Participe do Blog Pensando Alto!
Blog Pensando Alto Recomenda!
3 de dezembro de 2010
Os Bosquímanos: uma comunidade africana que sobrevive.
Os bosquímanos, ou homens dos bosques, vivem no sul da África há pelo menos 100 mil anos, na região central do deserto do Kalahari, na Namíbia, atual Botswana Segundo a datação de carbono realizada por pesquisadores em pinturas feitas nas rochas da região, os bosquímanos foram os primeiros habitantes do sul da África criando o elo mais antigo com os homens das cavernas. Exames de DNA provaram que eles estão entre os povos mais misturados e, portanto, os mais antigos do mundo.
Apesar de serem classificados como uma das comunidades mais antiga do mundo, sua história apresenta relatos de dominação e ameaça de extinção.
Os bosquímanos caçavam e colhiam frutos na savana e nos bosques quando os negros bantos vieram do norte e tomaram suas terras para plantar e criar animais há cerca de 2.500 anos. No século XV, os portugueses utilizaram os bosquímanos como mão de obra escrava, e posteriormente, com o domínio dos holandeses e franceses da África do Sul, estas sociedades quase sucumbiram ao desaparecimento, e hoje lutam para superar o extermínio cultural e resistir na África em condições de pobreza.
O deserto do Kalahari é muito seco e quente, por isso, esta sociedade desenvolveu técnicas de sobrevivência através da retirada de água de plantas como melões e tubérculos. A natureza transmite tudo o que precisam. A caça é uma atividade típica dos bosquímanos, e as ferramentas de assemelham aos dos homens primitivos, como o arco e flecha. Para apanhar a presa utilizam um veneno na ponta da lâmina que adormece o animal para que depois este seja executado.
As aldeias construídas são feitas com cabanas de palhas, e os indivíduos se deslocavam em busca de caça e coleta como uma cultura de semi-sedentarismo. Cultuam deuses e fazem rituais.
Hoje, esta sociedade sofre com a miséria e a impossibilidade de continuar a viver aos moldes de sua cultura tradicional. As aldeias foram transformadas em áreas para turistas, perdendo a mobilidade. Poucos são os recursos que permitem a caça, e a ajuda com mantimentos e medicamentos é precária. A modernidade, as armas de fogo, a domesticação de animais e a cultura da propriedade privada, determinaram a submissão desta sociedade a um modelo da qual não estão acostumados a viver e tiveram que se adaptar. A grande maioria dos bosquímanos desapareceu e os que resistem vestiram-se e passaram sustentar-se das pastagens de gado e de plantas silvestres, vivendo em situação de extrema pobreza.
Curiosidade: Se estiver interessado em ver um legítimo bosquímano como um ator de Hollywood, e entender de forma cômica a relação entre esta comunidade e a nossa sociedade, assista aos filmes: “Os deuses devem estar loucos I e II”.
Literatura marginal no período da ditadura militar (1964/1985)
Para que exista um bom governo, é preciso que haja acima de tudo o respeito a democracia e ao povo! Portanto, um governo que se baseia apenas na opinião dos chefes políticos, e a partir daí ele controla a população com a censura da imprensa, cassação de mandatos, perda dos direitos políticos, não pode ser interpretado com um bom governo.
No período da ditadura militar brasileira a população não tinha escolha, ou estava com o governo, ou quem estivesse contra seria punido!
A melhor forma de governo é a que vivemos atualmente: a democracia. Nela somos cidadãos e elegemos nossos representantes através do voto direto e secreto, podendo expressar nossas opiniões sem sofrer com isso.
TEXTO: Eduardo (T905)
Nesta seção do Blog Pensando Alto apresentaremos trabalhos realizados com o 9o Ano do Colégio Pedro II/ USCII, utilizando a literatura marginal, uma espécie de mídia alternativa que tinha o objetivo de driblar a censura da ditadura militar. Confira!
O golpe militar: sem mentiras!
