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22 de junho de 2012

Insegurança, informalidade e desemprego. Realidade que compõe o retrato das relações de trabalho nos dias de hoje.




Pode-se vencer pela inteligência, pela habilidade ou pela sorte, mas nunca sem trabalho." A. Destoef

O que você quer ser quando crescer? Estude, para ser alguém na vida, pretende fazer pós-graduação, doutorado, mestrado, etc?
Essas e muitas outras perguntas são feitas ao longo de nossa vida, tudo isso para nos preparar pelo que vem pela frente.
A globalização foi um dos fatores que contribuiu para o aumento do nível de exigência no mercado de trabalho, pois com o avanço da tecnologia a mão de obra humana foi substituída pelas máquinas, onde necessitava de profissionais capacitados. Sendo assim, a grande maioria ficou desempregada.
O trabalhador qualificado pode conseguir um bom emprego e um salário correspondente a sua qualificação, além dos direitos de um trabalhador formal como carteira assinada, contribuição para previdência social, garantindo assim a sua aposentadoria, FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e muito mais.
De um modo geral, o trabalhador tem medo de ficar desempregado devido ao crescimento e surgimento de  novas tecnologias que podem substituí-lo. Sendo assim, qualquer fator que o prejudique a sair da empresa (luta por melhores salários, diminuição das jornadas de trabalho...) ele não reivindica, pois tem medo de perder o emprego.
As pessoas que não tem qualificação para acompanhar esse desenvolvimento ficam desempregadas e precisam encontrar uma maneira para se sustentar. Assim, começam a realizar o trabalho informal e entrar no subemprego.
Exemplos de subemprego: trabalhadores domésticos, diaristas, motorista particular, catadores de papel e etc.
O subemprego é um tipo de trabalho informal, onde não há uma relação entre o empregado e o empregador e por isso, não oferece as garantias trabalhistas para o empregado (carteira assinada...). Existem também os trabalhos autônomos (pedreiro, pintor) e os bicos (camelôs) realizados nas ruas, onde há maior liberdade por não possuir um patrão, mas a autonomia também dificulta o acesso dos direitos ao trabalhador, criando uma falsa ilusão de que este é ´´ o chefe de si mesmo ``. 
Podemos perceber que ser um trabalhador formal não é fácil, mas ao mesmo tempo é uma recompensa de muitos anos de especialização e formação que serão levados pela vida inteira.
“O trabalho é a fonte de toda riqueza e cultura”. (Lassale)

Trabalho de Sociologia 2º Ano do Ensino Médio. Escola Beit Menachem. Aluna: Yente Rivka Cytrynbaum

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