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22 de junho de 2015

A República Romana. Trabalho 1o Ano do Colégio Internacional Signorelli



A REPÚBLICA ROMANA

A República romana começou em 509 a.C com tomada do poder pelos patrícios que representavam a nobreza e tinham privilégios durante a Monarquia Etrusca(625-509 A.C), podendo vetar as decisões reais. O fortalecimento do Senado dominado pelos patrícios contribuiu para a queda da monarquia e a instituição da República Romana.
Plebeus, em suas decisões. A justificativa para o domínio político exercido pelos patrícios estava no fato dos patrícios serem donos de terra.
A sociedade romana era hierarquizada e patriarcal, estando dividida conforme os seguintes grupos sociais: os patrícios (minoria com domínio político e econômico); os equestres (comerciantes); os plebeus (homens livres); os clientes (servos); escravos (maior camada social).
Quanto ao funcionamento da república o voto era censitário, sendo o governo dividido de acordo com a seguinte estrutura:
·         Consulado (poder executivo) composto por dois cônsules.
·         Senado (poder legislativo) - os 100 senadores (patrícios) eram escolhidos pelos cônsules;
·         Pretores - poder judiciário
·         Censores - responsáveis pela classificação da sociedade de acordo com a renda.
·         Assembléia dos Cidadãos (composta por patrícios) - elaborava leis que eram promulgadas pelo Senado.
Sendo a maioria da população e isentos de direitos políticos, os plebeus iniciaram uma luta de classes contra os patrícios, tendo como objetivo participação na República Romana.
Durante as guerras de conquistas, somente os patrícios eram privilegiados.
A grande questão interna na época da República era a desigualdade de direitos entre patrícios e plebeus, que provocou uma série de lutas sociais em Roma que duraram cerca de dois séculos.
Obrigados a servir no exército romano, muitos plebeus regressavam à sua terra natal empobrecidos e, para sobreviver, eram forçados a vender quase tudo o que possuíam, inclusive suas pequenas propriedades agrícolas. Estas acabavam por formar grandes latifúndios nas mãos dos patrícios, e os plebeus, por sua vez, emigravam para os subúrbios das grandes cidades, onde engrossavam a massa de desocupados pobres e famintos.
O enriquecimento dos patrícios, a proletarização dos plebeus e ascensão dos generais levaram à deflagração de revoltas plebéias. As instituições políticas de Roma foram obrigadas a acolher esses grupos sociais. Foi criado o Tribuno da Plebe (471 A.C), uma Assembléia onde os plebeus poderiam discutir e propor leis, e também vetar algumas leis dos patrícios. As leis e interesses dos plebeus deveriam ser aprovados pelo Senado.
Além do Tribuno da Plebe, também surgiram uma série de leis escritas, tais como:
Lei das Doze Tábuas – em 450 a.C., que constituiu um dos fundamentos do direito romano.
Lei Canuléia – em 445 a.C., que garantiu direitos civis iguais.
Lei Licínia – em 366 a.C., que aboliu a escravidão por dívida.
Lei Ogúlnia – em 300 a.C., permitiu o acesso dos plebeus aos colégios sacerdotais.
Durante os séculos VI e VII A.C, a república se expandiu da Itália central para Península Itálica, incluindo o Norte da África, a Península Ibérica,Grécia e o que hoje é conhecido como o sul da França.
As Guerras Púnicas ocorridas entre Roma e Cartago entre os anos de 264 a.C a 146 a.C, tiveram como objetivo a expansão e domínio romano no Mar Mediterrâneo e sob o norte da África para o controle do comércio marítimo. Foram três guerras, sendo Roma vitoriosa, transformando-se na senhora do Mediterrâneo.
O expansionismo militar Romano transformou Roma em grande império, fortalecendo o poder dos generais e determinando a consequente crise da República e a retomada da Monarquia.


Trabalho 1º Ano Colégio Internacional Signorelli 
Natasha de Carvalho
Thamirys Palhaes
Myllena Andrade

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