Em trinta de março de sessenta e quatro
Nesta época eu estava estudando no quarto ano
Eu escutei na cidade alguns rojões estourando
O golpe estava deflagrado lá no Rio de Janeiro
O país quase inteiro, aquela revolução apoiava
Porque tinham muito medo do tal comunismo
Que com muito cinismo a nossa elite propagava.
Firam vinte anos de trevas, mentiras e prisão
Se falasse a verdade, vinham as perseguições
E só tinha razão, quem o golpe apoiasse.
Os intelectuais que não aceitaram mentiras
Então pelos tiras eram torturados e até mortos,
Pois o poder temia que a verdade triunfasse.
POESIA: Iria e Mariana (T905)
A ditadura militar (1964/1985)
Tudo começou com um golpe militar
Dia 31 de março de 1964
Porém ninguém imaginava quanto tempo ia durar
E que vinte anos demorariam tanto a passar...
Políticos, grupos ligados ao governo e classes trabalhistas foram reprimidos
Integrantes de partidos perseguidos e presos
No exílio pensavam assim:
Quando será que isso vai ter fim?
Associações empresariais, porém, festejavam o golpe acompanhados da imprensa
Agradeciam os militares, davam viva à revolução!
E aos subversivos pediam repressão.
Mesmo tentando esconde o que acontecia
Os olhos do povo não se enganavam
Queria parecer democracia
Mas era a ditadura que chegava
Sendo puxado pelos “linha dura”
Repreendendo com violência seus supostos inimigos
E com a fúria dos “linha dura”
Veio o Ato Institucional número cinco
“Censurar a imprensa, decretar estado de sítio”
Era a liberdade de expressão que se despedia
Nada mais passava pela censura
Foram dez anos de pura repressão e sofrimento
Copa de 1970, nação agitada
Crescimento da economia
E a ditadura ainda armada.
Ao final com a política lenta e gradual
O período militar terminou
Em meio ao crescimento dos índices de inflação
Foi um grande alívio para a população.
Diretas Já! Pela oposição!
Eleições diretas e livres
Não desta vez
Tancredo Neves versus Paulo Maluf
Esta luta Tancredo venceu
Porém, mais tarde adoeceu.
Logo após, Sarney entrou
E o seu Plano Cruzado lançou.
Mas a amoeda não mudou
E os preços e salários não congelou
Enfim uma nova constituição em 1988 se instalou.
POESIA: Andressa (T905)
O pior dos mundos
2 de dezembro de 2010
Reflexões sobre o filme Azur e Asmar. Confira os trabalhos do 7o Ano do Colégio Pedro II/ USCII
O filme Azur e Asmar retrata a diversidade cultural, pois mostra um menino branco europeu e um menino negro africano, que foram criados juntos por Janani, mãe de Asmar e babá de Azur, até serem separados na infância.
Quando Azur fica adulto resolve ir atrás da fada dos Dijins (fábula contada por Janani à ele), só que sua embarcação naufraga, mas por sorte conseguiu chegar ao seu destino final: a África.
Na África Azur foi mal recebido, pois tinha olhos azuis – estereótipo de azar. Em seguida encontrou Crapuox, outro europeu com olhos azuis que apresentou-lhe mal a cidade e mostrou-lhe outro estereótipo, a de que gato preto dava azar. Na cidade encontrou sua ex-babá e asmar que não o aceitou como irmão, até que após varias aventuras eles conseguem agnhar a confiança um do outro para salvar a fada dos Dijins.
TEXTO de Matheus de Carvalho (T709)
DESENHO de André (T701)
Os irmãos Azur e Asmar
Numa expedição do outro lado do mar
Um jovem rapaz, sua babá foi encontrar
Com coragem e determinação
Seguiu seu coração
Após naufragar
E no seu destino chegar
Encontrou habitantes que mandou ele sair
Ele focou triste, pois não o queriam ali
Ficou deitado de baixo da luz
Até que um homem chegou dizendo
Que eles os rejeitavam porque tinha olhos azuis
O rapaz disse: por que me rejeitar?
