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CIÊNCIA E A CRIAÇÃO DO MUNDO: O BIG BANG
A imagem apresenta a explosão denominada Big Bang |
A teoria do Big Bang foi anunciada em
1948 pelo cientista russo naturalizado estadunidense, George Gamow e o padre e
astrônomo belga Georges Lemaître.
Segundo eles, o universo teria surgido
após uma grande explosão cósmica, por isso o nome Big Bang. Desta grande
explosão, uma mistura de partículas subatômicas (quarks, elétrons, neutrinos e
suas partículas) que se moviam em todos os sentidos próximas à velocidade da
luz. Os primeiros prótons e nêutrons se juntaram para formarem os núcleos de
átomos leves, como hidrogênio, hélio e lítio, que estão entre os principais
elementos químicos do universo.
O quadro para o modelo do Big Bang se
baseia na teoria da relatividade de Albert Einstein e hipóteses simplificadoras
(como homogeneidade e isotropia do espaço). As equações principais foram
formuladas por Alexander Friedmann. Em 1929 Edwin Hubble fez uma descoberta que
foi utilizada para demonstrar que todas as galáxias muito distantes e o
aglomerado de galáxias têm uma velocidade aparente diretamente para fora do
nosso ponto de vista: quanto mais distante, maior a velocidade aparente.
Se a distância entre os aglomerados de
galáxias está aumentando hoje, quer dizer que eles deveriam estar mais próximos
no passado. Esta ideia tem sido considerada e grandes aceleradores de
partículas têm sido construídos para experimentar tais condições de densidade e
temperatura extrema. O resultado desses aceleradores de partículas confirmaram
a teoria, mas eles têm capacidades limitadas.
A teoria do Big Bang não pode e não
fornece qualquer explicação para a condição inicial da expansão, mas sim
descreve a evolução geral do Universo desde aquele instante.
Fred Hoyle é creditado como o criador do
termo "Big Bang" durante uma transmissão de rádio de 1949. Hoyle mais
tarde ajudou consideravelmente no esforço de compreender a nucleossíntese
estelar, a via nuclear para a construção de alguns elementos mais pesados até
os mais leves. Após a descoberta da radiação cósmica de fundo em micro-ondas em
1964, e especialmente quando seu espectro (ou seja, a quantidade de radiação
medida em cada comprimento de onda) traçou uma curva de corpo negro, muitos
cientistas ficaram razoavelmente convencidos pelas evidências de que alguns dos
cenários propostos pela teoria do Big Bang deveriam ter ocorrido.
A importância da descoberta da radiação
cósmica de fundo é que ela representa um "fóssil", sendo a maior
evidência da existência do Big Bang. Ela é proveniente da separação da
interação entre a radiação e matéria (época chamada de recombinação).
Apesar de ser uma tendência da
cosmologia investigar num princípio, devemos considerar que o argumento sobre a
teoria do Big Bang é questinável até pelos cientistas.
Os críticos alegam que a Teoria do Big
Bang admite que o universo começou do nada, após a explosão. Os defensores da
teoria dizem que essa crítica não se justifica por dois motivos. O primeiro é
que o Big Bang não trata da criação do universo, mas sim de sua evolução.
Alguns críticos dizem que a formação de estrelas e galáxias viola a lei
da entropia, da qual os sistemas em mudança se tornam progressivamente
menos organizados. Além disso, são também consideradas outras teorias que
explicam o surgimento e a evolução do universo. O modelo do estado estacionário
pontua que o universo sempre teve e terá a mesma densidade. A teoria concilia
as aparentes provas de que o universo está em expansão.
O modelo ecpirótico coloca que o
universo é o resultado da colisão de dois mundos tridimensionais em uma quarta
dimensão que está oculta. A Teoria do Grande Salto propõe que nosso universo é
um de uma série de universos que primeiro se expandem e depois se contraem. O
ciclo se repete em intervalos de muitos bilhões de anos. Já a cosmologia de
plasma tenta definir o universo através de propriedades eletrodinâmicas.
De certo a teoria do Big Bang se
caracterizou como um marco histórico, na medida em que possibilitou ampliar o conhecimento
sobre o universo pontuando uma fronteira sólida entre ciência e religião.
Grupo:
Victor Martins
Gustavo Soares
Jairo Ferreira
Thiago Motta
Thiago Rebelo
O EVOLUCIONISMO: A TEORIA
DE DARWIN E ALGUMAS INTERPRETAÇÕES.
A teoria evolucionista é uma teoria
científica que explica o surgimento do homem no planeta e sua evolução,
entendendo a evolução como uma transformação nos aspectos físicos, nos hábitos
cotidianos e nas relações sociais. Contrária a visão religiosa, a teoria
evolucionista revolucionou a ciência atribuindo novas possibilidades de conhecimento
sobre como o mundo ampliando nossa compreensão do mundo para além da religião.
Charles Darwin se destacou na ciência
após a publicação do livro. “A origem das espécies” 1871, que causou grande
alvoroço ao ser publicado. Segundo Darwin, o evolucionismo se dá através da
evolução de espécies, onde evoluímos através da necessidade de adaptação para a
sobrevivência no habitat. Com viagens ao redor do mundo e com fósseis
encontrados, Darwin concluiu que os homens não eram uma criação divina como
dizia a teoria criacionista, mas que haviam surgido a partir da evolução dos
primatas.
