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14 de junho de 2009

Paraty: uma viagem pelo tempo.

Saindo da cidade do Rio de Janeiro de ônibus pela Costa Verde, região litorânea de ilhas paradisíacas, fronteiriça com o Estado de São Paulo, Paraty surgiu com a função portuária e comercial no século XVII, com a produção de cachaça e farinha de mandioca. Posteriormente, com a descoberta de ouro nas Minas Gerais, a cidade escoava o ouro ganhando cada vez mais produtividade. Visitar a cidade é uma viagem pelo tempo, visto que Paraty adquiriu traços especiais por contar nossa história por meio da preservação da arquitetura tradicional portuguesa, e também das tribos indígenas, dos quilombos e ribeirinhos que representam o alicerce de nossas origens. Durante esta visita, a cidade estava agitada coma tradicional Festa do Divino, uma celebração de dez dias, onde são realizadas inúmeras atrações, incluindo cultura típica, cirandeiros, teatro, danças, desfile de bonecos, missas e o almoço comunitário. A cidade recebe turistas, devotos, curiosos ou pessoas da região com as ruas decoradas com bandeirinhas vermelhas em todo o centro histórico. Acordando bem cedo para caminhar no centro histórico, em frente à igreja de Santa Rita – cartão postal da cidade, é possível encontrar com Voodu, uma estátua viva de um escravo africano. Além disso, a Casa de Cultura abriga uma exposição em homenagem à cultura indígena e tradicional da região. Nas ruas de pedra lapidadas à mão pelos escravos, circulam charretes cheias de turistas interessados em conhecer a história da cidade. Você já se imaginou estudando história dessa maneira? Visitando, observando? E não é que também é possível esbarrar com escolas que levam os alunos para gincanas e excursões no centro histórico de Paraty. O chame da cidade para a maioria dos visitantes esta em caminhar sobre as ruas alagadas da cidade. Mas muitos não sabem que essa estrutura está relacionada com a falta de saneamento durante a construção da cidade. Com a baixa população, os antigos colonos da cidade construíram canais que escovam as fezes e demais resíduos no período de crescimento das marés, o que deixava as ruas da cidade alagadas durante à noite, e mantendo-se até hoje, com a única diferença de não ser mais saída de esgoto. Já o antigo caminho do ouro, por onde os escravos traziam à pé todo ouro retirado das minas, foi transformado em área de preservação, e mercado para o turismo ecológico. Na realidade, o caminho do ouro está bem abandonado, e o único acesso fácil é para a cachoeira do Tobagã, um poço com um enorme escorrega. Conheça estas, e outras particularidades desta visita à Paraty nos vídeos: “História de Paraty” e “O escravo Voodu”. Aproveite esta viagem pelo tempo!

Um comentário:

Adriana disse...

A Baia de Paraty encanta por suas belas praias e ilhas. São mais de 300 ilhas e 30 praias ao longo da costa e da baia.
Paraty guarda consigo 445 anos da história do Brasil, o que lhe confere charme, nobreza, antiguidades, relíquias, além de mares, ilhas e muita natureza. Segundo a UNESCO, essa cidade é uma das poucas no mundo que mantém as características originais de quase 500 anos. Seus calçamentos irregulares, sacadas, serestas e chorinhos dão personalidade à cidade, que já foi conhecida como a rota do ouro na época das grandes navegações.
Uma dica de hospedagem para quem vai visitar essa cidade maravilhosa é o Paraty Bungalows, hotel que encanta por sua beleza e bom atendimento.
O Paraty Bungalows Hotel & Bar oferece um serviço de lavanderia aos hóspedes, um novo menu para serviço de quarto e por um período especial e limitado uma cama extra “roll in” para uma terceira pessoa sem custo.
Fiquei hospedada em setembro d 2010 e já fiz reserva para o fim do ano.
Também tem promoções de estadia no site www.paratybungalows.com