O meu olhos azuis tem?
Eles dizem que dá azar.
POESIA: Gabriel Henrique (T 701) DESENHOS:Carlos Eduardo Almeida e Ariane (T709)Azur e Asmar
Na França, em algum lugar,
Nascia Azur e Asmar:
Azur ,filho de um grande nobre;
Asmar, filho de uma mulher pobre;
Mas Azur cuidado por sua babá
De Janine, adquiriu seu costume e falar
E na Fábula dos Dijins passou a acreditar.
Azur e Asmar começaram a brigar,
Por querer as mesmas coisas
E o pai de Azur, mandou-o estudar em outro lugar
Dispensando Janine e Asmar,
Que não tinham lugar para ficar;
Janine já frustrada ficou magoada
Por Azur ir embora sem dizer nada,
Mas ela não sabia,
Que ele fora proibido,
E triste tinha ficado.
Depois de anos, Azur um jovem forte
Viajou em alto mar, para encontrar
A Fada dos Dijins e com ela se casar
Porém, sua caravela naufragou
E pelas águas foi levado
A uma terra triste e estranha
Ao chegar à terra desconhecida
A terra de sua babá
Onde o gato preto e olhos azuis traziam azar
E Azur, cego decidiu ficar
Foi quando encontrou Caproux
Um homem etnocêntrico e totalmente racista
Tinha também olhos azuis
Caproux tornou-se guia de Azur
Que ao chegar na cidade ouviu uma doce voz
Tranquila e calma, a voz de sua ex-babá
E em sua porta, começou a bater e gritar
Janine lembrou-se de Azur
E o convidou para em sua casa ficar
Os tempos mudaram:
Janine agora uma comerciante grande e forte
E Azur sujo e probre
Mas Janine, como sua mãe,
Banhou, vestiu e o alimentou
Asmar chegou,
E se recusou falar com Azur
E disse que iria se casar com a Fada dos Dijins
Azur também queria ir
E Janine aconselhou-o a falar com os grandes sábios:
O sábio Xaodoha e a Princesa Sossaba
Depois de aconselhar-se com o sábio Xaodoha
E de receber ajuda da pequena e grande princesa
Foi com seu irmão em busca da grande Fada
Depois de passar por vários desafios
Houve uma discussão
Quem se casaria com a Fada dos Dijins?
Chamou a mãe, o sábio, à princesa
E até Caproux, que se ofereceu a casar-se com a Fada
Mas nada adiantou
E a Fada dos Dijins chamou sua prima
Que se apaixonou por Asmar;
Azur casou-se com a Fada dos Dijins;
Caproux casou-se com Janine
E todos ficaram felizes
Mostra-se que independente
Das diferenças culturais ,religiosas e raciais
Devemos respeitar , aceitar
E saber lidar com o diferente
“Pois o diferente é normal”
POESIA: Victor Vieira Nunes (T712)
DESENHOS: Aline Lemos (T701)Desenhos sobre os momentos marcantes do filme Azur e Asmar
29 de outubro de 2010
1 de outubro de 2010
SHOÁ: O HOLOCAUSTO
O ano de1942 foi um sombrio. O mundo vivia o caos da 2ª Guerra Mundial. Parte da Europa, como a: Polônia, Dinamarca, Noruega, Bélgica, Holanda e França estavam sob a ocupação alemã. A Inglaterra estava sendo bombardeada, a URSS havia sido invadida e os EUA entraram na guerra após o ataque do Japão à base militar de Pearl Harbor. Para os judeus este ano foi fatídico. Em 20 de novembro de 1942, as autoridades nazistas se reuniram em Wannsee, no subúrbio de Berlim para coordenar o projeto de aniquilação de todos os judeus na Europa. As perseguições contra os judeus haviam começado desde a Idade Média, e ressurgiam de tempos em tempos. Na década de 1930, com a chegada e Adolf Hitler ao poder na Alemanha, o anti-semitismo