A Guerra de Canudos
Imagem de Antonio Conselheiro e os sertanejos de Canudos |
Em 13 de março de 1830, nasceu Antônio Vicente Mendes Maciel no sertão do Ceará em Vila do Campo maior.
Na sua juventude, Conselheiro aprendeu a ler e escrever. A vida difícil do sertão o levou a conviver com inúmeras cenas de injustiça contra os sertanejos, que além de viverem em extrema situação de pobreza, sofriam com o coronelismo e a corrupção política.
Quando adulto, abandonou o Ceará e começou a sua vida de pregador religioso, indo de cidade em cidade ajudando os mais pobres e ganhando seguidores.
Resolveu mudar para o sertão baiano e junto com seus seguidores,em 1893, fundou as margens do rio Vaza Barris no município de Canudos, uma comunidade denominada de Arraial de Canudos.
Conselheiro e seus seguidores viviam conforme a bíblia, defendiam o retorno da monarquia e o não pagamento dos impostos. Além disso, o objetivo central era transformar Canudos em uma comunidade independente, posição que determinou que a República passasse a olhar a iniciativa de Conselheiro como algo perigoso, tendo em vista que o número de seguidores aumentava.
Entre os anos de 1896 e 1897, com o auxílio de tropas locais, o governo federal organizou um ataque militar contra a comunidade.Euclides da Cunha, jornalista e autor dos “Sertões” – uma obra clássica da literatura nacional, ficou encarregado de registrar a guerra. Em uma frase célebre, o jornalista pontuava: “O sertão vai virar mar”, referindo-se a iniciativa da república em retirar do mapa a comunidade de Canudos, tendo em vista a atenção que a revolta estava tomando.
Os sertanejos defendiam a comunidade e a guerra se prolongava, foi então que como tática, o exército brasileiro passou a isolar a área, cortando o fornecimento de água.
Em 22 de setembro de 1897 durante uma batalha Antônio conselheiro foi morto.
Canudos caiu sob um exército raivoso e canhões que apontavam para cinco moradores, entre eles uma criança, uma mulher e um velho.
Guerra do Contestado
Essa revolta aconteceu em uma área localizada entre Santa Catarina e Paraná, entre outubro de 1912 e agosto de 1916.
Com o apoio de políticos locais uma empresa norte-americana decidiu construir uma ferrovia que atravessaria Santa Catarina até o Rio Grande do Sul. Este empreendimento resultaria na expulsão de camponeses que residiam ao longo da ferrovia.
Esses fatores provocaram uma grande revolta. Nesse momento surgiu o monge José Maria que com suas pregações religiosas reuniu milhares de camponeses que perderam suas casas para lutar contra a construção da ferrovia.
Com receio da forte influencia exercida por José Maria e de seus fiéis, os coronéis,e os governos federal e estadual acusaram-no de inimigo da república que pretendia destruir o governo e a harmonia da região.
Policiais e soldados começaram a perseguir o líder religioso e seus seguidores, que revidaram armados com instrumentos de trabalho que utilizavam no campo.
Apesar da resistência dos revoltosos, a guerra chegou ao fim quando o último líder dos rebeldes foi preso.
Texto escrito pelos alunos do 9º Ano do Colégio Internacional Signorelli.
Grupo: Anna Carolina Marinho, Camila Alejandra, Catherina, João Victor, Pedro Campos e Valkíria Lopes.
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