XV. Vídeo retirado do Youtube. "A História do Jornal Impresso". Programa exibido pelo History Chanel.

17 de fevereiro de 2009

É carnaval! O que existe por traz desta história?

Quem gosta de carnaval é conhecido pela boemia, pela folia ou como alguém que aproveita o período para representar personagens, e desfilar o ufanismo nas escolas de samba. Inclusive neste período atual a marca do carnaval brasileiro é o samba, mas sempre foi assim? È difícil imaginar, mas enquanto uma festa popular de caráter irreverente e alegórico, o carnaval possui raízes até na Mesopotâmia, em comemorações de reverência aos deuses e também da virada de calendários. No entanto, a idéia de uma festa de exaltação da carne, só ganhou força com o surgimento do cristianismo, onde a presença da Igreja introduzia novos hábitos e costumes na sociedade européia a partir do século V. Foi neste cenário, onde o jejum como forma de abstinência para a preparação da quaresma – no período da quarta-feira de Cinzas ao domingo de Páscoa, que surgiu na interpretação popular, que os três dias anteriores a esta festa deveriam ser destinados ao excesso para a preparação do jejum. Em contraposição à manifestação popular, a Igreja determinava como pecado tal comportamento, inclusive a utilização de fantasias, ou máscaras que modificassem a aparência do individuo. As máscaras e fantasias representavam adereços comuns em diversas culturas ao longo da História, em festas no paganismo, ou em comemorações a uma boa colheita na Idade Média. Porém, a idéia de comédia e teatro popular improvisado surgiu durante o Renascimento, onde em comemoração a arte, nas cidades italianas como Florença, Veneza e Roma, o povo desfilava ao som de canções fantasias e máscaras que escondiam as diferenças sociais, e através dos bailes carnavalescos realizavam festas e jogos para toda a população. Ao longo dos anos, o carnaval atravessou os oceanos e se misturou com a festa de reis e o maracatu dos africanos trazidos para o Brasil, resultando no samba e nos blocos de rua. No período de festas carnavalescas, os escravos desfilavam a cultura africana e um tempo de memorial de uma sociedade atada nas correntes do trabalho forçado. Na rua, fantasias e alegorias divertiam a população colonial que em comemoração se misturava, mas mantinha nos círculos da nobreza os bailes tradicionais venezianos de máscaras. Os processos históricos atribuíram à festa da alegoria popular novas tradições, entre elas as escolas de samba, que atraem para o Brasil milhares de turistas interessados em conhecer a festa mais típica e popular do Brasil: o carnaval. Fica nesta pequena descrição histórica uma reflexão: não seria porque os tambores africanos trouxeram um calor e um gingado diferente? Bom carnaval para todos, e cuidado com os excessos!

Uma homenagem aos 100 anos de Carmem Miranda

Escondido entre a bela vegetação da praia do Flamengo no Rio de Janeiro,rodeado pela linda paisagem natural do Pão de Açúcar e da Baía de Guanabara, o Museu Carmem Miranda passa muitas vezes despercebido pela maioria dos cariocas. Fundado em 5 de agosto de 1976 pelo governo do Estado do Rio de Janeiro sob o mandato do governador Floriano Faria, em conjunto com a Secretaria de Educação e Cultura da época comandada pela Profa. Myrthes de Lucia Wenzel, o museu Carmem Miranda se tornou uma espécie de memorial da atriz, recebendo em um pequeno espaço roupas, balangandãs, brilhos, jóias e acessórios usados pela cantora, recriando de maneira irreverente a moda dos anos 30 e 40, e a trajetória artística da nossa portuguesinha brasileira responsável por difundir: o samba, a baiana e carnaval nos EUA. Maria do Carmo Miranda da Cunha nasceu em 9 de fevereiro de 1909 em Portugal, e veio com a família bem jovem para o Brasil, naturalizando-se brasileira. Carmem Miranda iniciou sua carreira cantando nas rádios, nos cassinos e no cinema em 1929. Gravou mais de 300 músicas, representando em shows a baiana estilizada. Foi desta maneira, que Carmem foi descoberta no Brasil e levada para Broadway em 1939 conquistando o público norte americano e público brasileiro. Historicamente, a figura de Carmem Miranda teve um papel importante no período dos anos 1930 e 1940, diante da política de Boa Vizinhança incentivada pelo presidente Franklin Roosevelt. Esta política previa a aproximação das relações econômicas e culturais entre o Brasil e os EUA, o que nacionalmente significou uma introdução dos hábitos norte americanos em nosso país, e da idealização e rotulação de uma cultura nacional a ser vendida no exterior. Desta maneira o sucesso de Carmem acabou por receber muitas críticas e acusações, onde os fãs brasileiros condenavam a carreira da cantora nos EUA. Foi então que Carmem respondeu com a gravação do samba: "Disseram que eu voltei americanizada" - samba de Vicente Luz e Luiz Peixoto gravado em 1940. Além de músicas, a cantora e atriz registrou seu sucesso nos cinemas por meio da participação em musicais, entre eles: o famoso "Alô Alô Brasil" - de Wallau Doroney filmado em 1935; e "Banana da Terra" - de João de Barros gravado em 1939. Apesar de todo o sucesso, em função das críticas, Carmem acabou por ficar em depressão e isolar-se em sua casa em Beverly Hills nos EUA.E aos 46 anos morreu de ataque cardíaco. Carmem foi enterrada no Rio de Janeiro e velada por mais de um milhão de pessoas.