cresceu. Hitler e seus companheiros do partido nazista acusavam os judeus de serem os responsáveis por todos os males que afligiam a sociedade, e em especial, pela crise econômica em que estava imerso o país. Para os nazistas, o progresso nacional só viria se a população alemã se purificasse dos elementos inferiores, tais como: os deficientes físicos e mentais, os homossexuais, os ciganos, e principalmente os judeus. A raça ariana era vista como superior, e por isso era necessário proibir o contato entre alemães – “puros”; com as raças inferiores. Toda esta ideia havia sido escrita abertamente por Hitler em seu livro “Mein Kampf” – “Minha Luta”, publicado em 1925, o que facilitou a propagação dos ideais nazistas. Foram expedidos inúmeros decretos nazistas visando à discriminação e segregação dos judeus na Alemanha. Aos poucos, os judeus foram privados dos direitos civis, demitidos do serviço público e militar, proibidos de se casar com alemães, e por fim obrigados a carimbar em seus documentos a letra “J” em vermelho para serem facilmente distinguidos. As crianças judias foram proibidas de freqüentar as escolas alemãs. Os universitários judeus foram expulsos das faculdades. Os médicos e advogados proibidos de trabalhar. Até que todos os judeus, inclusive as crianças, foram obrigados a pregar na roupa uma estrela de Davi amarela com a letra “J”. As sinagogas foram interditadas, os objetos de rituais judaicos foram profanados, as casas e lojas dos judeus depredadas. O acesso dos judeus a determinadas ruas e praças foi interditado, e todos foram obrigados a se mudar para guetos, ou seja, bairros fechados de onde não poderiam sair. As condições de vida nos guetos se tornaram desumanas, pois faltava comida, água, roupa, remédios e espaço. Milhares de judeus morreram de fome, de frio ou de doenças que se espalhavam rapidamente pelos guetos. No final de 1941, o contato entre judeus e arianos já havia sido praticamente abolido. Mas os nazistas nãos se contentaram, pois o que desejavam era deixar toda a Europa livre de judeus. E foi isso que planejaram na Conferência de Wannsee em janeiro de 1942. O genocídio começou naquele ano, e perdurou até a derrota definitiva da Alemanha na guerra em maio de 1945, cujo saldo de mortes entre os judeus chegava aos 6 milhões de indivíduos, ou seja, um terço da população judaica mundial. As autoridades nazistas chegaram a conclusão de que a matança dos judeus não deveria ocorrer abertamente, e por isso decidiram criar os campos de concentração. Em 1942, os judeus foram deportados em massa para os campos de Auschwitz, Treblinka, Belzek, Sobibor, Kajdanek, Dachau, Buchenwald, Bergen-Belsen e outros. Nos campos de extermínio, os prisioneiros eram colocados em fila e encaminhados a um recinto onde eram informados que iriam tomar banho. Em seguida fechavam-se as portam e abriam os chuveiros por onde saia um gás letal. Os cadáveres eram incinerados em gigantescos fornos. O maior dos campos de concentração foi Auschwitz na Polônia, onde morriam mais de 20 mil judeus por dia. Esse extermínio da população judaica ficou conhecido como holocausto, ou Shoá em hebraico.
TEXTO ESCRITO PELA ALUNA SHLOMY KRUMMER. 8º ANO ESCOLA BEIT MENACHEM.
