Na França, em algum lugar,
Nascia Azur e Asmar:
Azur ,filho de um grande nobre;
Asmar, filho de uma mulher pobre;
Mas Azur cuidado por sua babá
De Janine, adquiriu seu costume e falar
E na Fábula dos Dijins passou a acreditar.
Azur e Asmar começaram a brigar,
Por querer as mesmas coisas
E o pai de Azur, mandou-o estudar em outro lugar
Dispensando Janine e Asmar,
Que não tinham lugar para ficar;
Janine já frustrada ficou magoada
Por Azur ir embora sem dizer nada,
Mas ela não sabia,
Que ele fora proibido,
E triste tinha ficado.
Depois de anos, Azur um jovem forte
Viajou em alto mar, para encontrar
A Fada dos Dijins e com ela se casar
Porém, sua caravela naufragou
E pelas águas foi levado
A uma terra triste e estranha
Ao chegar à terra desconhecida
A terra de sua babá
Onde o gato preto e olhos azuis traziam azar
E Azur, cego decidiu ficar
Foi quando encontrou Caproux
Um homem etnocêntrico e totalmente racista
Tinha também olhos azuis
Caproux tornou-se guia de Azur
Que ao chegar na cidade ouviu uma doce voz
Tranquila e calma, a voz de sua ex-babá
E em sua porta, começou a bater e gritar
Janine lembrou-se de Azur
E o convidou para em sua casa ficar
Os tempos mudaram:
Janine agora uma comerciante grande e forte
E Azur sujo e probre
Mas Janine, como sua mãe,
Banhou, vestiu e o alimentou
Asmar chegou,
E se recusou falar com Azur
E disse que iria se casar com a Fada dos Dijins
Azur também queria ir
E Janine aconselhou-o a falar com os grandes sábios:
O sábio Xaodoha e a Princesa Sossaba
Depois de aconselhar-se com o sábio Xaodoha
E de receber ajuda da pequena e grande princesa
Foi com seu irmão em busca da grande Fada
Depois de passar por vários desafios
Houve uma discussão
Quem se casaria com a Fada dos Dijins?
Chamou a mãe, o sábio, à princesa
E até Caproux, que se ofereceu a casar-se com a Fada
Mas nada adiantou
E a Fada dos Dijins chamou sua prima
Que se apaixonou por Asmar;
Azur casou-se com a Fada dos Dijins;
Caproux casou-se com Janine
E todos ficaram felizes
Mostra-se que independente
Das diferenças culturais ,religiosas e raciais
Devemos respeitar , aceitar
E saber lidar com o diferente
“Pois o diferente é normal”
POESIA: Victor Vieira Nunes (T712)
DESENHOS: Aline Lemos (T701)
2 comentários:
Desenhos feitos por Aline (T:701)
eu adorei te amo
Postar um comentário