O
feudalismo foi um período histórico onde em função das invasões bárbaras e da
queda do Império Romano, ocorreu um processo de ruralização, onde em busca de
proteção os camponeses passaram a se refugiar nos feudos.
Os feudos
se caracterizavam por grandes propriedades de terras controladas pelo senhor
feudal, que como proprietário tinha o domínio político do feudo. O feudo era
autosssuficiente, possuindo governo e leis próprias, sendo a religião o único
ponto de interseção dentro de um mundo fragmentado.
Entre
as classes sociais de forma hierarquicamente distribuídas, a Igreja Católica
assumia o topo da pirâmide ficando responsável pela religião, educação e o
controle cultural e social da população, ao senhor feudal cabia o governo, aos
cavaleiros a segurança e aos camponeses a produção e o trabalho. Compunham a
nobreza: a Igreja, o senhor feudal e os cavaleiros.
Esta pirâmide coloca em importância ambos os membros da nobreza: o senhor feudal - rei, e a igreja. Ao longo da pirâmide é possível observar a dispersão das outras classes por ordem de hierarquia. |
A
lógica de produção nos feudos era servidão e a agricultura passou a ser a base
econômica. O senhor feudal permita aos camponeses plantarem e usarem suas
ferramentas, mas deveriam pagar o uso das terras e dos utensílios com o
trabalho e com parte da produção. Mesmo que o camponês permanecesse com o
domínio de sua liberdade, a lógica da servidão tinha como elo a fidelidade em
troca de proteção, ou seja, ao servo cabia a produção e ao senhor feudal a
garantia de proteção e segurança.
Entre
a nobreza havia uma relação de vassalagem onde o cavaleiro dedicava-se a
proteção do feudo em uma relação de fidelidade ao senhor feudal.
A
Idade Média caracterizou-se por um período de enclausuramento de ideias, onde o
domínio da Igreja e da religião católica passou a regular a sociedade.
A
Igreja Católica foi uma das instituições mais importantes e poderosas do
período feudal. Ela exercia grande poder na política e nas relações sociais, enquanto
fazia crescer seu patrimônio e seu poder econômico por meio de doações, esmolas
e isenção de impostos.
Os
mosteiros eram considerados centros da vida cultural da sociedade. Os monges
eram responsáveis pela proteção espiritual e pela escrita dos livros sagrados.
Como detentora do saber, a Igreja tinha grande responsabilidade na educação,
tanto nas escolas como em universidades.
A
Igreja influenciava o modo de pensar e de se comportar da sociedade. Os membros
do clero deveriam cumprir um regime de obediência e disciplina. Todos deveriam
seguir dogmas católicos. Aqueles que não seguiam eram chamados hereges e eram
condenados por heresia. Para acabar com os hereges foi criado durante a crise
do sistema feudal o Tribunal da Inquisição, que torturava e matava os infiéis.
Trabalho realizado pelo 1º Ano do
Colégio Internacional Signorelli
Grupo: Carolina Nunes, Milena L.,
Beatriz Blasquez, Victória Reis, Amanda F., Catherine, Vitória C., Luana M., Letícia
M.
RENASCIMENTO COMERCIAL E URBANO EM SLIDES:
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