HISTÓRIA DE OLGA BENÁRIO. RESUMO DO FILME OLGA
Olga Benário nasceu em uma família judia em Munique na Alemanha no dia 12 de fevereiro de 1908. Seu pai Leo Benário era um advogado social democrata e sua mãe Eugénie era uma dama da alta sociedade que não apoiava as idéias revolucionárias da filha. Em 1923, aos 15 anos, Olga entrou para o partido comunista. Em 1926 foi presa por traição e libertada poucas semanas depois. Em 1928 liderou uma missão no Tribunal de Justiça para libertar seu companheiro Otto Braun, comunista e revolucionário que havia sido sentenciado à prisão de Berlin-Moabit. Em 1934 Olga foi designada para uma missão cujo objetivo era levar em segurança ao Brasil o líder comunista Luís Carlos Prestes. Ambos deveriam se passar por marido e mulher para ajudar no disfarce. Durante a viagem Olga e Prestes se apaixonaram. Devido a influência comunista de Prestes, e da popularidade proveniente da Coluna Prestes, Getúlio Vargas, durante o governo provisório, desenvolveu uma lei de segurança que permitia prender todos aqueles que se opusessem ao governo. Prestes liderou a Aliança Nacional Libertadora acreditando que, tal como a Coluna Prestes, militares, tenentes e comunistas o apoiariam em uma frente política revolucionária comunista, de caráter antifascista e anti-imperialista. O movimento de Prestes se colocava em oposição ao integralismo e a filosofia fascista do governo Vargas, e pretendia a revolução com o apoio da URSS. Este movimento ficou conhecido como Intentona Comunista. Com o fracasso da revolução, Olga e Prestes foram presos e separados. Grávida de Prestes, Olga travou uma batalha contra o governo para ter sua filha no Brasil e não ser deportada para Alemanha nazista, devido ao fato de ser judia. Como uma vingança pessoal de Vargas e Filinto Müller contra Prestes, Olga foi deportada para a Alemanha. Na madrugada de 27 de novembro de 1936, nasceu Anita Leocádia, a filha de Olga e Prestes. Leocádia, mãe de Prestes, fazia uma grande campanha na Europa pela liberdade de Prestes, Olga e Anita. Devido a esta campanha em favor dos direitos humanos, Olga pode ficar com a filha até não poder mais amamentá-la. Quando Anita completou 14 meses foi retirada de Olga, e a avó obteve a guarda da neta. Porém, Olga inicialmente acreditava que Anita poderia ter sido levada pelos nazistas, e só ficou sabendo tempos depois que Anita estava a salvo. Em 1938 Olga foi levada para o campo de concentração de Lichtenburg, e em 1939 para Ravensbrück, o único campo feminino. Em fevereiro de 1942, Olga foi executada na câmara de gás com mais de 200 prisioneiros no campo de Bernburg.
TEXTO ESCRITO PELO ALUNO GUSTAVO MEDIROS T905 CPII/USCII
IMPRESSÕES E CRÍTICAS DO FILME OLGA
CRÍTICA DO ALUNO DANIEL ALVES T905 CPII/USCII: O filme Olga, realizado em 2004, pelo diretor Jayme Monjardim, conta a respeito da alemã, judia e comunista Olga Benário, mulher do líder comunista brasileiro Luiz Carlos Prestes. Filha de uma família de classe média alemã, Olga rompeu com sua classe de origem para se dedicar à causa socialista, unindo-se ao governo revolucionário soviético. O filme deixa clara a posição do governo Vargas, e não deixa de beber no maniqueísmo freqüente da política da época ao pontuar as diferenças entre direita, esquerda, democracia e ditadura. Dentro da temática da revolução vivida nos anos de 1930 no Brasil e no mundo, o filme destaca o romance de Olga e Prestes, o nazismo e a presença dos campos de concentração, e aí os clichês não poderiam faltar. Mensagens de esperança, dor e sofrimento se alternam a discursos revolucionários e utópicos. Olga quer mudar o mundo, como todo bom revolucionário socialista que se preze, nem que seja à força. Não há maior clichê do que a conversa entre a adolescente Olga e seu pai, quando ela decide deixar a família e se unir aos soviéticos na luta pela revolução comunista em todo o mundo. Após nascer a filha de Olga, Anita Prestes, os nazistas permitem que o bebê seja amamentado por 14 meses na enfermaria da prisão alemã. Este é o único momento em todo o filme que vemos Olga feliz. A personagem escreve cartas para Preste, que estava preso no Brasil, falando sobre o nascimento da filha. Essas cenas são o prólogo para a crueldade que se inicia quando Anita ao desmamar é tomada à força de Olga. O filme termina com a leitura da última carta de Olga destinada à Prestes e Anita, antes da revolucionária ser morta na câmara de gás em um campo de concentração.