Visita ao Museu da Carmem Miranda

A folia antecipada do Carnaval carioca leva qualquer folião a acreditar que a festa começa antes mesmo da data no calendário oficial. Fevereiro é carnaval o mês inteiro! E neste vídeo não seria diferente!

Arte e História: uma viagem pelo tempo de Debret

No século XIX, no Rio de Janeiro circulavam muitos pintores e artistas estrangeiros, entre eles, o francês Jean Baptiste Debret, conhecido por retratar em desenhos inconfundíveis a sociedade brasileira e cenas singulares do cotidiano das famílias patriarcais e da escravidão brasileira. Debret nasceu em 1768 e era filho de um funcionário público. O fato de existir em sua família pintores e desenhistas, impulsionou o jovem a realizar alguns trabalhos artísticos, participando intensamente dos movimentos revolucionários na França como pintor ao lado de seu primo Jacques-Louis David. Com a participação na Revolução Francesa (1789), Debret acabou por tornar-se pintor oficial de Napoleão durante o Império Napoleônico ilustrando batalhas e feitos do imperador. Com a queda de Napoleão em 1815, a vida de Debret mudou radicalmente, e diante das condições de retorno da família Bourbon ao poder na França com o Congresso de Viena (1820), Debret resolve vir ao Brasil a convite da corte portuguesa, tornando-se também o pintor oficial do império português. Existe uma discussão entre os historiadores da existência ou não de uma Missão Francesa influenciada por D. João IV, visto que chegaram neste período muitos arquitetos, engenheiros e artesões franceses, como se a corte os tivessem convidado com o objetivo de garantir o progresso urbano e intelectual da ex-colônia. O fato é que a presença de tantos artistas impulsionou uma mudança no estilo arquitetônico em particular no Rio de Janeiro – capital do império português; e no desenvolvimento das artes plásticas com a fundação da Academia Brasileira de Belas Artes (1829). Após permanecer quinze anos no Brasil, o pintor retorna a França, aonde publica seus registros no livro: Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, dividido em três volumes, com ilustrações e descrições de tudo que havia observado em sua passagem e viagem pelo país. Em 1848, na cidade de Paris, Debret veio a falecer. Não deixe de observar na Coluna Fatos e Fotos um pouco dessa viagem realizada e eternizada pelo pintor em algumas imagens selecionadas pelo Blog Pensando Alto. Como bons historiadores percebam as representações dos negros e indígenas, observando a percepção que os europeus possuíam destas culturas. Refletir e criticar estas descrições permite que quebremos o elo etnocêntrico e eurocêntrico de nossa História. Boa Viagem!

Viagem Pitoresca e História do Brasil. Confira o vídeo feito pela MultiRio .

Confira os registros de Debret em animação, e conheça o ritmo de trabalho dos escravos e o cotidiano no século XIX.

16 de fevereiro de 2009

Câmara Cascudo e as Lendas Brasileiras: conhecendo o nosso folclore

A oralidade na História é uma ferramenta nova, visto que a idéia cultural e social para a História também implica em estudos da historiografia recente. No entanto, os interessados em conhecer a história das tradições populares não eram conhecidos como historiadores, e sim, como folcloristas. O folclore implica no conhecimento das tradições ou crenças populares expressas por meio das lendas, canções, mitos e costume de uma região, de uma cultura local ou até de uma nação. Neste sentido, o folclore representa aspectos particulares e pode ser utilizado como uma ferramenta para compreender culturalmente determinada sociedade, auxiliando a descrição historiográfica e antropológica. Teorias a parte, não podemos deixar de destacar o maior dos folcloristas brasileiro: Luiz da Câmara Cascudo. Nascido em Natal, Rio Grande do Norte em 30 de dezembro de 1898, Câmara Cascudo – como ficou conhecido, fundou a Sociedade Brasileira do Folclore sendo o primeiro a conceituar para o Brasil a Literatura Oral. Adepto a escrita, dialogou com os modernistas da década de 1920, como Mario de Andrade. Além disso, deixou como obra mais de 150 títulos, dentre elas o “Dicionário do Folclore Brasileiro”. A paixão de Cascudo estava no humano e no que a tradição popular tinha a dizer, o que de fato contribuiu para um estudo da identidade e das raízes do Brasil. Confira agora no Blog Pensando Alto duas histórias encontradas no livro: “Lendas Brasileiras”, onde as histórias estão dividas por região e podem ser lidas pelo público jovem e infantil. Seguem abaixo uma lenda do Nordeste conhecida como “A morte de Zumbi”, e outra do Centro sobre “Chico Rei”, ambas imperdíveis! Bibliografia: CASCUDO, Câmara. Lendas Brasileiras. Ediouro: Rio de Janeiro, 2001.