O conquistador Hernan Cortez desembarcou no México em 1513 sabendo da existência dos mexicas, de suas riquezas e da grandiosa metrópole comandada por Montezuma, o que levou conquistador a tirar vantagem do ódio entre as diferentes tribos totonacas, tlaxcalanos que haviam sido dominadas pelos astecas para servirem como escravos ou de sacrifico aos deuses, Desta maneira Cortez criou uma estratégia de guerra. Estando os espanhóis em menor número, o conquistador conseguiu aliados para a colonização da América Central utilizando os próprios indígenas, somando-se a está estratégia, os espanhóis contaram também com a superioridade bélica, ou seja, armas de fogo.
Para os espanhóis, conquistar significava colonizar, assim como, assaltar, saquear, ocupar e explorar as terras e riquezas. Em termos práticos procuravam uma riqueza de fácil maleabilidade como: ouro e metais preciosos e escravos, pois poderiam carregar para os navios.
Cortez planejou uma visita a Montezuma I com o objetivo de conquistar o reino, saquear as riquezas e transformar a América Central em domínio espanhol.
A dominação mexica sobre outros povos exigia pesados tributos e constante utilização de vítimas para os sacrifícios cerimoniais aos deuses, Cortez então entraria como o libertador destas tribos subjugadas formando uma aliança com estes povos facilitando seu acesso a Montezuma.
Diante da supertição e previsão dos astecas de um tempo cíclico, Montezuma recebeu Cortez acreditando que este seria um antigo tolteca de Quetzacoál que voltaria para restabelecer seus domínios sob Teochtitlán, recebendo o conquistador de maneira amistosa.
Capturando Montezuma, Cortez iniciou um golpe devestador a civilização asteca, procurando dominar o território preservando a estrutura fiscal e administrativa que encontrara, mantendo Montezuma como marionete, substituindo sua autoridade pelo dos espanhóis. Em 1521 a metrópole de Teochtitlán encontrava-se em ruínas, sob o triunfo de doenças e da vitória espanhola. A varíola trazida por um escravo negro nos navios gerou uma epidemia responsável por devastar uma civilização inteira.
Após a Conquista da América Central, o foco dos espanhõis passou a ser as civilizações andinas, ou seja, o império inca.
A conquista dos Incas ocorreu em 1523 Pizarro chegara ao Panamá.
O império com que Pizarro se defrontou era mais organizado do que os dos astecas. A sociedade organizava-se a partir de clãs e aldeias na região de Quito, submetidas ao controle central de Cuzco. Estes diferentes espaços se entrelaçavam por guarnições que mantinham uma rede de comunicações e um sistema rígido de controle.
A sociedade era dividida em castas sob o domínio do rei.
Pizarro usou o mesmo método de Cortez no México, procurando conquistar a simpatia do imperador inca Atahualpa.
Em 1532 os espanhóis atacaram Atahualpa em seu palácio de Cajamara transferindo a administração inca para o domino espanhol, que levaram do tesouro real 1,5 milhões de pesos em ouro e prata. Diante da ambição européia, o rei foi assassinado e em função da distancia de Cuzco, os espanhóis fundaram uma nova capital em 1535: Lima, que se localizava junto a costa facilitando o acesso espanhol.
Muitos índigenas em um esforço desesperado apelaram para a resistência guerreando contra os espanhóis, afim de reatar seus domínios e expulsa-los de suas terras, porém o poderia bélico espanhol sobrepunha as armas indígenas aumentando a repressão e abafando tais movimentos.
Com tantas guerras, mesmo com a resistência indígenas estes grandes impérios sucumbiram ao domínio espanhol.
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