CRITICA DO ALUNO MATEHUS CRISTIANO T905 CPII/USCII: É interessante observarmos na história de Olga como as manifestações populares têm capacidade para mudar e romper com o governo capitalista. Afinal, foi graças a voz socialista da época que Olga protestou durante toda sua vida, e assim conseguiu ficar com a filha Anita durante algum tempo. A história de Olga retratada no filme nos dá a esperança de mudar nosso país, cheio de políticos corruptos, problemas sociais e falta de direitos básicos como: comida, água e habitação. Além disso, é interessante observar através do filme que o capitalismo não é tão bom quanto parece. Não que os comunistas sejam “bonzinhos”, afinal sabemos de vários atos reprováveis dos comunistas, como governos ditatoriais, perseguições, campos de concentração, e etc. Devemos lutar por nossos direitos e por nossas convicções, está é a mensagem de Olga Benário.
O MOVIMENTO MURALISTA
A INDEPENDÊNCIA DA AMERICA DO NORTE (4 de julho de 1776)
A independência dos EUA foi um dos frutos do Iluminismo. Dia 4 de julho, é o dia em que é comemorada a independência da América do Norte. Você sabe o por quê?
No século XVIII, a América do Norte estava sobre o poder da Inglaterra. O sul era colônia de exploração, e o norte era uma colônia de povoamento. A Inglaterra não se importava com os colonos americanos e não cobrava impostos. Foi aí, que a colônia de povoamento, em especial os colonos do norte começaram a se tornar concorrentes no comércio de manufaturas dos ingleses. Além disso, a Inglaterra havia lutado na Guerra dos Sete Anos (1756/1763) contra a França. Porém mesmo saindo vitoriosa, a Inglaterra mergulhou em uma grave crise econômica. Os ingleses necessitavam de dinheiro para sair da crise do pós-guerra. Um dos caminhos era utilizar os lucros da colônia, afinal, a Inglaterra era a metrópole, o que determinou uma cobrança severa de impostos como alternativa de contornar a situação econômica. Na primeira taxa enviada pela metrópole os colonos foram proibidos de avançar nos territórios indígenas. Os colonos se revoltaram, e esse acontecimento impulsionou a idéia de se tornar independente e cortar os laços com os ingleses definitivamente. Os ingleses impuseram a Lei do Açúcar, onde, os impostos sob o açúcar, vinho, café, seda e roupas, nos portos de Boston foram aumentados. Os colonos tentaram impedir, mas não adiantou. Em seguida foi decretada a Lei do Selo, que determinava a todos os jornais, contratos e correspondências que circulavam na América do Norte, o selo do governo inglês. Dessa vez os norte-americanos foram violentos. Eles queimaram a casa onde ficavam os selos e criaram o lema: “sem representação não pode haver tributação”. E deixaram claro que se recusavam a pagar impostos, dos quais não foram consultados. A perda da autonomia, somada aos ideais iluministas impulsionaram a Revolução Americana! A Inglaterra acabou revogando a Lei do Selo. Mas impôs outra sobre o vidro, chumbo, tintas, papel e chá. Essa lei se chamava “Atos Townshend”. A reação veio rápido, 150 colonos se disfarçaram de indígenas, e invadiram três navios de chá que estavam no porto de Boston. Os colonos jogaram todo o chá no mar. Esse episódio ficou conhecido como a “Festa do Chá de Boston”. O porto de Boston foi fechado até que os colonos pagassem o prejuízo que causaram com o derramamento de chá. A Inglaterra decretou que, os colonos envolvidos seriam julgados pelo tribunal inglês, mas a resposta aos ingleses veio de outra forma. Os colonos fizeram uma reunião para escrever um documento para o rei da Inglaterra, pontuando a importância da autonomia e da liberdade como alicerce de um direito natural, o que lhes garantia o direito de romper as relações com a Inglaterra quando quisessem. A Inglaterra respondeu aumentando o número de soldados na colônia. Os ingleses tentaram destruir um depósito de armas dos colonos e a guerra pela independência teve inicio. Em 4 de julho de 1776 foi declarada a independência da América do Norte! A primeira colônia a se tornar independente da América.
