CIVILIZAÇÕES
ANTIGAS: HEBREUS, PERSAS E O EGITO ANTIGO
As
civilizações Antigas, surgidas na região conhecida como Crescente Fértil,
deixaram um legado cultural, arquitetônico e histórico de extrema importância
para as sociedades ocidentais e orientais. A seguir apresentaremos um breve olhar,
escrito pelos alunos do 1º Ano do Ensino Médio do Colégio Internacional
Signorelli sobre: os Persas, os Hebreus e o Egito Antigo.
Os
Hebreus são caracterizados pelo povo escolhido por Deus. A criação da primeira
religião monoteísta: o judaísmo ficou sendo a sua maior "marca". O
judaísmo agrega elementos culturais e religiosos como fundamento. Os hebreus
eram um povo de origem semita (os semitas compreendem dois importantes povos:
os hebreus e os árabes). O termo hebreu significa "gente do outro lado do rio”,
isto é, do rio Eufrates. Os hebreus foram um dos povos que mais influenciaram a
civilização atual. Sua religião o judaísmo influenciou tanto o cristianismo
quanto o islamismo.
O mapa apresenta as fases e limites do império hebreu após o êxodo do Egito. |
A imagem apresenta o alfabeto hebraico. Símbolos que caracterizam a escrita e língua do judaísmo ortodoxo. |
Os
Persas ou Aquêmidas se destacaram pela cultura voltada ao militarismo e à conquista
de outros povos para a construção de um grandioso império. No seu auge de seu
domínio, o império persa atingiu o vale do rio Indo, na Índia, chegando até o
Egito, incluindo parte do que conhecemos hoje como Oriente Médio, no atual
Iraque, antiga Mesopotamia A civilização persa foi uma das mais expressivas
civilizações da Antiguidade. A Pérsia situava-se a leste da Mesopotâmia, num
extenso planalto onde hoje corresponde ao Irã, localizado entre o golfo Pérsico
e o mar Cáspio. Ao contrário das regiões vizinhas, possuía poucas áreas
férteis. Esta civilização estabeleceu-se no território por volta de 550 a.C. O
rei Ciro realizou a dominação do Reino da Média e, assim, deu início à formação
de um bem-sucedido reinado que durou cerca de vinte e cinco anos dando inicio a
formação do grandioso império Persa. Nesse período, este talentoso imperador
também conquistou o reino da Lídia, a Fenícia, a Síria, a Palestina, as regiões
gregas da Ásia Menor e a Babilônia e o Egito.
Limites do Império Persa |
Alunos: Camila
Areias, Ester Mendes,Eduardo lima,Larissa Lopes,Ney T.
O EGITO ANTIGO
A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano
sob as margens do rio Nilo, de 3200 a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.c
(domínio romano).
Como
a região é formada pelo deserto do Saara, o rio Nilo ganhou extrema importância
para os egípcios, pois era utilizado como via de transporte (através de barcos)
de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para
beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a
agricultura. Os antigos viajantes descreviam o rio Nilo como uma dádiva,
atribuindo a ele a importância do surgimento e esplendor da civilização
egípcia.
A
economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada,
principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam
o comércio de mercadorias e o artesanato.
A
sociedade egípcia estava dividida em várias hierarquias sociais, sendo o faraó
era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Era o
faraó que governava o Egito de forma teocrática, criando leis e obras públicas.
Na base da pirâmide, estavam os camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os
escravos sustentavam toda a dinâmica econômica e social do Egito, ficando encarregados
dos trabalhos pesados e das obras públicas (canais de irrigação, pirâmides,
templos, diques).
A imagem apresenta a escrita egípcia: os hieróglifos e sua relação com o alfabeto, escrita inventada pelos fenícios. |
A
escrita egípcia também foi importante, pois permitiu a divulgação de ideias,
comunicação e controle de impostos. Existiam duas formas principais de escrita:
a escrita demótica (mais simplificada e usada para assuntos do cotidiano) e a
hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes
internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do
faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores.
A
religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Os egípcios acreditavam
na existência de vários deuses, que interferiam na vida das pessoas, e tinham
aspectos humanos com cara de animais - zoomorfismo. As oferendas e festas eram
realizadas em templos como forma de homenagear aos deuses, cujo objetivo era
agradá-los para que eles ajudassem o povo nas colheitas, nos momentos difíceis
da vida, e claro que os protegessem. Cada cidade possuía um deus protetor e
templos religiosos em sua homenagem regidos por sacerdotes – chefes religiosos.
Os
egípcios acreditavam na vida após a morte, e mumificavam os cadáveres dos
faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo para que
após a morte o faraó mantivesse as mesmas características físicas que tinha em
vida. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus
Osíris em seu tribunal de julgamento. A pirâmide era o túmulo do faraó, lá
abrigava seu sarcófago e seus pertences e bens mais valiosos a serem levados
com ele na jornada da vida após a morte.
A
civilização egípcia desenvolveu conhecimentos importantes na área da
matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os
procedimentos de mumificação proporcionaram importantes conhecimentos sobre o
funcionamento do corpo humano.
Em
relação a grandiosa arquitetura egípcia, podemos destacar a construção de
templos, palácios e pirâmides. Estas construções eram financiadas e
administradas pelo governo dos faraós. Grande parte delas foi erguida com
grandes blocos de pedra, utilizando mão-de-obra escrava. As pirâmides e a esfinge
de Gizé são as construções mais conhecidas do Egito Antigo.
Na imagem podem ser vistas a esfinge e pirâmides de Gizé. |
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