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22 de junho de 2015

Crise do Império Romano. Trabalho 1o Ano do Colégio Internacional Signorelli




A CRISE DO IMPÉRIO ROMANO

A crise do império Romano está relacionada a uma série de fatores, que inclui: a redução do trabalho escravo, o fim das guerras, as invasões bárbaras, o regime de colonato e a ruralização como forma de segurança.
O trabalho escravo era um dos pilares da riqueza de Roma, a maioria deles eram prisioneiros de guerra. Ocorre, no entanto, que desde o final do século II, as guerras de conquistas praticamente acabaram fato que diminuiu muito o número de escravos à venda. Com isso, o preço deles foi ficando cada vez mais alto. Essa crise afetou duramente a agricultura e o artesanato, setores que dependiam do escravo para produzir em grande quantidade, pois visavam à exportação. Assim, Roma passou a gastar as riquezas, acumuladas nas guerras de conquista, pagando os produtos que importava, como cereais, armas e jóias.
À medida que os escravos foram se tornando cada vez mais escassos e caros, os proprietários começaram a alugar partes das suas terras a trabalhadores livres denominados colonos, o que determinou o surgimento do colonato. Estes eram, geralmente, elementos da plebe urbana, ex-escravos ou camponeses empobrecidos que buscavam a proteção dos senhores das grandes propriedades rurais denominadas vilas.
A partir do século III, o Império Romano começou a se dissolver e isso se deve ao fato de suas dimensões territoriais serem gigantescas, pelo alto custo que envolvia a realização de outras oposições e as constantes invasões exercidas pelas civilizações vizinhas, assim Roma decidiu parar com a expansão de terras e fortalecer suas fronteiras.
A redução das guerras de expansão e o enfraquecimento político de Roma diante da corrupção dos imperadores, que gastavam o dinheiro dos impostos com futilidades pessoais, determinou uma rachadura que levou a ruína do império com as invasões bárbaras.
Os povos bárbaros de diferentes culturas e etnias tinham como objetivo o saqueamento das riquezas do império.
Em 1395, o imperador Teodósio dividiu o Império Romano entre os seus dois filhos: Honório ficou com o Império Romano do Ocidente, e Arcádio, que ficou com o Império Romano do Oriente.
O império Romano do Ocidente teve como uma das principais causas de sua queda as invasões bárbaras protagonizadas pelos povos germânicos que habitavam a região a leste das fronteiras do Império. Ao lado da decadência da economia escravista e da desestruturação militar, as invasões bárbaras foram apontadas por historiadores como um dos principais processos que levaram ao fim do maior império da Antiguidade, em 476 d.C.
A desordem política e a disseminação do cristianismo foram dois fatores que, somados às invasões bárbaras foram responsáveis pela crise do Império Romano. Esse processo de ocupação foi realizado pelos bárbaros, povos que eram assim chamados pelos romanos por viverem fora dos territórios do Império e não falarem latim. Foi com a introdução das tradições dos bárbaros, também chamados germânicos, que o mundo feudal ganhou suas primeiras feições.
As propriedades rurais passaram a receber camponeses que buscavam proteção. Os patrícios assumiram a postura de chefes das grandes propriedades tornando-se senhores feudais. Os feudos reuniam uma lógica de produção baseada na servidão e na autossuficiência, contribuindo para fragmentação política.

IDADE MÉDIA
A alta idade média começa com a divisão do Império Romano, e essa divisão, será facilitada pela Invasão dos Bárbaros Germânicos. E onde se organizava o Império Romano, é aonde se instalarão os povos Germânicos; surgindo várias nações, entre eles: o reino franco; irá constituir a atual França, o reino anglo-saxões; irá governar a Inglaterra.
Em relação às dinastias, existiam duas: a Merovíngia e a Carolíngia.
Os Merovíngios foram uma dinastia franco salina, que governou os Francos numa região correspondente, à antiga Gália da metade do século V a metade do século VIII. Seus governantes se envolveram com frequência em guerras civis, entre os ramos da família. No último século de domínio merovíngio, a dinastia foi progressivamente empurrada para uma função simplesmente cerimonial. O domínio foi encerrado por um Golpe de Estado em 751, quando “Pepino, o breve”, foi formalmente depor contra Childerico III, dando início a dinastia Carolíngia.
A dinastia Carolíngia recebeu o nome de Império Carolíngio (também conhecido como o Império de Carlos Magno). Carlos Magno foi o principal Rei, e durante seu governo ele criou condições para a cristalização do sistema feudal. Através da concessão de terras a membros do exército.
A partir do ano 800 Carlos Magno será coroado pelo Papa Leão III, como Rei do Império do Ocidente; iniciando um processo de expansão do império.
Carlos Magno vai centralizar politicamente sua administração, e durante seu governo vão se criadas condições institucionais para cristalização do sistema feudal. Para conseguir montar seu Império, Magno teve juntar um exército, e para conseguir a fidelidade desse exército, o Rei passa a exercer a prática de concessão de benefícios, esses benefícios serão a distribuição terras; que serão entregues a soldados leais e guerreiros.
Magno irá contribuir à longo prazo para a quebra do poder político.
Além de um processo de ruralização já muito impulsionado durante o Império Carolíngio, a expansão islâmica a partir do século VI, vai contribuir para o processo de ruralização da Europa.
A expansão islâmica se deu inicialmente no Oriente Médio; depois no Norte da África, indo em direção a Península Ibérica, porém não vão conseguir conquistar a Europa toda, pois Carlos Magno vai vencer os Árabes na batalha de Poitiers.
Essa expansão fez com que o mar mediterrâneo ficasse no centro da conquista Islâmica, impedindo o contato entre a Europa Oriental e Ocidental, onde o ocidente ficará voltado para o processo de ruralização e feudalização. As comunicações ficaram dificultadas, e a agricultura passou a ser autossuficiente nos feudos.

O IMPÉRIO BIZANTINO:

Ao leste ficava o Império Romano Oriental, denominado como nova capital do Império Romano do Oriente: Constantinopla. O nome original de Constantinopla era Bizâncio, daí o termo Bizantino, que foi um importante Império consolidado ao longo da Alta Idade Média.
Esse Império tem como líder o Imperador Justiliano, o criador do Cesaropapaismo, que significa que o Imperador passava a ter autoridade sobre a religião.
Com o cesaropapismo, o sistema de relações entre Igreja e Estado, cabia a competência de regular a doutrina, a disciplina e a organização da sociedade cristã.
Diante da fragmentação política e da ruralização, o lado Ocidental, não pode preservar o direito romano, ou seja, prevalecendo o direito consuetudinário.
A Guerra da Reconquista foi a tentativa frustrada de reconquistar a parte Ocidental do Império Romano.
O Império Romano do Oriente conseguiu sobreviver por dez séculos e só foi extinto em 1453, quando os turcos otomanos tomaram Constantinopla. Já o Império Romano do Ocidente não conseguiu resistir à pressão dos bárbaros, que nessa época já haviam conseguido romper as suas fronteiras nos rios Reno e Danúbio. Em 476, os hérulos, um grupo de bárbaros germanos, chefiados por Odoacro, invadiu e conquistou Roma.
O Império Romano do Ocidente desmoronou, marcando o fim da Idade Antiga e o Inicio da Idade Média, a partir de novas relações políticas, sociais, econômicas e religiosas, descrita pelo feudalismo.

Trabalho realizado pelo 1º Ano do Colégio Internacional Signorelli

Grupo: Nei Lopes , Larissa Lopes , Laryssa dos Santos , Marianna Joaquim , Eduardo , Camila , Ester , Stephani e Stephane Barros .

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