TEXTO ESCRITO PELA ALUNA ISABELLA ZURKIN. 8º ANO ESCOLA BEIT MENACHEM
9 de setembro de 2010
ATIVIDADE 9o. ANO CPII/USCII. A Segunda Guerra Mundial.
ATIVIDADE DE HISTÓRIA 9o. ANO CPII/USCII
ATIVIDADE DE HISTÓRIA 7o. ANO CPII/USCII
8 de setembro de 2010
RESPOSTAS DA ATIVIDADE T 701
RESPOSTAS DA ATIVIDADE T 707
RESPOSTAS DA ATIVIDADE T 709
RESPOSTAS DA ATIVIDADE T 702
RESPOSTAS DA ATIVIDADE T 706
RESPOSTAS DA ATIVIDADE T 712
22 de agosto de 2010
19 de agosto de 2010
DAS PÁGINAS PARA A REDE. REVISTA DE HISTÓRIA ON LINE!
DA TV EM PRETO E BRANCO PARA O HDTV
Impressionante como os meios de comunicação mudaram nos últimos 100 anos. O esporte nos fornece provas disso. Uma das maiores provas é como as pessoas viram ou ouviram as Copas do Mundo e as Olimpíadas. Por isso, veja abaixo a evolução dos meios de comunicação para transmissão.
Nós começaremos com o primeiro grande evento transmitido pela televisão, que foram os Jogos Olímpicos de Berlim em 1936. Apesar de já haver transmissão televisiva, eram raríssimas as televisões (em preto e branco, porque as TVs à cores não existiam ainda), até por causa do preço altíssimo na época. Já no Brasil, a televisão só chegou muito tempo depois, tanto que a primeira transmissão televisiva no Brasil ocorreu somente em 1948, quando um a partida de futebol foi transmitida.
Na Copa de 1950 no Brasil, o cenário havia mudado bastante em relação ao das Olimpíadas de Berlim, e muitas pessoas, do mundo afora já possuíam televisão. Porém, no Brasil, nem canal televisivo existia (o primeiro foi a TV TUPI, fundada em setembro de 1950, dois meses depois do fim da Copa) e a Copa do Mundo não foi transmitida pela TV para quem não comprou ingresso, a única opção foi escutar pelo rádio a Copa do Mundo.
A primeira Copa do Mundo transmitida pela TV foi a de 1954, mas apenas oito países europeus tiveram esse privilégio. Porém, na Copa de
A Copa de 1970 foi marcante para o Brasil em muitos aspectos, já que foi a primeira em que aconteceram transmissões ao vivo à cores, apesar dessa transmissão à cores ter sido para um público extremamente pequeno que fora convidado para assistir os jogos nas sedes da Embratel
Os anos se passaram e a TV à cores se estabeleceu no mercado. E para a Copa do Mundo da África do Sul em 2010 foi feita a primeira cobertura de uma Copa do Mundo em HD - que significa high definition, ou seja, transmissão de alta definição.
Impressionou-se ao ver a evolução até os dias de hoje? Se sim, então se prepara, pois as próximas Copas do Mundo provavelmente já terão tecnologia 3DTV, ou seja, as transmissões serão feitas em 3D. Incrível, não?!
Texto escrito por: Leonardo Haubrichs e Matheus Cristiano (CPII/ USCII - T905)