A REPÚBLICA ROMANA
A
República romana começou em 509 a.C com tomada do poder pelos patrícios que
representavam a nobreza e tinham privilégios durante a Monarquia Etrusca(625-509
A.C), podendo vetar as decisões reais. O fortalecimento do Senado dominado
pelos patrícios contribuiu para a queda da monarquia e a instituição da
República Romana.
Plebeus,
em suas decisões. A justificativa para o domínio político exercido pelos patrícios
estava no fato dos patrícios serem donos de terra.
A
sociedade romana era hierarquizada e patriarcal, estando dividida conforme os
seguintes grupos sociais: os patrícios (minoria com domínio político e
econômico); os equestres (comerciantes); os plebeus (homens livres); os clientes
(servos); escravos (maior camada social).
Quanto
ao funcionamento da república o voto era censitário, sendo o governo dividido
de acordo com a seguinte estrutura:
·
Consulado
(poder executivo) composto por dois cônsules.
·
Senado
(poder legislativo) - os 100 senadores (patrícios) eram escolhidos pelos
cônsules;
·
Pretores
- poder judiciário
·
Censores
- responsáveis pela classificação da sociedade de acordo com a renda.
·
Assembléia
dos Cidadãos (composta por patrícios) - elaborava leis que eram promulgadas
pelo Senado.
Sendo
a maioria da população e isentos de direitos políticos, os plebeus iniciaram
uma luta de classes contra os patrícios, tendo como objetivo participação na
República Romana.
Durante
as guerras de conquistas, somente os patrícios eram privilegiados.
A
grande questão interna na época da República era a desigualdade de direitos
entre patrícios e plebeus, que provocou uma série de lutas sociais em Roma que
duraram cerca de dois séculos.
Obrigados
a servir no exército romano, muitos plebeus regressavam à sua terra natal
empobrecidos e, para sobreviver, eram forçados a vender quase tudo o que
possuíam, inclusive suas pequenas propriedades agrícolas. Estas acabavam por
formar grandes latifúndios nas mãos dos patrícios, e os plebeus, por sua vez,
emigravam para os subúrbios das grandes cidades, onde engrossavam a massa de
desocupados pobres e famintos.
O
enriquecimento dos patrícios, a proletarização dos plebeus e ascensão dos
generais levaram à deflagração de revoltas plebéias. As instituições políticas
de Roma foram obrigadas a acolher esses grupos sociais. Foi criado o Tribuno da
Plebe (471 A.C), uma Assembléia onde os plebeus poderiam discutir e propor
leis, e também vetar algumas leis dos patrícios. As leis e interesses dos
plebeus deveriam ser aprovados pelo Senado.
Além
do Tribuno da Plebe, também surgiram uma série de leis escritas, tais
como:
Lei
das Doze Tábuas – em 450 a.C., que constituiu um dos fundamentos do direito
romano.
Lei
Canuléia – em 445 a.C., que garantiu direitos civis iguais.
Lei
Licínia – em 366 a.C., que aboliu a escravidão por dívida.
Lei
Ogúlnia – em 300 a.C., permitiu o acesso dos plebeus aos colégios
sacerdotais.
Durante
os séculos VI e VII A.C, a república se expandiu da Itália central para Península
Itálica, incluindo o Norte da África, a Península Ibérica,Grécia e o que hoje é
conhecido como o sul da França.
As
Guerras Púnicas ocorridas entre Roma e Cartago entre os anos de 264 a.C a 146
a.C, tiveram como objetivo a expansão e domínio romano no Mar Mediterrâneo e
sob o norte da África para o controle do comércio marítimo. Foram três guerras,
sendo Roma vitoriosa, transformando-se na senhora do Mediterrâneo.
O
expansionismo militar Romano transformou Roma em grande império, fortalecendo o
poder dos generais e determinando a consequente crise da República e a retomada
da Monarquia.
Trabalho 1º Ano Colégio
Internacional Signorelli
Natasha
de Carvalho
Thamirys
Palhaes
Myllena
Andrade
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