O evolucionismo reforçava a teoria do
Big Bang de George Henri Lemaitre, que acreditava que o surgimento do mundo
aconteceu a partir de uma grande “explosão” cósmica, e com a fusão de prótons, nêutrons
e átomos, organismos e células foram sendo criados e sobrevivendo e
desenvolvendo capacidades de adaptar ao meio.
A teoria evolucionista inspirou
diversos cientistas, como Lamarck, que acreditava que as mudanças físicas
ocorridas no corpo dos seres vivos, estaria associada não só a evolução, mas a
necessidade de sobrevivência, ou seja, as partes mais utilizadas e necessárias
do corpo evoluíam e as que não eram tão necessárias e menos utilizadas se
atrofiavam. Um exemplo descrito por Lamarck era a mudança do tamanho do pescoço
das girafas, segundo ele o pescoço das girafas tendiam a aumentar de geração em
geração pelo esforço que as mesmas faziam. Ele propôs também que essas mudanças
seriam hereditárias.
O evolucionismo foi interpretado de múltiplas
formas em diferentes áreas da ciência, chegando inclusive a ser conhecida como
darwinismo social. Esta interpretação partia do pressuposto de que as
diferenças raciais justificavam as diferenças culturais e a dominação de uma
sociedade sobre a outra, ou melhor, de uma raça sobre a outra.
Mas essa já é outra história...
Grupo:
Beatriz Blasquez
Emanuel Rodrigues
Igor Ferrari
Gustavo Ramos
Raphaela Leite
A
PRÉ-HISTÓRIA
A pré-história é o período que estuda a
evolução humana, ou seja, correspondendo ao momento histórico que antecede a
invenção da escrita – marco para o estudo da História Antiga, incluindo o
período paleolítico e neolítico.
O termo pré-história é muito questionado
pelos historiadores e recentemente está tendendo ao desuso, pois esta
denominação parte do pressuposto que os anos que antecederam a pré-história não
seriam história. Esta ideia de uma pré-história vinculasse a interpretação de
que a a História é uma ciência voltada para o estudo do passado do homem,
estando responsável pelo estudo dos períodos anteriores a arqueologia.
Debates a parte, a pré-história se
responsabiliza pelo estudo da evolução humana, afastando-se da teria do
criacionismo - teoria religiosa que explica a criação do mundo e da humanidade
a partir de Adão e Eva, encontrada no livro Genesis na Bíblia; utilizando a
ciência através da teoria do evolucionismo, que explica a evolução humana a
partir da seleção natural ( teoria de Charles Darwin), onde somente as espécies
mais fortes e adaptadas ao meio sobrevivem as transformações do meio ambiente.
Neste período paleolítico, o homem
conseguiu dar grandes passos rumo ao desenvolvimento e à sobrevivência de forma
mais segura. O domínio do fogo foi o maior exemplo disto. Com o fogo, o ser
humano pôde espantar os animais, cozinhar a carne e outros alimentos, iluminar
sua habitação além de conseguir calor nos momentos de frio intenso. A vida em
pequenos grupos, o nomadismo e a caça são características principais deste
momento.
Já no período neolítico, dois grandes
avanços foram modificaram as relações de sobrevivência humana através do
desenvolvimento da agricultura e a domesticação dos animais. Cultivando a terra
e criando animais, o homem conseguiu diminuir sua dependência com relação a
natureza. Com esses avanços, ocorreu a sedentarização, pois a habitação fixa
tornou-se uma necessidade.
Durante o período neolítico ocorreu a
divisão do trabalho por sexo dentro das comunidades que estavam crescendo.
Enquanto o homem ficou responsável pela proteção e sustento das famílias, a
mulher ficou encarregada de criar os filhos e cuidar da habitação.
Caracteriza-se por Revolução Neolítica a
época em que o homem atingiu um importante grau de desenvolvimento e
estabilidade, através da sedentarização, da criação de animais e da agricultura
em pleno desenvolvimento, onde as comunidades puderam trilhar novos caminhos.
Outro avanço importante foi o surgimento
da metalurgia, que permitiu o desenvolvimento de objetos de metais, tais como,
lanças, ferramentas e machados mais sofisticados que os do período paleolítico
denominado como Pedra Lascada.
A sedentarização do homem através da agricultura e da criação de animais possibilitou o surgimento das primeiras aldeias e cidades. |
Com armas de metais, os homens puderam
caçar melhor e produzir ferramentas para melhorar a autossuficiência econômica,
produzindo com mais qualidade e rapidez. A produção de excedentes agrícolas e
sua armazenagem garantiram o alimento necessário para os momentos de seca ou
inundações. Com mais alimentos, as comunidades foram crescendo e logo surgiu a
necessidade de trocas com outras comunidades. Foi nesta época que ocorreu um
intenso intercâmbio entre vilas e pequenas cidades. A divisão de trabalho,
dentro destas comunidades, aumentou ainda mais, dando origem ao trabalhador
especializado e as hierarquias sociais culminando no aparecimento das grandes
civilizações do Oriente.
Grupo:
Laryssa dos Santos Freire
Amanda de M. Ferreira pessoa
Letícia Queiroz Fernandes
Vitória Reis dos Santos Silva
Anna Karolina dos Santos Abreu
VÍDEO SOBRE A VIDA NA PRÉ-HISTÓRIA:
VÍDEO SOBRE A VIDA NA PRÉ-HISTÓRIA:
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